Investigações

Primeiras investigações a serem solicitadas

radiografia da coluna lombar em posição ortostática

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Radiografias simples anteroposteriores e laterais ortostáticas constituem uma investigação rápida e simples que pode fornecer informações valiosas; no entanto, elas não são recomendadas rotineiramente para dorsalgia inespecífica.[65][66] Radiografias simples são recomendadas em casos de trauma significativo recente, osteoporose ou idade acima de 70 anos.[66] Para todas as outras ocorrências de lombalgia, como malignidade da coluna vertebral, infecção, fratura, síndrome da cauda equina, espondilite anquilosante ou outro distúrbio inflamatório, a modalidade preferida é a ressonância nuclear magnética (RNM) lombar.[65][66]

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osteoporose, fraturas ou metástases vertebrais; alterações degenerativas (osteófitos, estenose do espaço discal, estenose foraminal, esclerose da placa terminal, calcificação de ligamentos) podem ser observadas

RNM da coluna vertebral

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Exames de ressonância nuclear magnética (RNM) fornecem uma excelente avaliação da patologia discal, da compressão da raiz nervosa, da compressão do canal decorrente de ligamentos amarelos hipertrofiados e das facetas articulares.[64]

A correlação das alterações observadas em diferentes sequências de RNM com os achados histopatológicos é conhecida como classificação de Modic: tipo 1 - a diminuição da intensidade de sinal em imagens ponderadas em T1 e o aumento da intensidade de sinal em imagens ponderadas em T2 na RNM indicam alterações inflamatórias agudas ou subagudas; tipo 2 - o aumento da intensidade de sinal em imagens ponderadas em T1 e sinal isointenso ou ligeiramente aumentado em imagens ponderadas em T2 indicam trauma repetitivo crônico; tipo 3 - a diminuição da atividade de sinal nas imagens ponderadas em T1 e T2 corresponde a degeneração avançada com osteosclerose reativa.[75]

Esses achados sempre devem ser interpretados com cautela, pois mesmo na presença de achados degenerativos, a RNM da coluna vertebral por si só não é um indicador absoluto dos sintomas do paciente.[70][72][73][74][93]

Lesões na zona de alta intensidade (HIZ) são alterações de sinal hiperintensas em imagens ponderadas em T2, localizadas no interior do anel posterior do disco e visíveis nas imagens axiais e sagitais. Lesões na HIZ estão variavelmente presentes em discos degenerativos dolorosos. As lesões refletem entidades tão diversas quanto rupturas anulares, hérnias do núcleo pulposo ou mesmo alteração mixoide degenerativa focal no interior do anel externo.[86][87][88] Essa heterogeneidade provavelmente explica porque foi mostrado que lesões na HIZ são inconsistentes como marcadores sensíveis para dor discogênica.[90][89][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ressonância nuclear magnética (RNM) da coluna ponderada em T2: imagem sagital (à esquerda) mostrando 2 níveis de desidratação discal em L4-5 e L5S1 com uma moderada redução na altura do disco; imagens axiais (à direita) mostrando canal constitucionalmente estreito em L4-5 com moderado prolapso do disco e um grande prolapso do disco no nível L5S1 com compressão da raiz S1 à esquerdaDo acervo do Dr. N. Quiraishi [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@570c06ef[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ressonância nuclear magnética (RNM) da coluna ponderada em T2: imagem sagital (à esquerda) mostrando discos degenerados; imagem axial (à direita) mostrando estenose do forame em L5S1 do lado esquerdoDo acervo do Dr. N. Quiraishi [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@675c3097[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ressonância nuclear magnética (RNM) da coluna ponderada em T2: imagem sagital (à esquerda) mostrando 2 níveis de desidratação discal em L4-5 e L5S1 com uma moderada redução na altura do disco; imagens axiais (à direita) mostrando canal constitucionalmente estreito em L4-5 com moderado prolapso do disco e um grande prolapso do disco no nível L5S1 com compressão da raiz S1 à esquerdaDo acervo do Dr. N. Quiraishi [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@1845cb2d[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ressonância nuclear magnética (RNM) da coluna: degeneração do disco L4-5 com protuberância discal e disco L5S1 com uma zona de alta intensidadeDo acervo do Dr. N. Quiraishi [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@3cf854f5

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sinais de degeneração (sinal diminuído em imagens ponderadas em T2 [doença degenerativa discal – disco negro]), avaliação da altura do disco, presença ou ausência de rupturas anulares, alterações na placa terminal

Investigações a serem consideradas

tomografia computadorizada (TC) da coluna vertebral

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Indicada se a RNM for contraindicada, em casos pós-operatórios para avaliar o posicionamento do implante ou fusão cirúrgica e em conjunto com uma mielografia ou discografia.[64]

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artrite e tropismo das facetas, avaliação das dimensões do canal

radiografias de flexão/extensão da coluna vertebral

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Podem ser obtidas para ajudar no diagnóstico caso haja suspeita de espondilolistese. Úteis para classificar a instabilidade (estágio 2 da classificação de Kirkaldy-Willis) para avaliar qualquer movimento anormal com flexão e extensão.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Espondilolistese: imagens de flexão/extensãoDo acervo do Dr. N. Quiraishi [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@49438ed1

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movimento anormal (instabilidade do segmento móvel lombar)

tomografia computadorizada por emissão de fóton único

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Marcador de patologias que causam aumento local de fluxo sanguíneo, como inflamação (por exemplo, discite), alterações reativas decorrentes da proximidade de um tumor ou alterações degenerativas (por exemplo, inflamação da faceta articular).

Útil quando outras modalidades de imagem são negativas, mas ainda há suspeita de patologia (não necessariamente discogênica). Essa investigação permite a identificação de uma patologia subjacente, mas não é específica. No entanto, ela apresenta resultado falso-negativo no mieloma múltiplo.

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pode ocorrer aumento da captação do traçador

mielografia por tomografia computadorizada (TC)

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Permite uma melhor avaliação dos segmentos estenóticos do canal vertebral e do forame da raiz nervosa.[64] Embora os exames de TC tradicionais sejam realizados na posição supina, a mielografia pode ser realizada com o paciente em posição ereta. É uma investigação invasiva e envolve a injeção de um material de contraste no interior do espaço epidural. Não é comumente realizada, apesar de ser um adjuvante útil para TCs.

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canal central, recesso lateral ou comprometimento do forame

discografia

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É uma modalidade de exame de imagem útil para avaliar a patologia anular e determinar se a dor é concordante e se o disco é ou não a origem da dor. A principal limitação do procedimento é sua dependência de respostas subjetivas à dor por parte do paciente. Os candidatos adequados para discografia são os pacientes com dor lombar crônica (>3 meses), aqueles cujos sintomas não tiverem apresentado melhora com tratamento conservador ou por outros procedimentos minimamente invasivos (injeções em facetas articulares, bloqueio de raiz nervosa, injeções sacroilíacas) e os pacientes candidatos a um possível tratamento intervencionista que vise a reduzir a dor discogênica.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Discografia: um paciente se apresenta com dorsalgia e dor na perna direita que não responderam a uma tentativa com tratamento conservador. A ressonância nuclear magnética (RNM; imagem sagital ponderada em T2, à esquerda) mostra degeneração em múltiplos discos com perda da hidratação normal, sinal reduzido e perda da transição núcleo-anel, com uma altura discal normal. Uma discografia em 3 níveis em L3-4, L4-5 e L5S1 (no centro, radiografia anteroposterior; à direita, radiografia lateral) revela injeção de baixa pressão com rupturas anulares degenerativas em todos os 3 níveis, com dor concordante 5/5 em L5S1; 3/5 em L4-5; e 0/5 em L3-4Do acervo do Dr. N. Quiraishi [Citation ends].com.bmj.content.model.Caption@75b3bd6c

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reprodução da dor (dor concordante) pelo aumento da pressão intradiscal por meio da injeção de material de contraste no disco afetado

RNM com gadolínio (contraste)

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Alternativa à discografia em pacientes com doença discal degenerativa sintomática que têm contraindicações para a discografia. Fornece a diferenciação da presença de tecido de cicatrização que se forma no interior de uma ruptura anular de espessura total em processo de cura.

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captação das estruturas cicatrizantes edematosas em imagens ponderadas em T1

Novos exames

teste genético

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Os exames estão atualmente sendo desenvolvidos e não estão disponíveis para uso clínico de rotina.

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genes que codificam os colágenos I (COL9A2), o colágeno IX (COL9A3), o colágeno XI (COL11A2), a interleucina 1 (IL-1), a interleucina 6 (IL-6), o aggrecan (AGC1), o receptor de vitamina D (VDR), metaloproteinases (MMP-3) e proteína da camada intermediária da cartilagem (CILP)

exames de imagem funcionais da coluna vertebral

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Os exames estão atualmente sendo desenvolvidos e não estão disponíveis para uso clínico de rotina.

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incluem espectroscopia por ressonância magnética; RNM com mapeamento do tempo de relaxamento em T2; mapeamento de T1 rho; RNM dinâmica; e estudo de difusão

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