História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
vírus da imunodeficiência humana (HIV)-positivo
Presença de HIV confirmada ou de fatores de risco de HIV.
Outros fatores diagnósticos
comuns
candidíase orofaríngea
A candidíase é um preditor independente da pneumonia por Pneumocystis.[11]
pneumonia bacteriana recorrente
Uma história de pneumonias bacterianas recorrentes é um fator associado de risco de pneumonia por Pneumocystis.
perda de peso
Uma história de perda de peso é um fator associado de risco de pneumonia por Pneumocystis.
duração prolongada dos sintomas (pacientes HIV-positivos)
A duração dos sintomas costuma ser mais longa para pacientes HIV-positivos.
início rápido dos sintomas (pacientes HIV-negativos)
Pacientes HIV-negativos têm uma evolução clínica mais rápida e mais intensa.[43]
febre
Em pacientes HIV-positivos, há, geralmente, um início insidioso de sintomas com febre presente por mais de 2 semanas.
tosse seca
Geralmente não produtiva. Escarro purulento sugere outra etiologia de pneumonia.
dispneia
Em pacientes HIV-positivos, há, geralmente, um início insidioso dos sintomas.
fadiga
Em pacientes HIV-positivos, há, geralmente, um início insidioso dos sintomas.
exame normal do tórax
O paciente geralmente não apresenta alterações dignas de nota ao exame do tórax; estertores podem, ocasionalmente, estar presentes.
taquicardia
Sinal inespecífico.
taquipneia ou dificuldade respiratória
Sinal inespecífico.
Incomuns
cianose
As crianças podem apresentar este sintoma como a primeira manifestação da doença.
manifestações extrapulmonares
Raramente a infecção causa manifestações extrapulmonares naqueles com HIV avançado; contudo, nos pacientes com síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS) avançada ou HIV-positivos que não estejam fazendo uso da profilaxia, pode haver infecção sistêmica com sintomas visuais, comprometimento cognitivo devido a envolvimento do sistema nervoso central e sintomas gastrointestinais, como diarreia.
dor torácica pleurítica
Pode ser sinal de pneumotórax, mas é incomum na pneumonia por Pneumocystis sem pneumotórax.
murmúrio vesicular unilateral diminuído
A diminuição dos murmúrios vesiculares unilateralmente pode ser sinal de pneumotórax.
Fatores de risco
Fortes
contagem de células CD4 abaixo de 200 células/microlitro
A contagem de células CD4 normal em um homem sem infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV) será aproximadamente de 400 a 1200 células/microlitro. Pacientes HIV-positivos com uma celularidade CD4 <200 células/microlitro têm um risco aproximadamente 5 vezes mais elevado de evoluir para pneumonia por Pneumocystis que pacientes com celularidade CD4 >200 células/microlitro; o risco aumenta à medida que a celularidade CD4 cai abaixo deste ponto.[11][12]
pacientes imunocomprometidos
Pacientes HIV-negativos que têm defeitos imunológicos do linfócito T são suscetíveis.
Outros grupos de risco incluem pacientes com neoplasias hematológicas, receptores de transplante de órgãos sólidos ou células-tronco, pacientes com determinadas imunodeficiências primárias (por exemplo, imunodeficiência combinada grave) ou pacientes em tratamento com imunossupressor crônico, como antagonistas do fator de necrose tumoral alfa.[31][38][39][40][41][42][43][44]
corticoterapia crônica
O uso crônico de corticosteroides para condições como artrite reumatoide ou outras condições autoimunes ou inflamatórias é um fator de risco importante para o desenvolvimento de infecções oportunistas, especialmente a pneumonia por Pneumocystis (PPC).
Em um estudo de pacientes HIV-negativos que se apresentaram com PPC, 90.5% haviam recebido uma dose diária de corticosteroides de pelo menos 16 mg a 20 mg de prednisona (prednisolona) por mais de 1 mês.[25]
Em uma série de pacientes com granulomatose com poliangiite tratados com glicocorticoides e agentes imunossupressores diariamente, cerca de 6% desenvolveram PPC.[45]
pneumonia por Pneumocystis anterior
Uma história de pneumonia por Pneumocystis prévia é um forte fator de risco para episódios repetidos.
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