Complicações
A retirada repentina de agentes serotoninérgicos com meia-vida mais curta (por exemplo, a paroxetina ou a venlafaxina) pode causar sintomas de agudos de abstinência (por exemplo, tontura, irritabilidade, náuseas e ansiedade causada por efeito rebote).
Recomenda-se que o paciente retome o tratamento com o agente inibidor seletivo de recaptação de serotonina e cumpra um esquema lento e gradual de redução, sob supervisão médica rigorosa.
O transtorno relacionado ao uso de substâncias pode se desenvolver como uma forma de controlar a ansiedade geral e sintomas desconfortáveis de pânico.
Várias substâncias também podem mimetizar sensações relacionadas com pânico, em especial em momentos de abstinência aguda, complicando desta forma o tratamento.
O uso e a dependência da nicotina é desproporcionalmente alto entre pacientes com transtorno de pânico.[6]
Pode-se indicar o encaminhamento a programas de tratamento para o uso de substâncias.
Conversar sobre as preocupações e a resistência, utilizando técnicas motivacionais.
Pode-se consultar um profissional da saúde mental local para obter orientações adicionais ou opções de encaminhamento. Os pacientes podem beneficiar-se de materiais educativos via Internet disponibilizados pela Anxiety and Depression Association of America. Anxiety and Depression Association of America Opens in new window
A disfunção sexual pode ocorrer durante o tratamento com inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) e inibidores da recaptação da serotonina-noradrenalina (IRSNs) e há alguma evidência de que ela pode persistir após a descontinuação do tratamento em alguns pacientes.[163] Os sintomas incluem dormência genital, diminuição do desejo sexual, disfunção erétil, secura vaginal, incapacidade de excitação ou de orgasmo e ejaculação precoce. A prevalência e a incidência não são claras, assim como a causa e os possíveis mecanismos da disfunção sexual pós-ISRS.[164]
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