Caso clínico

Caso clínico #1

Uma mulher de 37 anos apresenta história de 12 anos de cefaleias episódicas. Os episódios manifestam-se 4 vezes por semana, normalmente começando ao final de um dia de trabalho. A dor é generalizada e descrita como semelhante a uma faixa apertada ao redor da cabeça. As cefaleias são incômodas, mas não incapacitantes, e ela nega náuseas ou vômitos. Ela apresenta ligeira sensibilidade a barulho, mas não tem fotofobia. A dor durante os ataques geralmente responde a ibuprofeno. Exame revela sensibilidade no couro cabeludo e em ambos os músculos trapézios.

Caso clínico #2

Um homem de 56 anos apresenta história de 25 anos de cefaleia constante. O início foi insidioso e ele afirma que só não tem cefaleia quando dorme. Segundo ele, a cefaleia é generalizada e o pescoço e os ombros estão sempre "duros". Ele nega apresentar quaisquer sintomas autonômicos associados, incluindo lacrimejamento, congestão nasal, sensibilidade a luz e som, náuseas ou vômitos.

Outras apresentações

Os pacientes também podem queixar-se de tipos de cefaleias diferentes, como enxaquecas e cefaleias tensionais. As cefaleias tensionais podem ser outra manifestação da enxaqueca na qual a dor é relatada na nuca. Por exemplo, um paciente pode ter uma enxaqueca que começa com cefaleia tensional e depois se torna unilateral, pulsátil e associada a náusea e fotofobia. Por outro lado, uma enxaqueca pode evoluir para uma cefaleia tensional com dor do tipo pressão suboccipital e dor de compressão bitemporal. Muitos consideram que as cefaleias tensionais em pessoas com enxaqueca geralmente representam enxaquecas leves.

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