Prognóstico
A perspectiva para indivíduos com lesão crônica da medula espinhal (LME) está diretamente ligada à gravidade da lesão neurológica e ao comprometimento associado. Se o déficit neurológico for progressivo, poderá ser necessária intervenção cirúrgica para obtenção do controle de danos. Isso pode melhorar, de certa forma, o estado neurológico. Em lesões estabelecidas, a recuperação total da função neurológica é improvável, e o desfecho depende da função residual e da capacidade de reabilitação para maximizá-la.
A LME está associada com desafios significativos ao bem-estar geral, incluindo o risco de problemas de saúde mental, um alto risco de doenças crônicas secundárias, insegurança financeira e isolamento social. Uma revisão mostrou que a baixa participação social pode levar a problemas na reintegração à sociedade após a alta de uma internação para reabilitação.[131] Vários fatores predisseram a baixa participação social: idade avançada no momento da lesão, complicações clínicas, deficits cognitivos, má percepção de controle ou de autoeficácia e pouco suporte social.[131] O apoio social pode promover a melhora na saúde e no funcionamento dos indivíduos com LME.[132] A volta ao trabalho é mais frequente nos pacientes que sofreram lesões quando mais jovens, com lesões menos graves e com maior independência funcional, ainda que os índices de emprego sejam menores após uma LME.[133]
Os pacientes com LME têm uma expectativa de vida reduzida em comparação com a população geral.[134][135]
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