Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

apoplexia hipofisária

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1ª linha – 

glicocorticoide ± levotiroxina

A apoplexia hipofisária é uma condição potencialmente de risco de vida porque pode estar associada a hipopituitarismo agudo com consequente deficiência de hormônio adrenocorticotrófico e cortisol.[11]​​ O reconhecimento imediato desta afecção deve ser seguido por administração de corticosteroides parenterais em conjunto com fluidoterapia intravenosa e analgesia parenteral. Caso não seja tratada, ela pode ser fatal.

Se a levotiroxina for necessária, deverá ser iniciada assim que glicocorticoides forem iniciados.

Opções primárias

hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

dexametasona: 4 mg por via intravenosa a cada 8 horas

--E/OU--

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana

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associado a – 

observação

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A ressonância nuclear magnética (RNM) deve ser repetida em 6 a 12 meses para avaliar o crescimento tumoral, com intervalos de acompanhamento adicionais com base no tamanho do tumor. Testes do campo visual deverão ser monitorados periodicamente, se o tumor for contíguo ao quiasma óptico. Testes de função da hipófise deverão ser repetidos se o tumor crescer ou se houver evidência clínica sugestiva de hipopituitarismo. Pacientes com macroadenomas precisam de acompanhamento para toda a vida, por causa do risco potencial de crescimento tumoral.

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Considerar – 

avaliação para a cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica) + reposição hormonal contínua

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para alguns pacientes, com base no tamanho do tumor e na proximidade da via óptica.

A reposição hormonal contínua envolve glicocorticoides ± levotiroxina ± estrogênio/androgênio ± hormônio do crescimento. Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.

Opções primárias

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia por via oral inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana

--E/OU--

hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas

--E/OU--

cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas

ou

testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia

ou

testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia

--E/OU--

somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico

--E/OU--

estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana

--E/OU--

progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

ou

medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

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1ª linha – 

glicocorticoide parenteral

A apoplexia hipofisária é uma condição potencialmente de risco de vida porque pode estar associada a hipopituitarismo agudo com consequente deficiência de hormônio adrenocorticotrófico e cortisol.[11]​​ O reconhecimento imediato da condição deve ser seguido por administração de corticosteroides parenterais em conjunto com fluidoterapia intravenosa e analgesia parenteral. Caso não seja tratada, ela pode ser fatal.

Opções primárias

dexametasona: 4 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 8 horas

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associado a – 

cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica) + reposição hormonal contínua

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

A intervenção cirúrgica, preferencialmente em até 24 a 48 horas do início, é geralmente recomendada para casos com perda de visão progressiva ou neuropatia craniana, para minimizar o risco de deficit neurológico permanente.

Terapia com esteroides sexuais e hormônio do crescimento poderá ser iniciada posteriormente se houver indicação clínica.

A reposição hormonal contínua pode envolver glicocorticoides ± levotiroxina ± estrogênio/androgênio ± hormônio do crescimento. Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.

Opções primárias

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana

--E/OU--

hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas

--E/OU--

cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas

ou

testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia

ou

testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia

--E/OU--

somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico

--E/OU--

estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana

--E/OU--

progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

ou

medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

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Considerar – 

analgesia parenteral + hidratação por via intravenosa com fluidos

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Neurocirurgiões fornecem controle à dor para pacientes com apoplexia hipofisária com base em suas preferências pessoais.

Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto à evidência de distúrbio eletrolítico secundário à liberação de arginina-vasopressina disfuncional e/ou deficiente.

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Considerar – 

levotiroxina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Reposição hormonal da tireoide deverá ser iniciada se o paciente apresentar níveis de T4 baixos após a terapia com glicocorticoides ter sido iniciada.

Opções primárias

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana

CONTÍNUA

microadenoma

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1ª linha – 

observação

Há dados observacionais relevantes de que a evolução natural desses tumores ocorra de tal modo que apenas a observação seja suficiente para seu tratamento.​ Cerca de 10% dos microadenomas crescem, 6% diminuem de tamanho e 84% permanecem inalterados.[57]

macroadenoma sem efeito de massa e não contíguo ao quiasma óptico

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1ª linha – 

observação

A observação pode ser adequada a esse grupo de pacientes.​ O risco de crescimento tumoral deve ser discutido. Cerca de 20% dos macroadenomas crescem, 11% diminuem de tamanho e o resto permanece inalterado.[57] Um artigo relatou que 20% dos pacientes com macroadenomas não funcionantes em vigilância ativa podem necessitar de intervenção adicional durante um período de acompanhamento de 7 anos.​​[58]

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Considerar – 

reposição hormonal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A reposição de levotiroxina, corticosteroides, androgênios, estrogênios e hormônio do crescimento deve ser iniciada com base em investigação bioquímica.

Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.

Opções primárias

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia por via oral inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana

--E/OU--

hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas

--E/OU--

cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas

ou

testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia

ou

testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia

--E/OU--

somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico

--E/OU--

estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana

--E/OU--

progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

ou

medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

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Considerar – 

avaliação para a cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

O crescimento tumoral é um indicador para a cirurgia, mesmo na ausência de efeito de massa decorrente da invasão do quiasma óptico.

macroadenoma sem efeito de massa, mas contíguo ao quiasma óptico

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1ª linha – 

cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica)

A cirurgia é geralmente a primeira linha de tratamento neste grupo de pacientes, devido ao tamanho do tumor e à proximidade ao trato óptico, se não tratado poderá causar deficit do campo visual.

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Considerar – 

reposição hormonal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de reposição de glicocorticoides, levotiroxina, androgênios, estrogênios e hormônio do crescimento deve ser iniciada com base em investigação bioquímica.

Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.

Opções primárias

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana

--E/OU--

hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas

--E/OU--

cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas

ou

testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia

ou

testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia

--E/OU--

somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico

--E/OU--

estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana

--E/OU--

progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

ou

medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

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Considerar – 

radioterapia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A radioterapia, preferencialmente via Gamma Knife estereotáxica, pode ser indicada caso haja tumor residual significativo após a cirurgia, ou com o primeiro sinal de recorrência após uma remoção bem-sucedida do tumor.[65]

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Considerar – 

agonista dopaminérgico ou análogo da somatostatina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia farmacológica pode ser considerada para os pacientes com tumor residual significativo ou recorrência, caso a cirurgia e a radioterapia não tenham atingido o controle do tumor.

Em comparação com análogos da somatostatina, os agonistas dopaminérgicos são mais efetivos na redução do volume tumoral.[37][73]​​

Os agonistas dopaminérgicos (por exemplo, bromocriptina, cabergolina) têm sido usados em estudos pequenos com resultados mistos.[73] No entanto, seu uso em ACNF hipofisários permanece controverso, pois as evidências são limitadas.​[74] Ensaios com cabergolina em ACNF hipofisários parecem ser os mais promissores na indução do encolhimento do tumor e na prevenção do crescimento do tumor.​[73][75][76]​​​

Opções primárias

cabergolina: 0.25 a 1 mg por via oral duas vezes por semana

ou

bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia

ou

octreotida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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2ª linha – 

observação

Pacientes não dispostos à cirurgia ou com comorbidades significativas podem ser cuidadosamente observados.

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Considerar – 

reposição hormonal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de reposição de glicocorticoides, levotiroxina, androgênios, estrogênios e hormônio do crescimento deve ser iniciada com base em investigação bioquímica.

Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.

Opções primárias

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia por via oral inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana

--E/OU--

hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas

--E/OU--

cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas

ou

testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia

ou

testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia

--E/OU--

somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico

--E/OU--

estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana

--E/OU--

progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

ou

medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

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Considerar – 

radioterapia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A radioterapia pode ser usada para controle do crescimento do tumor se a cirurgia não for uma opção.[6]

macroadenoma com efeito de massa

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1ª linha – 

cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica)

A cirurgia transesfenoidal é a terapia de primeira linha. A abordagem transcraniana pode ser indicada para tumores grandes com componentes suprasselares significativos.

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Considerar – 

reposição hormonal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia de reposição de glicocorticoides, levotiroxina, androgênios, estrogênios e hormônio do crescimento deve ser iniciada com base em investigação bioquímica.

Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.

Opções primárias

levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana

--E/OU--

hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas

--E/OU--

cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas

ou

testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia

ou

testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia

--E/OU--

somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico

--E/OU--

estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana

--E/OU--

progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

ou

medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)

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radioterapia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A radioterapia, preferencialmente via Gamma Knife estereotáxica, pode ser indicada caso haja tumor residual significativo após a cirurgia, ou com o primeiro sinal de recorrência após uma remoção bem-sucedida do tumor.[65]

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agonista dopaminérgico ou análogo da somatostatina

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A terapia farmacológica pode ser considerada para os pacientes com tumor residual significativo ou recorrência, caso a cirurgia e a radioterapia não tenham atingido o controle do tumor.

Em comparação com análogos da somatostatina, os agonistas dopaminérgicos são mais efetivos na redução do volume tumoral.[37][73]​​

Os agonistas dopaminérgicos (por exemplo, bromocriptina, cabergolina) têm sido usados em estudos pequenos com resultados mistos.[73] No entanto, seu uso em ACNF hipofisários permanece controverso, pois as evidências são limitadas.​[74] Ensaios com cabergolina em ACNF hipofisários parecem ser os mais promissores na indução do encolhimento do tumor e na prevenção do crescimento do tumor.​[73][75][76]​​​

Opções primárias

cabergolina: 0.25 a 1 mg por via oral duas vezes por semana

ou

bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia

ou

octreotida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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