Adenoma hipofisário
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- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
apoplexia hipofisária
glicocorticoide ± levotiroxina
A apoplexia hipofisária é uma condição potencialmente de risco de vida porque pode estar associada a hipopituitarismo agudo com consequente deficiência de hormônio adrenocorticotrófico e cortisol.[11]Barkhoudarian G, Kelly DF. Pituitary apoplexy. Neurosurg Clin N Am. 2019 Oct;30(4):457-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31471052?tool=bestpractice.com O reconhecimento imediato desta afecção deve ser seguido por administração de corticosteroides parenterais em conjunto com fluidoterapia intravenosa e analgesia parenteral. Caso não seja tratada, ela pode ser fatal.
Se a levotiroxina for necessária, deverá ser iniciada assim que glicocorticoides forem iniciados.
Opções primárias
hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
dexametasona: 4 mg por via intravenosa a cada 8 horas
--E/OU--
levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana
observação
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A ressonância nuclear magnética (RNM) deve ser repetida em 6 a 12 meses para avaliar o crescimento tumoral, com intervalos de acompanhamento adicionais com base no tamanho do tumor. Testes do campo visual deverão ser monitorados periodicamente, se o tumor for contíguo ao quiasma óptico. Testes de função da hipófise deverão ser repetidos se o tumor crescer ou se houver evidência clínica sugestiva de hipopituitarismo. Pacientes com macroadenomas precisam de acompanhamento para toda a vida, por causa do risco potencial de crescimento tumoral.
avaliação para a cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica) + reposição hormonal contínua
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A cirurgia transesfenoidal pode ser considerada para alguns pacientes, com base no tamanho do tumor e na proximidade da via óptica.
A reposição hormonal contínua envolve glicocorticoides ± levotiroxina ± estrogênio/androgênio ± hormônio do crescimento. Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.
Opções primárias
levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia por via oral inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana
--E/OU--
hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas
--E/OU--
cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas
ou
testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia
ou
testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia
--E/OU--
somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico
--E/OU--
estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana
--E/OU--
progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
ou
medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
glicocorticoide parenteral
A apoplexia hipofisária é uma condição potencialmente de risco de vida porque pode estar associada a hipopituitarismo agudo com consequente deficiência de hormônio adrenocorticotrófico e cortisol.[11]Barkhoudarian G, Kelly DF. Pituitary apoplexy. Neurosurg Clin N Am. 2019 Oct;30(4):457-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31471052?tool=bestpractice.com O reconhecimento imediato da condição deve ser seguido por administração de corticosteroides parenterais em conjunto com fluidoterapia intravenosa e analgesia parenteral. Caso não seja tratada, ela pode ser fatal.
Opções primárias
dexametasona: 4 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
hidrocortisona: 100 mg por via intravenosa a cada 8 horas
cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica) + reposição hormonal contínua
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A intervenção cirúrgica, preferencialmente em até 24 a 48 horas do início, é geralmente recomendada para casos com perda de visão progressiva ou neuropatia craniana, para minimizar o risco de deficit neurológico permanente.
Terapia com esteroides sexuais e hormônio do crescimento poderá ser iniciada posteriormente se houver indicação clínica.
A reposição hormonal contínua pode envolver glicocorticoides ± levotiroxina ± estrogênio/androgênio ± hormônio do crescimento. Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.
Opções primárias
levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana
--E/OU--
hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas
--E/OU--
cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas
ou
testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia
ou
testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia
--E/OU--
somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico
--E/OU--
estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana
--E/OU--
progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
ou
medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
analgesia parenteral + hidratação por via intravenosa com fluidos
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Neurocirurgiões fornecem controle à dor para pacientes com apoplexia hipofisária com base em suas preferências pessoais.
Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados quanto à evidência de distúrbio eletrolítico secundário à liberação de arginina-vasopressina disfuncional e/ou deficiente.
levotiroxina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Reposição hormonal da tireoide deverá ser iniciada se o paciente apresentar níveis de T4 baixos após a terapia com glicocorticoides ter sido iniciada.
Opções primárias
levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana
microadenoma
observação
Há dados observacionais relevantes de que a evolução natural desses tumores ocorra de tal modo que apenas a observação seja suficiente para seu tratamento. Cerca de 10% dos microadenomas crescem, 6% diminuem de tamanho e 84% permanecem inalterados.[57]Orija IB, Weil RJ, Hamrahian AH. Pituitary incidentaloma. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2012 Feb;26(1):47-68. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22305452?tool=bestpractice.com
macroadenoma sem efeito de massa e não contíguo ao quiasma óptico
observação
A observação pode ser adequada a esse grupo de pacientes. O risco de crescimento tumoral deve ser discutido. Cerca de 20% dos macroadenomas crescem, 11% diminuem de tamanho e o resto permanece inalterado.[57]Orija IB, Weil RJ, Hamrahian AH. Pituitary incidentaloma. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2012 Feb;26(1):47-68. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22305452?tool=bestpractice.com Um artigo relatou que 20% dos pacientes com macroadenomas não funcionantes em vigilância ativa podem necessitar de intervenção adicional durante um período de acompanhamento de 7 anos.[58]Yavropoulou MP, Tsoli M, Barkas K, et al. The natural history and treatment of non-functioning pituitary adenomas (non-functioning PitNETs). Endocr Relat Cancer. 2020 Oct;27(10):R375-90. https://erc.bioscientifica.com/view/journals/erc/27/10/ERC-20-0136.xml http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32674070?tool=bestpractice.com
reposição hormonal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A reposição de levotiroxina, corticosteroides, androgênios, estrogênios e hormônio do crescimento deve ser iniciada com base em investigação bioquímica.
Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.
Opções primárias
levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia por via oral inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana
--E/OU--
hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas
--E/OU--
cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas
ou
testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia
ou
testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia
--E/OU--
somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico
--E/OU--
estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana
--E/OU--
progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
ou
medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
avaliação para a cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O crescimento tumoral é um indicador para a cirurgia, mesmo na ausência de efeito de massa decorrente da invasão do quiasma óptico.
macroadenoma sem efeito de massa, mas contíguo ao quiasma óptico
cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica)
A cirurgia é geralmente a primeira linha de tratamento neste grupo de pacientes, devido ao tamanho do tumor e à proximidade ao trato óptico, se não tratado poderá causar deficit do campo visual.
reposição hormonal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia de reposição de glicocorticoides, levotiroxina, androgênios, estrogênios e hormônio do crescimento deve ser iniciada com base em investigação bioquímica.
Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.
Opções primárias
levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana
--E/OU--
hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas
--E/OU--
cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas
ou
testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia
ou
testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia
--E/OU--
somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico
--E/OU--
estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana
--E/OU--
progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
ou
medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
radioterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A radioterapia, preferencialmente via Gamma Knife estereotáxica, pode ser indicada caso haja tumor residual significativo após a cirurgia, ou com o primeiro sinal de recorrência após uma remoção bem-sucedida do tumor.[65]Minniti G, Flickinger J. The risk/benefit ratio of radiotherapy in pituitary tumors. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2019 Apr;33(2):101269. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31053487?tool=bestpractice.com
agonista dopaminérgico ou análogo da somatostatina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia farmacológica pode ser considerada para os pacientes com tumor residual significativo ou recorrência, caso a cirurgia e a radioterapia não tenham atingido o controle do tumor.
Em comparação com análogos da somatostatina, os agonistas dopaminérgicos são mais efetivos na redução do volume tumoral.[37]Mercado M, Melgar V, Salame L, et al. Clinically non-functioning pituitary adenomas: pathogenic, diagnostic and therapeutic aspects. [in spa]. Endocrinol Diabetes Nutr. 2017 Aug-Sep;64(7):384-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28745610?tool=bestpractice.com [73]Greenman Y. Management of endocrine disease: present and future perspectives for medical therapy of nonfunctioning pituitary adenomas. Eur J Endocrinol. 2017 Sep;177(3):R113-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28468768?tool=bestpractice.com
Os agonistas dopaminérgicos (por exemplo, bromocriptina, cabergolina) têm sido usados em estudos pequenos com resultados mistos.[73]Greenman Y. Management of endocrine disease: present and future perspectives for medical therapy of nonfunctioning pituitary adenomas. Eur J Endocrinol. 2017 Sep;177(3):R113-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28468768?tool=bestpractice.com No entanto, seu uso em ACNF hipofisários permanece controverso, pois as evidências são limitadas.[74]Wexler TL, Page-Wilson G. Dopamine agonists for the treatment of pituitary tumours: from ergot extracts to next generation therapies. Br J Clin Pharmacol. 2023 Apr;89(4):1304-17. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36630197?tool=bestpractice.com Ensaios com cabergolina em ACNF hipofisários parecem ser os mais promissores na indução do encolhimento do tumor e na prevenção do crescimento do tumor.[73]Greenman Y. Management of endocrine disease: present and future perspectives for medical therapy of nonfunctioning pituitary adenomas. Eur J Endocrinol. 2017 Sep;177(3):R113-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28468768?tool=bestpractice.com [75]Giraldi EA, Ioachimescu AG. The role of dopamine agonists in pituitary adenomas. Endocrinol Metab Clin North Am. 2020 Sep;49(3):453-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32741482?tool=bestpractice.com [76]Botelho MS, Franzini ÍA, Nunes-Nogueira VDS, et al. Treatment of non-functioning pituitary adenoma with cabergoline: a systematic review and meta-analysis. Pituitary. 2022 Dec;25(6):810-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35902444?tool=bestpractice.com
Opções primárias
cabergolina: 0.25 a 1 mg por via oral duas vezes por semana
ou
bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia
ou
octreotida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
observação
Pacientes não dispostos à cirurgia ou com comorbidades significativas podem ser cuidadosamente observados.
reposição hormonal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia de reposição de glicocorticoides, levotiroxina, androgênios, estrogênios e hormônio do crescimento deve ser iniciada com base em investigação bioquímica.
Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.
Opções primárias
levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia por via oral inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana
--E/OU--
hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas
--E/OU--
cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas
ou
testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia
ou
testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia
--E/OU--
somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico
--E/OU--
estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana
--E/OU--
progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
ou
medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
radioterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A radioterapia pode ser usada para controle do crescimento do tumor se a cirurgia não for uma opção.[6]Molitch ME. Diagnosis and treatment of pituitary adenomas: a review. JAMA. 2017 Feb 7;317(5):516-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28170483?tool=bestpractice.com
macroadenoma com efeito de massa
cirurgia transesfenoidal (transnasal ou translabial ou endoscópica)
A cirurgia transesfenoidal é a terapia de primeira linha. A abordagem transcraniana pode ser indicada para tumores grandes com componentes suprasselares significativos.
reposição hormonal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia de reposição de glicocorticoides, levotiroxina, androgênios, estrogênios e hormônio do crescimento deve ser iniciada com base em investigação bioquímica.
Mulheres com útero intacto que recebem doses diárias de estrogênio deverão tomar progesterona para prevenir hiperplasia cística do endométrio e uma possível transformação em câncer.
Opções primárias
levotiroxina: 1 micrograma/kg/dia inicialmente, ajustar de acordo com os testes de função tireoidiana
--E/OU--
hidrocortisona: 10-20 mg/dia por via oral administrados em 2-3 doses fracionadas
--E/OU--
cipionato de testosterona: 100-200 mg por via intramuscular a cada 1-2 semanas
ou
testosterona por via tópica: (1%) 5 g (50 mg de testosterona) uma vez ao dia pela manhã inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 10 g/dia
ou
testosterona por via transdérmica: adesivo de 5 mg/dia uma vez ao dia inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta e o nível de testosterona sérica, máximo de 7.5 mg/dia
--E/OU--
somatotrofina (recombinante): 0.15 a 0.3 mg por via subcutânea uma vez ao dia, aumentar em incrementos de 0.1 a 0.2 mg/dia a cada 1-2 meses com base na resposta e no nível de fator de crescimento semelhante à insulina-1 sérico
--E/OU--
estradiol: 0.5 a 2 mg por via oral uma vez ao dia por 21 dias de cada ciclo de 28 dias; adesivo de 0.025 a 0.05 mg/dia uma vez por semana
--E/OU--
progesterona micronizada: 200 mg por via oral uma vez ao dia por 12 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
ou
medroxiprogesterona: 5-10 mg por via oral uma vez ao dia por 14 dias de cada ciclo de 28 dias (se útero intacto)
radioterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A radioterapia, preferencialmente via Gamma Knife estereotáxica, pode ser indicada caso haja tumor residual significativo após a cirurgia, ou com o primeiro sinal de recorrência após uma remoção bem-sucedida do tumor.[65]Minniti G, Flickinger J. The risk/benefit ratio of radiotherapy in pituitary tumors. Best Pract Res Clin Endocrinol Metab. 2019 Apr;33(2):101269. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31053487?tool=bestpractice.com
agonista dopaminérgico ou análogo da somatostatina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A terapia farmacológica pode ser considerada para os pacientes com tumor residual significativo ou recorrência, caso a cirurgia e a radioterapia não tenham atingido o controle do tumor.
Em comparação com análogos da somatostatina, os agonistas dopaminérgicos são mais efetivos na redução do volume tumoral.[37]Mercado M, Melgar V, Salame L, et al. Clinically non-functioning pituitary adenomas: pathogenic, diagnostic and therapeutic aspects. [in spa]. Endocrinol Diabetes Nutr. 2017 Aug-Sep;64(7):384-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28745610?tool=bestpractice.com [73]Greenman Y. Management of endocrine disease: present and future perspectives for medical therapy of nonfunctioning pituitary adenomas. Eur J Endocrinol. 2017 Sep;177(3):R113-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28468768?tool=bestpractice.com
Os agonistas dopaminérgicos (por exemplo, bromocriptina, cabergolina) têm sido usados em estudos pequenos com resultados mistos.[73]Greenman Y. Management of endocrine disease: present and future perspectives for medical therapy of nonfunctioning pituitary adenomas. Eur J Endocrinol. 2017 Sep;177(3):R113-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28468768?tool=bestpractice.com No entanto, seu uso em ACNF hipofisários permanece controverso, pois as evidências são limitadas.[74]Wexler TL, Page-Wilson G. Dopamine agonists for the treatment of pituitary tumours: from ergot extracts to next generation therapies. Br J Clin Pharmacol. 2023 Apr;89(4):1304-17. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36630197?tool=bestpractice.com Ensaios com cabergolina em ACNF hipofisários parecem ser os mais promissores na indução do encolhimento do tumor e na prevenção do crescimento do tumor.[73]Greenman Y. Management of endocrine disease: present and future perspectives for medical therapy of nonfunctioning pituitary adenomas. Eur J Endocrinol. 2017 Sep;177(3):R113-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28468768?tool=bestpractice.com [75]Giraldi EA, Ioachimescu AG. The role of dopamine agonists in pituitary adenomas. Endocrinol Metab Clin North Am. 2020 Sep;49(3):453-74. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32741482?tool=bestpractice.com [76]Botelho MS, Franzini ÍA, Nunes-Nogueira VDS, et al. Treatment of non-functioning pituitary adenoma with cabergoline: a systematic review and meta-analysis. Pituitary. 2022 Dec;25(6):810-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35902444?tool=bestpractice.com
Opções primárias
cabergolina: 0.25 a 1 mg por via oral duas vezes por semana
ou
bromocriptina: 1.25 a 2.5 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 2.5 mg/dia a cada 2-7 dias de acordo com a resposta, máximo de 30 mg/dia
ou
octreotida: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
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