Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher de 28 anos de idade apresenta cefaleia durante os últimos 9 meses, que piorou recentemente. A revisão dos sistemas é negativa, exceto por uma pequena irregularidade em sua menstruação no último ano. Ao exame físico, ela não apresenta estigmas da síndrome de Cushing ou acromegalia. Seus campos visuais apresentam-se normais ao teste de confrontação e ela não tem galactorreia.
Caso clínico #2
Um homem de 52 anos de idade apresenta certa dificuldade ao dirigir à noite e relata não ver carros vindo das laterais. Ele também descreve uma perda progressiva da libido e inabilidade de atingir e manter uma ereção, com início há cerca de 2 anos. Ele relata trombar com coisas em seu caminho. Ele ganhou cerca de 5 kg (11 lb) de peso nos últimos 2 a 3 anos. Ele também sente fadiga e não consegue fazer as mesmas tarefas que costumava fazer há um ano. O exame revelou obesidade moderada (índice de massa corporal [IMC] 35) em conjunto com perda de massa muscular nos grupos musculares proximais da perna e do braço. Outros achados positivos incluem a presença de ginecomastia bilateral pequena, testículos moles (12 mL) e campos visuais anormais ao teste de confrontação, com hemianopsia bitemporal.
Outras apresentações
A diplopia pode ser causada por lesões não adenomatosas ou, por vezes, por adenomas hipofisários clinicamente não funcionantes (ACNF hipofisários), decorrente de uma extensão do tumor nos seios cavernosos.[8] A paralisia do terceiro nervo é a paralisia de nervo craniano mais comumente associada.[9] Dores faciais e parestesia decorrentes de paralisia dos ramos V1 e V2 do quinto nervo craniano podem, por vezes, ocorrer.[9] Os tumores hipofisários podem se estender superiormente para o terceiro ventrículo, causando hidrocefalia.[10]
Geralmente, há hiperprolactinemia leve a moderada (<4348 picomoles/L [<100 nanogramas/mL {<100 microgramas/L}]) associada à interrupção do efeito inibidor tônico da dopamina hipotalâmica sobre a secreção de prolactina hipofisária, conhecido como "efeito de compressão do pedúnculo hipofisário". Apoplexia hipofisária pode ser o quadro clínico mais aparente, geralmente associada com cefaleia grave e outros sintomas associados com o efeito de massa.[11][12] Convulsões podem ocorrer muito ocasionalmente e são decorrentes de envolvimento do lobo temporal.[10][13] Ocasionalmente os adenomas gonadotróficos podem se apresentar com puberdade precoce, altos níveis de testosterona ou macro-orquidismo em homens ou hiperestimulação ovariana em mulheres.[1][14]
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