Prevenção primária

Embora a relação entre a síndrome de Reye e o uso de aspirina não tenha sido definida claramente, os riscos e os benefícios de qualquer medicação devem ser considerados. Portanto, recomenda-se evitar o uso de salicilato em crianças.[5] Isso inclui salicilatos encontrados em remédios naturais e outros medicamentos.[15]

Como gripe (influenza) e varicela são as infecções virais mais frequentemente associadas à síndrome de Reye, cronogramas de imunização de rotina, como instruídos pelas diretrizes locais, devem ser seguidos.

Nos EUA, a imunização de rotina para a gripe (influenza) é recomendada para todas as crianças entre 6 meses e 18 anos, e vacina contra varicela-zóster para lactentes com 12 meses com segunda dose entre 4 e 6 anos de idade, pois ambas são etiologias infecciosas reconhecidas. Outros patógenos infecciosos menos comuns para os quais existem vacinas preventivas incluem rubéola, sarampo e poliomielite; seria prudente a administração de todas essas vacinas.

Erros inatos do metabolismo podem mimetizar a síndrome de Reye. Estes incluem distúrbios do ciclo da ureia, doença de depósito de glicogênio, acidemias orgânicas, deficiência primária de carnitina, intolerância hereditária à frutose e defeitos da oxidação dos ácidos graxos.[4] O manejo cuidadoso dessas condições com modificações alimentares pode reduzir a doença aguda semelhante à síndrome de Reye.

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