Critérios

Definição de caso da síndrome de Reye em 1990[1]

Síndrome de Reye é definida como uma doença que se encaixa nos seguintes critérios:

  • Encefalopatia aguda não inflamatória com líquido cefalorraquidiano (LCR) estéril contendo <9 leucócitos/mL ou edema cerebral sem inflamação evidente na histologia

  • Disfunção hepática documentada por elevação das transaminases séricas e/ou amônia sérica três vezes maior do que os valores de referência ou biópsia hepática demonstrando infiltração gordurosa

  • Não há outro diagnóstico responsável pelos distúrbios cerebrais e hepáticos.

Estágios clínicos (modificado a partir de Hurwitz)[2]

O Sistema Nacional de Vigilância da Síndrome de Reye (EUA) descreveu estágios crescentes de gravidade:

  • Estágio 1: letárgico, vômitos

  • Estágio 2: irritável, delirante, hiper-reflexivo, sinal de Babinski positivo, pupilas dilatadas/lentas, com resposta à dor

  • Estágio 3: posição decorticada, obnubilado, sem resposta à dor

  • Estágio 4: posição descerebrada, comatoso, pupilas dilatadas/fixas

  • Estágio 5: arreflexia, paralisia flácida, pupilas sem resposta, convulsões, insuficiência respiratória

  • Estágio 6: o paciente não pode ser classificado, pois foi tratado com curare ou outra medicação que altera o nível de consciência.

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