Novos tratamentos

Sotagliflozina

A sotagliflozina é um inibidor da proteína cotransportadora de sódio e glicose (SGLT)-1 e SGLT-2. A Food and Drug Administration dos EUA aprovou a sotagliflozina para reduzir o risco de morte cardiovascular, hospitalizações por insuficiência cardíaca e consultas urgentes por insuficiência cardíaca em adultos com insuficiência cardíaca em toda a gama de frações de ejeção do ventrículo esquerdo (inclusive fração de ejeção preservada e fração de ejeção reduzida ) ou adultos com diabetes tipo 2, doença renal crônica e outros fatores de risco cardiovascular.

Praliciguat

O praliciguat é um estimulador da guanilato ciclase oral solúvel. EM 2018, ele recebeu a designação de tramitação rápida ("fast track") da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA para o tratamento da ICFEp. Desde então, o estudo controlado randomizado CAPACITY HFpEF constatou que, em comparação com o placebo, o praliciguat não melhorou significativamente a taxa de pico de consumo de oxigênio desde o início até a semana 12.[137]

Monitoramento remoto

O monitoramento hemodinâmico implantável tem sido associada a uma redução nas hospitalizações por IC. No ensaio CHAMPION, a taxa de hospitalizações relacionadas a IC aos 6 meses em pacientes com ICFEP cujo tratamento foi orientado por um dispositivo de monitoramento da pressão arterial pulmonar (CardioMEMS) foi 46% inferior à do grupo de controle.[138]​ No entanto, houve questões metodológicas sobre este ensaio, inclusive o fato de ele não ser cego. No ensaio GUIDE-HF, que teve caráter cego, um endpoint primário composto de mortalidade e total de eventos de insuficiência cardíaca não diminuiu pelo uso de cuidados orientados por hemodinâmica com CardioMEMS.[139]​ O American College of Cardiology sugere que o monitoramento hemodinâmico implantável seja mais útil em pacientes com ICFEp que: sofrem uma ou mais hospitalizações por IC e continuam a apresentar sintomas de classe funcional III da NYHA, apesar da terapia médica ideal orientada pelas diretrizes; apresentam instabilidade significativa de volemia, apesar do monitoramento ambulatorial rigoroso; têm síndrome cardiorrenal; ou têm comorbidades, como obesidade ou doença pulmonar crônica, para as quais é difícil diferenciar a IC de outras causas de dispneia.[2]

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