Caso clínico

Caso clínico #1

Uma mulher de 76 anos se apresenta no ambulatório com uma queixa de dispneia mediante esforço físico moderado que tem piorado gradualmente nos últimos 6 meses. Ela é uma pessoa bastante ativa e saudável, exceto por uma história de hipertensão que seu médico de atenção primária tem tratado há cerca de 20 anos com lisinopril e hidroclorotiazida. Ela nega qualquer dor torácica com esforço físico. Ao exame físico, sua PA é 164/83 mmHg e ela tem pressão venosa jugular elevada, com refluxo hepatojugular, e ausência de edema nos membros inferiores. O exame cardíaco revela um impulso apical sem deslocamento, B1 e B2 normais, e uma B4 bastante alta sem sopros. As investigações confirmam a função sistólica preservada com evidência de hipertrofia ventricular esquerda e dilatação atrial esquerda. Seu fragmento N-terminal do pró-hormônio do PNB é de 1623 nanogramas/L (1623 picogramas/mL).

Caso clínico #2

Uma mulher de 56 anos se apresenta ao pronto-socorro com falta de ar em repouso, ortopneia e dispneia paroxística noturna que se desenvolveu nos últimos 5 dias. Sua história médica pregressa inclui obesidade, hipertensão, diabetes mellitus e doença renal crônica de estágio II. Ela realizou um cateterismo cardíaco há 2 anos por causa de uma dor torácica por esforço que revelou doença arterial coronariana não obstrutiva. No exame físico, ela está taquicárdica com uma frequência cardíaca de 110 bpm e a pressão arterial é 192/98 mmHg. Ela apresenta estase jugular até a mandíbula, vestígios de edema nos membros inferiores e estertores bibasais. Ela apresenta B1 e B2 normais, mas tem um galope de somação sem sopros.

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