Epidemiologia

Relata-se que a prevalência global da anemia é de aproximadamente 33%, e a deficiência de ferro é a causa mais comum.[2][3]

A prevalência de ADF varia muito entre diferentes regiões do planeta; a menor prevalência se dá em regiões de renda mais elevada (por exemplo, América do Norte e Europa ocidental), e a maior prevalência se dá em regiões de renda mais baixa (por exemplo, sul da Ásia e Caribe).[3][5][6][7]

A ADF é mais comum em crianças pequenas (por exemplo, devido ao aumento das exigências de ferro durante o crescimento, e ingestão inadequada de ferro na dieta) e mulheres pré-menopáusicas (por exemplo, devido ao aumento da perda de ferro por meio do sangramento menstrual ou na gestação).[6][8][9][10]

No Reino Unido, estima-se que 3% dos homens e 8% das mulheres tenham ADF.[11]

Nos EUA, a prevalência de ADF é de 3% em crianças de 1 a 2 anos; 3% a 5% em não gestantes com idade entre 16 e 49 anos; 2% em não gestantes com idade entre 50 e 69 anos; e <1% em homens entre 16 e 69 anos (com base em dados da National Health and Nutrition Examination Survey [NHANES; pesquisa nacional de avaliação da saúde e nutrição] de 1988 a 1994).[6][8] Em gestantes com idade entre 12 e 49 anos, a prevalência de ADF é de 2.6% (com base em dados da NHANES de 1999 e 2010).[9] A prevalência de ADF no primeiro, segundo e terceiros trimestres é de 5.3%, 12.7% e 27.5%, respectivamente.[8][9] Em não gestantes com idade entre 15 e 49 anos, a prevalência de ADF é de 11.8% em negras não hispânicas, 8.5% em mexicanas e 3% em brancas não hispânicas (com base em dados da NHANES de 2007 a 2010).[9]

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