Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

baixa probabilidade de microrganismo gram-negativo ou multirresistente

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antibioticoterapia empírica intravenosa

Em pacientes com quadros clínicos e achados radiológicos típicos, inicie a antibioticoterapia empírica intravenosa enquanto se aguardam os resultados das culturas. Os antibióticos deverão ser ajustados às sensibilidades da cultura quando os resultados forem conhecidos. Os pacientes podem passar para terapia oral quando for constatada resposta clínica e eles conseguirem manter a alimentação enteral.

A clindamicina é provavelmente superior à penicilina, mas, seu espectro é restrito aos microrganismos gram-positivos. Por isso, a combinação com uma cefalosporina de segunda ou terceira geração é exigida.[43][44][45]

A penicilina associada ao metronidazol não deve ser administrada em pacientes com alto risco de multirresistência microbiana.

O tratamento continua geralmente por, pelo menos, 6-8 semanas, usando-se radiografias torácicas seriadas para monitorar a resposta terapêutica.

Opções primárias

ampicilina/sulbactam: 3 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

cefuroxima: 1.5 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

cefotaxima: 1-2 g por via intravenosa a cada 4 horas

ou

ceftriaxona: 1-2 g por via intravenosa a cada 24 horas

--E--

clindamicina: 600-900 mg por via intravenosa a cada 8 horas

Opções secundárias

benzilpenicilina sódica: 2.4 a 4.8 g/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas

e

metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

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fisioterapia torácica e drenagem postural

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Colocar o paciente com um abscesso pulmonar grande na posição de decúbito lateral, com o lado do abscesso para baixo, pode prevenir a descarga súbita do conteúdo do abscesso que pode causar asfixia ou disseminação da infecção para outros segmentos do pulmão. A fisioterapia torácica e a drenagem postural podem melhorar a depuração do conteúdo purulento e necrótico do abscesso.

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intervenção cirúrgica

A drenagem intervencionista é realizada em casos de abscessos sem resolução (sobretudo, se associados a empiema), resistência ao tratamento médico, hemorragia significativa ou abscessos grandes (>6 cm).[10][47][48][49][50]​ Todos os procedimentos devem ser realizados por um especialista devidamente treinado em uma instalação devidamente equipada.

Toracoscopia assistida por vídeo: abordagem menos invasiva que a ressecção.[51]

Ressecção do lobo ou segmento afetado: reservada a pacientes que não respondem a antibióticos e outras terapias. Mais provavelmente necessária em pacientes com cavidades grandes, hemorragia maciça, empiema pleural concomitante, neoplasias obstrutivas ou infecções causadas por bactérias ou fungos multirresistentes.[52] As taxas de sobrevida após a ressecção do pulmão variam de 89% a 95%.

Drenagem percutânea orientada por TC ou ultrassonografia: desfechos superiores, mas taxas de complicações semelhantes em comparação com o manejo conservador.[53]​ É eficaz e segura, sendo que as falhas ocorrem principalmente por complicações maiores (devidas ao parênquima pulmonar anormal).[54]

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antibioticoterapia empírica intravenosa

Em pacientes com quadros clínicos e achados radiológicos típicos, inicie a antibioticoterapia empírica intravenosa enquanto se aguardam os resultados das culturas. Os antibióticos deverão ser ajustados às sensibilidades da cultura quando os resultados forem conhecidos. Os pacientes podem passar para terapia oral quando for constatada resposta clínica e eles conseguirem manter a alimentação enteral.

Pacientes alérgicos à penicilina e às cefalosporinas podem ser tratados com clindamicina associada a aztreonam, ciprofloxacino ou levofloxacino para a cobertura de patógenos gram-negativos.

O tratamento continua geralmente por, pelo menos, 6-8 semanas, usando-se radiografias torácicas seriadas para monitorar a resposta terapêutica.

Opções primárias

aztreonam: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

ou

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas

ou

levofloxacino: 500-750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

--E--

clindamicina: 600-900 mg por via intravenosa a cada 8 horas

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fisioterapia torácica e drenagem postural

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Colocar o paciente com um abscesso pulmonar grande na posição de decúbito lateral, com o lado do abscesso para baixo, pode prevenir a descarga súbita do conteúdo do abscesso que pode causar asfixia ou disseminação da infecção para outros segmentos do pulmão. A fisioterapia torácica e a drenagem postural podem melhorar a depuração do conteúdo purulento e necrótico do abscesso.

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2ª linha – 

intervenção cirúrgica

A drenagem intervencionista é realizada em casos de abscessos sem resolução (sobretudo, se associados a empiema), resistência ao tratamento médico, hemorragia significativa ou abscessos grandes (>6 cm).[10][47][48][49][50] Todos os procedimentos devem ser realizados por um especialista devidamente treinado em uma instalação devidamente equipada.

Toracoscopia assistida por vídeo: abordagem menos invasiva que a ressecção.[51]

Ressecção do lobo ou segmento afetado: reservada a pacientes que não respondem a antibióticos e outras terapias. Mais provavelmente necessária em pacientes com cavidades grandes, hemorragia maciça, empiema pleural concomitante, neoplasias obstrutivas ou infecções causadas por bactérias ou fungos multirresistentes.[52] As taxas de sobrevida após a ressecção do pulmão variam de 89% a 95%.

Drenagem percutânea orientada por TC ou ultrassonografia: desfechos superiores, mas taxas de complicações semelhantes em comparação com o manejo conservador.[53]​ É eficaz e segura, sendo que as falhas ocorrem principalmente por complicações maiores (devidas ao parênquima pulmonar anormal).[54]

alta probabilidade de microrganismo Gram-negativo ou multirresistente

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antibioticoterapia empírica intravenosa

Em pacientes com quadros clínicos e achados radiológicos típicos, inicie a antibioticoterapia empírica intravenosa enquanto se aguardam os resultados das culturas. Os antibióticos deverão ser ajustados às sensibilidades da cultura quando os resultados forem conhecidos. Os pacientes podem passar para terapia oral quando for constatada resposta clínica e eles conseguirem manter a alimentação enteral.

A clindamicina com aztreonam, ciprofloxacino ou levofloxacino é um esquema de combinação útil quando é previsto que estejam envolvidos microrganismos Gram-negativos como Pseudomonas aeruginosa.[20]

A piperacilina/tazobactam é altamente ativa frente à flora bacteriana mista e mais potente frente a P aeruginosa que a ticarcilina/ácido clavulânico.

Os carbapenêmicos devem ser reservados para os casos em que a multirresistência microbiana é esperada. Eles são particularmente úteis para o tratamento de infecções causadas por espécies de Acinetobacter. O ertapeném não é apropriado se P aeruginosa ou as espécies de Acinetobacter forem consideradas um patógeno potencial.

O tratamento continua geralmente por, pelo menos, 6-8 semanas, usando-se radiografias torácicas seriadas para monitorar a resposta terapêutica.

Opções primárias

piperacilina/tazobactam: 3.375 a 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

ticarcilina/ácido clavulânico: 3.1 g por via intravenosa a cada 4-6 horas

Mais

ou

aztreonam: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

ou

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

--E--

clindamicina: 600-900 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

imipeném/cilastatina: 500-1000 mg por via intravenosa a cada 6 horas

Mais

ou

meropeném: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas

ou

ertapeném: 1 g por via intravenosa a cada 24 horas

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fisioterapia torácica e drenagem postural

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Colocar o paciente com um abscesso pulmonar grande na posição de decúbito lateral, com o lado do abscesso para baixo, pode prevenir a descarga súbita do conteúdo do abscesso que pode causar asfixia ou disseminação da infecção para outros segmentos do pulmão. A fisioterapia torácica e a drenagem postural podem melhorar a depuração do conteúdo purulento e necrótico do abscesso.

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2ª linha – 

intervenção cirúrgica

A drenagem intervencionista é realizada em casos de abscessos sem resolução (sobretudo, se associados a empiema), resistência ao tratamento médico, hemorragia significativa ou abscessos grandes (>6 cm).[10][47][48][49][50]​ Todos os procedimentos devem ser realizados por um especialista devidamente treinado em uma instalação devidamente equipada.

Toracoscopia assistida por vídeo: abordagem menos invasiva que a ressecção.[51]

Ressecção do lobo ou segmento afetado: reservada a pacientes que não respondem a antibióticos e outras terapias. Mais provavelmente necessária em pacientes com cavidades grandes, hemorragia maciça, empiema pleural concomitante, neoplasias obstrutivas ou infecções causadas por bactérias ou fungos multirresistentes.[52] As taxas de sobrevida após a ressecção do pulmão variam de 89% a 95%.

Drenagem percutânea orientada por TC ou ultrassonografia: desfechos superiores, mas taxas de complicações semelhantes em comparação com o manejo conservador.[53]​ É eficaz e segura, sendo que as falhas ocorrem principalmente por complicações maiores (devidas ao parênquima pulmonar anormal).[54]

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica intravenosa

Em pacientes com quadros clínicos e achados radiológicos típicos, inicie a antibioticoterapia empírica intravenosa enquanto se aguardam os resultados das culturas. Os antibióticos deverão ser ajustados às sensibilidades da cultura quando os resultados forem conhecidos. Os pacientes podem passar para terapia oral quando for constatada resposta clínica e eles conseguirem manter a alimentação enteral.

Os pacientes alérgicos à penicilina e às cefalosporinas podem ser tratados com clindamicina combinada com aztreonam, ciprofloxacino ou levofloxacino para a cobertura de patógenos Gram-negativos.

O tratamento geralmente tem duração de pelo menos 6-8 semanas. Radiografias torácicas seriadas são usadas para monitorar a resposta terapêutica.

Opções primárias

aztreonam: 1-2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas

ou

ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 8 horas

ou

levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas

--E--

clindamicina: 600-900 mg por via intravenosa a cada 8 horas

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fisioterapia torácica e drenagem postural

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Colocar o paciente com um abscesso pulmonar grande na posição de decúbito lateral, com o lado do abscesso para baixo, pode prevenir a descarga súbita do conteúdo do abscesso que pode causar asfixia ou disseminação da infecção para outros segmentos do pulmão. A fisioterapia torácica e a drenagem postural podem melhorar a depuração do conteúdo purulento e necrótico do abscesso.

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2ª linha – 

intervenção cirúrgica

A drenagem intervencionista é realizada em casos de abscessos sem resolução (sobretudo, se associados a empiema), resistência ao tratamento médico, hemorragia significativa ou abscessos grandes (>6 cm).[10][47][48][49][50]​ Todos os procedimentos devem ser realizados por um especialista devidamente treinado em uma instalação devidamente equipada.

Toracoscopia assistida por vídeo: abordagem menos invasiva que a ressecção.[51]

Ressecção do lobo ou segmento afetado: reservada a pacientes que não respondem a antibióticos e outras terapias. Mais provavelmente necessária em pacientes com cavidades grandes, hemorragia maciça, empiema pleural concomitante, neoplasias obstrutivas ou infecções causadas por bactérias ou fungos multirresistentes.[52] As taxas de sobrevida após a ressecção do pulmão variam de 89% a 95%.

Drenagem percutânea orientada por TC ou ultrassonografia: desfechos superiores, mas taxas de complicações semelhantes em comparação com o manejo conservador.[53]​ É eficaz e segura, sendo que as falhas ocorrem principalmente por complicações maiores (devidas ao parênquima pulmonar anormal).[54]

CONTÍNUA

baixa probabilidade de microrganismo gram-negativo ou multirresistente

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antibioticoterapia empírica oral

Os antibióticos deverão ser ajustados às sensibilidades da cultura quando os resultados forem conhecidos. Os pacientes podem passar para terapia oral quando for constatada resposta clínica e eles conseguirem manter a alimentação enteral.

A clindamicina é provavelmente superior à penicilina, mas, uma vez que seu espectro é restrito aos microrganismos Gram-positivos, a combinação com uma cefalosporina de segunda ou terceira geração é exigida.[43][44][45]

A penicilina associada ao metronidazol não deve ser administrada em pacientes com alto risco de multirresistência microbiana.

O tratamento geralmente tem duração de pelo menos 6-8 semanas. Radiografias torácicas seriadas são usadas para monitorar a resposta terapêutica.

Opções primárias

amoxicilina/ácido clavulânico: 500 mg por via oral três vezes ao dia, ou 875 mg por via oral duas vezes ao dia

Mais

ou

cefuroxima: 500 mg por via oral duas a três vezes ao dia

e

clindamicina: 300-600 mg por via oral três vezes ao dia

Opções secundárias

fenoximetilpenicilina: 500 mg por via oral de três a quatro vezes ao dia

e

metronidazol: 500 mg por via oral três vezes ao dia

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fisioterapia torácica e drenagem postural

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Colocar o paciente com um abscesso pulmonar grande na posição de decúbito lateral, com o lado do abscesso para baixo, pode prevenir a descarga súbita do conteúdo do abscesso que pode causar asfixia ou disseminação da infecção para outros segmentos do pulmão. A fisioterapia torácica e a drenagem postural podem melhorar a depuração do conteúdo purulento e necrótico do abscesso.

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antibioticoterapia empírica oral

Os antibióticos deverão ser ajustados às sensibilidades da cultura quando os resultados forem conhecidos. Os pacientes podem passar para terapia oral quando for constatada resposta clínica e eles conseguirem manter a alimentação enteral.

Os pacientes alérgicos à penicilina e às cefalosporinas podem ser tratados com clindamicina combinada com ciprofloxacino ou levofloxacino para a cobertura de patógenos Gram-negativos.

O tratamento geralmente tem duração de pelo menos 6-8 semanas. Radiografias torácicas seriadas são usadas para monitorar a resposta terapêutica.

Opções primárias

ciprofloxacino: 500-750 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

levofloxacino: 500-750 mg por via oral uma vez ao dia

--E--

clindamicina: 300-600 mg por via oral três vezes ao dia

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fisioterapia torácica e drenagem postural

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Colocar o paciente com um abscesso pulmonar grande na posição de decúbito lateral, com o lado do abscesso para baixo, pode prevenir a descarga súbita do conteúdo do abscesso que pode causar asfixia ou disseminação da infecção para outros segmentos do pulmão. A fisioterapia torácica e a drenagem postural podem melhorar a depuração do conteúdo purulento e necrótico do abscesso.

alta probabilidade de microrganismo gram-negativo ou multirresistente: com ou sem alergia à penicilina/cefalosporina

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antibioticoterapia empírica oral

Os antibióticos deverão ser ajustados às sensibilidades da cultura quando os resultados forem conhecidos. Os pacientes podem passar para terapia oral quando for constatada resposta clínica e eles conseguirem manter a alimentação enteral.

A clindamicina com ciprofloxacino ou levofloxacino é um esquema de combinação útil quando é previsto que estejam envolvidos microrganismos Gram-negativos como Pseudomonas aeruginosa.[20]

O tratamento geralmente tem duração de pelo menos 6-8 semanas. Radiografias torácicas seriadas são usadas para monitorar a resposta terapêutica.

Opções primárias

ciprofloxacino: 750 mg por via oral duas vezes ao dia

ou

levofloxacino: 750 mg por via oral uma vez ao dia

--E--

clindamicina: 300-600 mg por via oral três vezes ao dia

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fisioterapia torácica e drenagem postural

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Colocar o paciente com um abscesso pulmonar grande na posição de decúbito lateral, com o lado do abscesso para baixo, pode prevenir a descarga súbita do conteúdo do abscesso que pode causar asfixia ou disseminação da infecção para outros segmentos do pulmão. A fisioterapia torácica e a drenagem postural podem melhorar a depuração do conteúdo purulento e necrótico do abscesso.

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