Complicações
Causado pela disseminação da infecção para o espaço pleural ou pela contaminação da cavidade pleural após a drenagem percutânea. Diagnosticado com radiografia torácica e tomografia computadorizada (TC) do tórax. O manejo inclui drenagem pleural com inserção de dreno torácico, antibióticos e possíveis trombolíticos intrapleurais.
A hemoptise maciça é uma complicação do abscesso pulmonar crônico rara e com risco de vida.[28] A toracotomia é frequentemente exigida para o manejo. O sangramento pode ser controlado temporariamente inflando-se um cateter balão no orifício segmentar ou pela embolização da artéria brônquica.
A aspiração de secreções infectadas para o pulmão não afetado pode suceder as tentativas de drenar abscessos grandes por broncoscopia. A aspiração intrabrônquica maciça de pus pode causar asfixia aguda e morte.[60] Nos casos leves, a pneumonia contralateral pode resultar de derramamento de secreções infectadas.
Complicação extremamente rara do abscesso pulmonar crônico não tratado. Biópsia de tecido revelando depósitos amiloides é diagnóstica. O tratamento inclui o controle da infecção crônica subjacente e o manejo das complicações da amiloidose secundária.
Complicação extremamente rara, causada pela disseminação hematogênica. A ressonância nuclear magnética (RNM) cranioencefálica contrastada é exigida para o diagnóstico. O tratamento inclui antibióticos, profilaxia com anticonvulsivantes e possível cirurgia para evacuação.
A aspiração percutânea orientada por imagem pode causar um pneumotórax. Os sintomas incluem dor torácica e dispneia. A radiografia torácica confirma a presença de pneumotórax. O tratamento inclui a drenagem com inserção de um dreno torácico.
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