Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

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1ª linha – 

antibioticoterapia empírica

Os antibióticos são o tratamento de primeira linha e devem ser iniciados imediatamente, a menos que o paciente esteja prestes a ser levado para a sala de cirurgia; nesse caso, a introdução dos antibióticos deve aguardar a aspiração do material da lesão para cultura.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

--E--

metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

ou

clindamicina: 900 mg por via intravenosa a cada 8 horas

--E--

ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas

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Considerar – 

anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para pacientes que apresentaram convulsão ou com abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral.

A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

corticosteroides

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os corticosteroides reduzem rapidamente o edema vasogênico associado aos abscessos cerebrais e podem ser usados nos pacientes com descompensação aguda, como medida salva-vidas. Entretanto, seu uso no tratamento de infecção aguda ou de sepse é controverso.

Em geral, quando o tratamento com corticosteroides é necessário, usa-se dexametasona.

Opções primárias

dexametasona: 10 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 4-6 mg por via oral a cada 6 horas

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Considerar – 

descompressão cirúrgica urgente

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Em pacientes com descompensação neurológica, é necessária descompressão cirúrgica urgente.

A intervenção cirúrgica oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.

A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.

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1ª linha – 

antibioticoterapia em regime prolongado

A duração do tratamento com antibióticos é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.

Quando possível, o antibiótico é adequado ao agente etiológico específico.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

--E--

metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

ou

clindamicina: 900 mg por via intravenosa a cada 8 horas

--E--

ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas

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Considerar – 

anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

esvaziamento cirúrgico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Cirurgia associada a antibioticoterapia é a primeira linha de tratamento para abscessos piogênicos >2.5 cm em sua maior dimensão e a segunda linha de tratamento para abscessos menores que sejam refratários à terapia medicamentosa.

O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.

A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.

Em geral, as lesões são tratadas com aspiração, reservando a cirurgia por via aberta para as lesões recorrentes ou lesões no cerebelo.

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1ª linha – 

terapia antifúngica

Os agentes fúngicos em geral têm penetração particularmente baixa através da barreira hematoencefálica, e a terapia medicamentosa isolada raramente é indicada para os abscessos cerebrais fúngicos.

A anfotericina B lipossomal atravessa bem a barreira hematoencefálica e é a preparação preferida para anfotericina.

Ciclo do tratamento: a duração do tratamento antifúngico é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.

Opções primárias

anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

ou

fluconazol: 400 mg por via intravenosa uma vez ao dia

ou

caspofungina: 70 mg por via intravenosa em dose única no dia 1, seguidos por 50 mg uma vez ao dia

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associado a – 

esvaziamento cirúrgico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes são tratados com antibióticos até que o abscesso fúngico seja suspeito ou confirmado. Os agentes antifúngicos são, então, adequados ao agente etiológico.

O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.

A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.

A cirurgia por via aberta é recomendada porque a penetração dos agentes antifúngicos através da barreira hematoencefálica é baixa.[3]

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Considerar – 

anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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1ª linha – 

terapia antifúngica

Os agentes fúngicos em geral têm penetração particularmente baixa através da barreira hematoencefálica, e a terapia medicamentosa isolada raramente é indicada para os abscessos cerebrais fúngicos.

A flucitosina é contraindicada nos pacientes com deficiência completa e conhecida de di-hidropirimidina desidrogenase (DPD), devido ao risco de toxicidade medicamentosa com risco de vida. Pacientes com deficiência parcial de DPD também apresentam aumento do risco de toxicidade grave. Embora o pré-teste do status de DPD não seja necessário, considere determinar a atividade de DPD se houver suspeita ou confirmação de toxicidade medicamentosa.

A anfotericina B lipossomal atravessa bem a barreira hematoencefálica e é a preparação preferida para anfotericina.

Ciclo do tratamento: a duração do tratamento antifúngico é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.

Opções primárias

anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

--E--

flucitosina: 150 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6 horas

ou

fluconazol: 400 mg por via intravenosa uma vez ao dia

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associado a – 

esvaziamento cirúrgico

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes são tratados com antibióticos até que o abscesso fúngico seja suspeito ou confirmado. Os agentes antifúngicos são, então, adequados ao agente etiológico.

O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.

A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.

A cirurgia por via aberta é recomendada porque a penetração dos agentes antifúngicos através da barreira hematoencefálica é baixa.[3]

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Considerar – 

anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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1ª linha – 

terapia antifúngica

Os agentes fúngicos em geral têm penetração particularmente baixa através da barreira hematoencefálica, e a terapia medicamentosa isolada raramente é indicada para os abscessos cerebrais fúngicos.

A anfotericina B lipossomal atravessa bem a barreira hematoencefálica e é a preparação preferida para anfotericina.

Ciclo do tratamento: a duração do tratamento antifúngico é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.

Opções primárias

anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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Considerar – 

esvaziamento cirúrgico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Os pacientes são tratados com antibióticos até que o abscesso fúngico seja suspeito ou confirmado. Os agentes antifúngicos são, então, adequados ao agente etiológico.

O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.

A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.

A cirurgia por via aberta é recomendada porque a penetração dos agentes antifúngicos através da barreira hematoencefálica é baixa.[3]

A anfotericina B lipossomal aumentou a permeabilidade através da barreira hematoencefálica e tem sido usada para tratar abscessos causados por Aspergillus de forma não cirúrgica, embora os causados por A fumigatus e Mucormycosis spp ainda tenham melhor tratamento com a cirurgia seguida por terapia antifúngica.

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1ª linha – 

antiparasitário

Os pacientes são tratados com antibióticos até que a doença parasitária seja suspeita ou confirmada.

Assim como ocorre com os abscessos cerebrais bacterianos, a seleção do agente antimicrobiano apropriado é a primeira linha do tratamento.

A duração do tratamento antiparasitário é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.

Opções primárias

pirimetamina: 200 mg por via oral em dose única no dia 1, seguidos por 75 mg por via oral uma vez ao dia

e

sulfadiazina: 1500 mg por via oral quatro vezes ao dia

ou

sulfametoxazol/trimetoprima: 5 mg/kg por via oral duas vezes ao dia

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Considerar – 

anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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terapia antirretroviral (TAR)

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se a toxoplasmose for a apresentação de uma infecção por HIV recém-diagnosticada ou se o paciente tiver uma infecção por HIV não tratada, o início rápido da terapia antirretroviral (TAR) é obrigatório e pode ocasionar a resolução da infecção por toxoplasma.

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1ª linha – 

praziquantel

O tratamento de abscessos cerebrais causados por infecções parasitárias é altamente específico para o agente isolado.

Ciclo do tratamento: a duração do tratamento antiparasitário é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.

Opções primárias

praziquantel: 50 mg/kg/dia por via oral administrados em 3 doses fracionadas

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anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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1ª linha – 

anfotericina B

A anfotericina B lipossomal atravessa bem a barreira hematoencefálica e é a preparação preferida para anfotericina.

A duração do tratamento é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento. Entretanto, a infecção é, geralmente, fatal.

Opções primárias

anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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1ª linha – 

antibioticoterapia em regime prolongado

A duração do tratamento com antibióticos é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.

Opções primárias

vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

--E--

metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas

ou

clindamicina: 900 mg por via intravenosa a cada 8 horas

--E--

ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas

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anticonvulsivante

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]​ Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]

O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.

Opções primárias

levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose

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esvaziamento cirúrgico

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Cirurgia associada a antibioticoterapia é a primeira linha de tratamento para abscessos piogênicos >2.5 cm em sua maior dimensão e a segunda linha de tratamento para abscessos menores que sejam refratários à terapia medicamentosa.

O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.

A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.

Em geral, as lesões são tratadas com aspiração, reservando a cirurgia por via aberta para as lesões recorrentes ou lesões no cerebelo.

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