Abscesso cerebral
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
etiologia bacteriana confirmada ou suspeita
etiologia fúngica confirmada
etiologia parasitária confirmada ou suspeita
antibioticoterapia empírica
Os antibióticos são o tratamento de primeira linha e devem ser iniciados imediatamente, a menos que o paciente esteja prestes a ser levado para a sala de cirurgia; nesse caso, a introdução dos antibióticos deve aguardar a aspiração do material da lesão para cultura.
Opções primárias
vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas
ou
clindamicina: 900 mg por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para pacientes que apresentaram convulsão ou com abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral.
A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
corticosteroides
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os corticosteroides reduzem rapidamente o edema vasogênico associado aos abscessos cerebrais e podem ser usados nos pacientes com descompensação aguda, como medida salva-vidas. Entretanto, seu uso no tratamento de infecção aguda ou de sepse é controverso.
Em geral, quando o tratamento com corticosteroides é necessário, usa-se dexametasona.
Opções primárias
dexametasona: 10 mg por via intravenosa em dose única, seguidos por 4-6 mg por via oral a cada 6 horas
descompressão cirúrgica urgente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em pacientes com descompensação neurológica, é necessária descompressão cirúrgica urgente.
A intervenção cirúrgica oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.
A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.
antibioticoterapia em regime prolongado
A duração do tratamento com antibióticos é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.
Quando possível, o antibiótico é adequado ao agente etiológico específico.
Opções primárias
vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas
ou
clindamicina: 900 mg por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
esvaziamento cirúrgico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Cirurgia associada a antibioticoterapia é a primeira linha de tratamento para abscessos piogênicos >2.5 cm em sua maior dimensão e a segunda linha de tratamento para abscessos menores que sejam refratários à terapia medicamentosa.
O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.
A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.
Em geral, as lesões são tratadas com aspiração, reservando a cirurgia por via aberta para as lesões recorrentes ou lesões no cerebelo.
terapia antifúngica
Os agentes fúngicos em geral têm penetração particularmente baixa através da barreira hematoencefálica, e a terapia medicamentosa isolada raramente é indicada para os abscessos cerebrais fúngicos.
A anfotericina B lipossomal atravessa bem a barreira hematoencefálica e é a preparação preferida para anfotericina.
Ciclo do tratamento: a duração do tratamento antifúngico é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ou
fluconazol: 400 mg por via intravenosa uma vez ao dia
ou
caspofungina: 70 mg por via intravenosa em dose única no dia 1, seguidos por 50 mg uma vez ao dia
esvaziamento cirúrgico
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes são tratados com antibióticos até que o abscesso fúngico seja suspeito ou confirmado. Os agentes antifúngicos são, então, adequados ao agente etiológico.
O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.
A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.
A cirurgia por via aberta é recomendada porque a penetração dos agentes antifúngicos através da barreira hematoencefálica é baixa.[3]Hall WA, Truwit CL. The surgical management of infections involving the cerebrum. Neurosurgery. 2008 Feb;62(2 suppl):519-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18596452?tool=bestpractice.com
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
terapia antifúngica
Os agentes fúngicos em geral têm penetração particularmente baixa através da barreira hematoencefálica, e a terapia medicamentosa isolada raramente é indicada para os abscessos cerebrais fúngicos.
A flucitosina é contraindicada nos pacientes com deficiência completa e conhecida de di-hidropirimidina desidrogenase (DPD), devido ao risco de toxicidade medicamentosa com risco de vida. Pacientes com deficiência parcial de DPD também apresentam aumento do risco de toxicidade grave. Embora o pré-teste do status de DPD não seja necessário, considere determinar a atividade de DPD se houver suspeita ou confirmação de toxicidade medicamentosa.
A anfotericina B lipossomal atravessa bem a barreira hematoencefálica e é a preparação preferida para anfotericina.
Ciclo do tratamento: a duração do tratamento antifúngico é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E--
flucitosina: 150 mg/kg/dia por via oral administrados em doses fracionadas a cada 6 horas
ou
fluconazol: 400 mg por via intravenosa uma vez ao dia
esvaziamento cirúrgico
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes são tratados com antibióticos até que o abscesso fúngico seja suspeito ou confirmado. Os agentes antifúngicos são, então, adequados ao agente etiológico.
O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.
A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.
A cirurgia por via aberta é recomendada porque a penetração dos agentes antifúngicos através da barreira hematoencefálica é baixa.[3]Hall WA, Truwit CL. The surgical management of infections involving the cerebrum. Neurosurgery. 2008 Feb;62(2 suppl):519-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18596452?tool=bestpractice.com
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
terapia antifúngica
Os agentes fúngicos em geral têm penetração particularmente baixa através da barreira hematoencefálica, e a terapia medicamentosa isolada raramente é indicada para os abscessos cerebrais fúngicos.
A anfotericina B lipossomal atravessa bem a barreira hematoencefálica e é a preparação preferida para anfotericina.
Ciclo do tratamento: a duração do tratamento antifúngico é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
esvaziamento cirúrgico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes são tratados com antibióticos até que o abscesso fúngico seja suspeito ou confirmado. Os agentes antifúngicos são, então, adequados ao agente etiológico.
O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.
A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.
A cirurgia por via aberta é recomendada porque a penetração dos agentes antifúngicos através da barreira hematoencefálica é baixa.[3]Hall WA, Truwit CL. The surgical management of infections involving the cerebrum. Neurosurgery. 2008 Feb;62(2 suppl):519-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18596452?tool=bestpractice.com
A anfotericina B lipossomal aumentou a permeabilidade através da barreira hematoencefálica e tem sido usada para tratar abscessos causados por Aspergillus de forma não cirúrgica, embora os causados por A fumigatus e Mucormycosis spp ainda tenham melhor tratamento com a cirurgia seguida por terapia antifúngica.
antiparasitário
Os pacientes são tratados com antibióticos até que a doença parasitária seja suspeita ou confirmada.
Assim como ocorre com os abscessos cerebrais bacterianos, a seleção do agente antimicrobiano apropriado é a primeira linha do tratamento.
A duração do tratamento antiparasitário é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.
Opções primárias
pirimetamina: 200 mg por via oral em dose única no dia 1, seguidos por 75 mg por via oral uma vez ao dia
e
sulfadiazina: 1500 mg por via oral quatro vezes ao dia
ou
sulfametoxazol/trimetoprima: 5 mg/kg por via oral duas vezes ao dia
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
terapia antirretroviral (TAR)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se a toxoplasmose for a apresentação de uma infecção por HIV recém-diagnosticada ou se o paciente tiver uma infecção por HIV não tratada, o início rápido da terapia antirretroviral (TAR) é obrigatório e pode ocasionar a resolução da infecção por toxoplasma.
praziquantel
O tratamento de abscessos cerebrais causados por infecções parasitárias é altamente específico para o agente isolado.
Ciclo do tratamento: a duração do tratamento antiparasitário é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.
Opções primárias
praziquantel: 50 mg/kg/dia por via oral administrados em 3 doses fracionadas
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
anfotericina B
A anfotericina B lipossomal atravessa bem a barreira hematoencefálica e é a preparação preferida para anfotericina.
A duração do tratamento é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento. Entretanto, a infecção é, geralmente, fatal.
Opções primárias
anfotericina B lipossomal: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
antibioticoterapia em regime prolongado
A duração do tratamento com antibióticos é variável, mas, em geral, os pacientes são tratados por 6 a 8 semanas, fazendo-se neuroimagens em série para garantir a resposta benéfica ao tratamento.
Opções primárias
vancomicina: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas
ou
clindamicina: 900 mg por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
anticonvulsivante
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A profilaxia com anticonvulsivantes deve ser considerada para os pacientes que tiverem tido convulsão ou com um abscesso próximo do córtex motor ou da superfície cerebral. A profilaxia anticonvulsivante não é recomendada como rotina.[5]Brouwer MC, Tunkel AR, McKhann GM 2nd, et al. Brain abscess. N Engl J Med. 2014 Jul 31;371(5):447-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25075836?tool=bestpractice.com Não há estudos de profilaxia anticonvulsivante em pacientes com abscesso cerebral, e a profilaxia anticonvulsivante não reduz o risco de convulsão em pacientes com tumores cerebrais.[44]Tremont-Lukats IW, Ratilal BO, Armstrong T, et al. Antiepileptic drugs for preventing seizures in people with brain tumors. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Apr 16;(2):CD004424. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004424.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18425902?tool=bestpractice.com
O levetiracetam costuma ser usado quando a profilaxia anticonvulsivante é indicada. Ele geralmente é bem tolerado e está associado a menos interações medicamentosas que outros anticonvulsivantes.
Opções primárias
levetiracetam: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
esvaziamento cirúrgico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Cirurgia associada a antibioticoterapia é a primeira linha de tratamento para abscessos piogênicos >2.5 cm em sua maior dimensão e a segunda linha de tratamento para abscessos menores que sejam refratários à terapia medicamentosa.
O esvaziamento cirúrgico oferece as vantagens de diminuir a carga infecciosa, permitir a obtenção de uma amostra para cultura, confirmar o diagnóstico pela amostragem do tecido capsular, e aliviar o efeito de massa no paciente que esteja em deterioração aguda.
A cirurgia oferece o risco de disseminação do agente infeccioso para o sistema ventricular, resultando em ventriculite.
Em geral, as lesões são tratadas com aspiração, reservando a cirurgia por via aberta para as lesões recorrentes ou lesões no cerebelo.
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