Prevenção primária

A proteção contra hanseníase por meio de vacinação com bacilo de Calmette e Guérin (BCG) foi demonstrada em 5 grandes ensaios de campo na Índia, Malawi, Mianmar, Papua Nova Guiné e Uganda, embora o efeito protetor tenha variado de 20% a 30% em Mianmar e na Índia, a 80% em Uganda. Em alguns estudos o efeito protetor da BCG foi significativamente maior entre indivíduos vacinados com <15 anos de idade. Os resultados dos ensaios com a vacina conduzidos na Índia, Malawi e Venezuela demonstraram um efeito protetor da BCG contra hanseníase de aproximadamente 50%, e a segunda dose ou as doses repetidas de BCG proporcionaram proteção adicional. No entanto, o acréscimo de Mycobacterium leprae morto não melhorou a proteção proporcionada pela vacina BCG.[24][25][26][27]

A rifampicina em dose única demonstrou ser efetiva em reduzir a incidência de hanseníase nos contatos. No entanto, a quimioprofilaxia não é recomendada fora dos países endêmicos.[28] Todos os contatos devem ser rastreados uma vez ao ano por um período de 5 anos.[29]

Após o diagnóstico não é necessário isolamento. A medida mais importante é o tratamento, pois a infectividade se torna insignificante após o início da terapia contendo rifampicina.[30]

Prevenção secundária

Se houver incapacidades, os pacientes devem ser orientados sobre como se protegerem de ferimentos.

Parte da estratégia global da OMS é reduzir os novos casos com deformidade visível e incapacidade; também é essencial a redução da discriminação e do estigma.[1]

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