Critérios

Elementos sugestivos do diagnóstico

Não há critérios de diagnóstico formais para a síndrome de Budd-Chiari (SBC); no entanto, os achados a seguir respaldam o diagnóstico:

Clínica[1][6][7][9]​​​

  • A tríade clássica da SBC é dor abdominal, ascite e hepatomegalia. Edema de membros inferiores e colaterais venosas dilatadas sobre o tronco podem indicar compressão da veia cava inferior ou trombose.

Exames por imagem[51]

  • Os sinais específicos com Doppler colorido incluem alterações em veias cava e/ou hepáticas sob a forma de trombose, estenose, cordão fibroso ou recanalização insuficiente dos vasos.

Venografia[1][52]​​​

  • Presença de um padrão em teia de aranha na venografia hepática confirma o diagnóstico da SBC.

Patologia[46]

  • Na SBC, o fígado pode desenvolver congestão centrolobular grave, necrose de hepatócitos e fibrose e, às vezes, apresentar cirrose coexistente.

Critérios de gravidade

Para avaliar a gravidade da forma crônica (cirrose) da SBC, pode-se usar a classificação de Child-Pugh.[53]

O escore de Child-Pugh usa 5 medidas clínicas de doença hepática. Cada medida é classificada como entre 1 e 3 pontos, com 3 indicando o desequilíbrio mais grave. As medidas clínicas são:

Encefalopatia

  • Nenhuma: 1 ponto

  • Grau 1 a 2: 2 pontos

  • Grau 3 a 4: 3 pontos.

Ascite

  • Nenhuma: 1 ponto

  • Leve/moderada: 2 pontos

  • Tensa: 3 pontos.

Bilirrubina (mg/dL)

  • <2: 1 point

  • 2 ou 3 = 2 pontos

  • Mais de 3: 3 pontos

Albumina (g/dL)

  • > 3.5: 1 ponto

  • 2.8 a 3.5: 2 pontos

  • < 2.8: 3 pontos

razão normalizada internacional (INR)

  • < 1.7: 1 ponto

  • 1.7 a 2.3: 2 pontos

  • > 2.3: 3 pontos

A doença hepática crônica é classificada na classe de Child-Pugh A a C usando os escores conforme acima:

  • Classe A: 5 a 6 pontos

  • Classe B: 7 a 9 pontos

  • Classe C: 10 a 15 pontos

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