Caso clínico
Caso clínico #1
Um homem de 48 anos apresenta dor abdominal difusa intermitente, que piora depois das refeições. Ele já sente essa dor há 6 meses, mas piorou recentemente. Ele teve uma grande perda de peso desde o início dos sintomas. Sua história médica pregressa inclui lúpus eritematoso sistêmico, que tem sido difícil de controlar com medicamentos.
Caso clínico #2
Uma mulher de 78 anos com história recente de infarto do miocárdio e fibrilação atrial apresenta início súbito de dor abdominal intensa, contínua e difusa, náuseas e evacuações com sangue. Ela está diaforética, taquicárdica e hipotensa e aparenta estar muito indisposta.
Outras apresentações
Até 6.7% dos pacientes que são submetidos a grandes procedimentos vasculares ou cardíacos abertos ou endovasculares desenvolvem isquemia colônica; a mortalidade pode chegar a 80% dessa população.[2][3] O manejo cirúrgico do aneurisma da aorta abdominal (AAA) e torácico está fortemente associado à isquemia intestinal; a prevalência após o reparo de um AAA roto é de até 10% e, após o reparo endovascular eletivo, a incidência é de até 2.8%.[3][4] Esses pacientes geralmente apresentam dor em cólica e diarreia aquosa alguns dias após a cirurgia. Os fatores que podem estar por trás desses números incluem embolia decorrente do pinçamento da aorta, risco de hipoperfusão intestinal no período pós-operatório e incidência relativamente alta de insuficiência cardíaca nesses pacientes. Fatores de risco significativos para isquemia mesentérica após cirurgia cardíaca incluem idade avançada (>70 anos), tempo prolongado de bypass, cirurgia de emergência, volume elevado de sangramento e outras evidências de disfunção orgânica pós-operatória, como aumento do lactato, transaminases e creatinina.[5][6]
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