Varizes esofágicas
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
cirrose descompensada com hemorragia por varizes aguda (gradiente de pressão venosa hepática >10 mmHg)
terapia de suporte + medicamento vasoativo + terapia endoscópica
A hemorragia esofágica aguda é uma emergência médica. O objetivo imediato do tratamento é interromper o sangramento e prevenir a recorrência precoce.
As medidas iniciais devem se concentrar na ressuscitação, na avaliação das vias aéreas e na obtenção de acesso venoso.
Após a ressuscitação imediata, deve-se realizar uma transfusão de eritrócitos concentrados usando uma estratégia restritiva, direcionada a um nível de hemoglobina de 7 g/dL em pacientes sem comorbidades.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [37]de Franchis R, Bosch J, Garcia-Tsao G, et al. Baveno VII - renewing consensus in portal hypertension. J Hepatol. 2022 Apr;76(4):959-74. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(21)02299-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35120736?tool=bestpractice.com [38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704. https://gut.bmj.com/content/64/11/1680.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25887380?tool=bestpractice.com [45]Coz Yataco AO, Soghier I, Hébert PC, et al. Red blood cell transfusion in critically ill adults: an American College of Chest Physicians clinical practice guideline. Chest. 2025 Feb;167(2):477-89. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(24)05272-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39341492?tool=bestpractice.com Transfusões de sangue acima desse limiar podem aumentar a mortalidade.[46]Villanueva C, Colomo A, Bosch A, et al. Transfusion strategies for acute upper gastrointestinal bleeding. N Engl J Med. 2013 Jan 3;368(1):11-21. [Erratum in: N Engl J Med. Jun 13;368(24):2341.] https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa1211801 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23281973?tool=bestpractice.com Em caso de ressuscitação de paciente com sangramento ativo com hipotensão, a transfusão com níveis mais altos de hemoglobina pode ser adequada devido ao equilíbrio que ocorre com a ressuscitação fluídica.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [47]Laine L, Barkun AN, Saltzman JR, et al. ACG clinical guideline: upper gastrointestinal and ulcer bleeding. Am J Gastroenterol. 2021 May 1;116(5):899-917. https://journals.lww.com/ajg/fulltext/2021/05000/acg_clinical_guideline__upper_gastrointestinal_and.14.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33929377?tool=bestpractice.com Pacientes com comorbidades, como cardiopatia isquêmica, também podem merecer metas mais altas de transfusão de hemoglobina.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [45]Coz Yataco AO, Soghier I, Hébert PC, et al. Red blood cell transfusion in critically ill adults: an American College of Chest Physicians clinical practice guideline. Chest. 2025 Feb;167(2):477-89. https://journal.chestnet.org/article/S0012-3692(24)05272-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39341492?tool=bestpractice.com Plaquetas e fatores de coagulação devem ser administrados em certas circunstâncias. Pacientes que fazem tratamento antiplaquetário não devem receber transfusões de plaquetas.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58. https://www.doi.org/10.14309/ajg.0000000000001627 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35297395?tool=bestpractice.com
O prolongamento do tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR) deve ser corrigido com plasma fresco congelado e/ou vitamina K (fitomenadiona) em todos os pacientes, exceto aqueles que fazem tratamento com varfarina.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58. https://www.doi.org/10.14309/ajg.0000000000001627 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35297395?tool=bestpractice.com O concentrado de complexo protrombínico pode ser considerado nos pacientes que fizerem uso de varfarina e apresentarem hemorragia digestiva que representar risco de vida ou naqueles com INR supraterapêutica que exceder substancialmente a faixa terapêutica. O concentrado de complexo protrombínico também pode ser considerado para os pacientes em quem uma transfusão de sangue maciça for indesejável devido ao seu efeito sobre a coagulopatia ou a diluição dos componentes sanguíneos.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58. https://www.doi.org/10.14309/ajg.0000000000001627 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35297395?tool=bestpractice.com Pacientes que fazem uso e anticoagulantes orais diretos (AODs) não devem receber rotineiramente concentrado de complexo protrombínico; aqueles que tomam dabigatrana não devem receber rotineiramente idarucizumabe, e aqueles que tomam rivaroxabana ou apixabana não devem receber fator de coagulação Xa recombinante (alfa-andexanete). Essas recomendações são baseadas em evidências de benefícios limitadas. No entanto, a reversão da anticoagulação com esses agentes pode ser considerada em pacientes hospitalizados com hemorragia digestiva que causa risco de vida, que tomaram AOD nas últimas 24 horas.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58. https://www.doi.org/10.14309/ajg.0000000000001627 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35297395?tool=bestpractice.com
Pacientes que fazem uso de aspirina para prevenção secundária devem dar continuidade ao tratamento; caso a aspirina seja interrompida, deve ser reiniciada no dia que a hemostasia for confirmada endoscopicamente.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58. https://www.doi.org/10.14309/ajg.0000000000001627 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35297395?tool=bestpractice.com
A terapia farmacológica com um medicamento vasoativo (por exemplo, um análogo da somatostatina como octreotida, ou um análogo da vasopressina como terlipressina) deve ser iniciada assim que houver suspeita de hemorragia por varizes.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [37]de Franchis R, Bosch J, Garcia-Tsao G, et al. Baveno VII - renewing consensus in portal hypertension. J Hepatol. 2022 Apr;76(4):959-74. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(21)02299-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35120736?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com [52]Gøtzsche PC, Hróbjartsson A. Somatostatin analogues for acute bleeding oesophageal varices. Cochrane Database Syst Rev. 2008 Jul 16;(3):CD000193. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000193.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18677774?tool=bestpractice.com [53]Wells MC, Chande N, Adams P, et al. Meta-analysis: vasoactive medications for the management of acute variceal bleeds. Aliment Pharmacol Ther. 2012 Jun;35(11):1267-78. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22486630?tool=bestpractice.com
A endoscopia deve ser realizada até 12 horas após a internação, uma vez que o paciente esteja hemodinamicamente estável. Se a hemorragia for confirmada, ela deve ser tratada com ligação varicosa endoscópica (EVL).[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com [55]Vadera S, Yong CWK, Gluud LL, et al. Band ligation versus no intervention for primary prevention of upper gastrointestinal bleeding in adults with cirrhosis and oesophageal varices. Cochrane Database Syst Rev. 2019 Jun 20;(6):CD012673. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD012673.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31220333?tool=bestpractice.com A LVE é mais eficaz do que a escleroterapia no controle do sangramento, mas a escleropatia pode ser usada quando a LVE não é viável.[50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com A combinação de um medicamento vasoativo e EVL é considerada terapia de primeira linha.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Opções primárias
octreotida: 50 microgramas por via intravenosa inicialmente, seguidos por 25-50 microgramas/hora em infusão intravenosa por 2-5 dias
ou
terlipressina: 2 mg por via intravenosa a cada 4-6 horas durante 24-48 horas, seguidos por 1 mg a cada 4-6 horas durante 2-5 dias
Mais terlipressinaA dose refere-se ao acetato de terlipressina. Disponível como terlipressina nos EUA (1 mg de acetato de terlipressina = 0.85 mg de terlipressina).
antibioticoterapia profilática
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Antibióticos profiláticos de curto prazo (até estabilidade para alta ou 5 dias, o que ocorrer primeiro) devem ser administrados a todos os pacientes com cirrose e hemorragia por varizes para cobrir organismos Gram-negativos. Antibióticos profiláticos reduzem a taxa de infecção bacteriana, falha no tratamento, ressangramento e mortalidade.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [37]de Franchis R, Bosch J, Garcia-Tsao G, et al. Baveno VII - renewing consensus in portal hypertension. J Hepatol. 2022 Apr;76(4):959-74. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(21)02299-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35120736?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
As diretrizes recomendam ceftriaxona intravenosa para pacientes com cirrose avançada e em ambientes hospitalares com alta prevalência de infecções bacterianas resistentes a fluoroquinolona; no entanto, a escolha de antimicrobianos sistêmicos deve ser adaptada às políticas locais de resistência antimicrobiana e administração hospitalar.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [49]Fernández J, Ruiz del Arbol L, Gómez C, et al. Norfloxacin vs ceftriaxone in the prophylaxis of infections in patients with advanced cirrhosis and hemorrhage. Gastroenterology. 2006 Oct;131(4):1049-56. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17030175?tool=bestpractice.com Uma fluoroquinolona oral (por exemplo, ciprofloxacino) pode ser usada no restante dos pacientes.[50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[51]Rusu A, Munteanu AC, Arbănași EM, et al. Overview of side-effects of antibacterial fluoroquinolones: new drugs versus old drugs, a step forward in the safety profile? Pharmaceutics. 2023 Mar 1;15(3):804. https://www.mdpi.com/1999-4923/15/3/804 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36986665?tool=bestpractice.com Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes e a fonte de informações de medicamentos locais para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.
Opções primárias
ceftriaxona: 1 g por via intravenosa uma vez ao dia
Opções secundárias
ciprofloxacino: 500 mg por via oral duas vezes ao dia, ou 400 mg por via intravenosa a cada 12 horas
anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) precoce
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A TIPS precoce, até 72 horas (preferencialmente <24 horas) após a EDA/LVE, deve ser considerada em pacientes de alto risco, como aqueles com classe C (com escore <14) ou classe B de Child-Turcotte-Pugh com sangramento ativo na endoscopia inicial, apesar do tratamento concomitante com agente vasoativo.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com [57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
betabloqueador não seletivo
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para pacientes em que uma anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular precoce não é realizada, o medicamento vasoativo deve ser continuado por 2-5 dias (exceto vasopressina, que deve ser administrada apenas por 24 horas) e um betabloqueador não seletivo iniciado assim que o medicamento vasoativo for descontinuado.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
O carvedilol (um betabloqueador não seletivo com atividade bloqueadora alfa-adrenérgica intrínseca) é o medicamento de primeira escolha para o tratamento da hipertensão portal. Nadolol e propranolol são outras opções.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
Contraindicações para cada tratamento específico, tolerância ao tratamento e adesão terapêutica precisam ser consideradas.[4]Garcia-Tsao G, Bosch J. Management of varices and variceal hemorrhage in cirrhosis. N Engl J Med. 2010 Mar 4;362(9):823-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20200386?tool=bestpractice.com [5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Certifique-se de que as metas de frequência cardíaca sejam atingidas em cada consulta clínica; não há necessidade de endoscopia de acompanhamento.
Opções primárias
carvedilol: 6.25 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar para 6.25 mg duas vezes ao dia após 3 dias, máximo de 12.5 mg/dia
Opções secundárias
nadolol: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 160 mg/dia (sem ascite) ou 80 mg/dia (com ascite)
ou
propranolol: 20-40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 320 mg/dia (sem ascite) ou 160 mg/dia (com ascite)
tamponamento com balão ou endoprótese metálica autoexpansível
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em qualquer estágio, o sangramento incontrolável deve ser tratado por tamponamento com balão (por até 24 horas) como uma ponte para tratamentos mais definitivos.[38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704. https://gut.bmj.com/content/64/11/1680.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25887380?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Stents metálicos autoexpansíveis constituem uma alternativa ao tamponamento com balão e permitem a compressão efetiva das varizes esofágicas e o controle do sangramento.[50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
cirrose descompensada com hemorragia aguda por varizes e sem resposta à terapia endoscópica/farmacológica
anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) de resgate
Quando a combinação de um medicamento vasoativo e da ligação varicosa endoscópica não interrompe o sangramento, a TIPS é indicada como terapia de resgate.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com [57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
Vale ressaltar que a TIPS não é recomendada em pacientes com escore de doença hepática em estágio terminal (MELD) >30, lactato >12 mmol/L ou Child-Pugh >13, a menos que seja uma ponte para o transplante de fígado em curto prazo, por causa do alto risco de mortalidade pós-TIPS nesses pacientes.[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
tamponamento com balão ou endoprótese metálica autoexpansível
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em qualquer estágio, o sangramento incontrolável deve ser tratado por tamponamento com balão (por até 24 horas) como uma ponte para tratamentos mais definitivos.[38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704. https://gut.bmj.com/content/64/11/1680.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25887380?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Stents metálicos autoexpansíveis constituem uma alternativa ao tamponamento com balão e permitem a compressão efetiva das varizes esofágicas e o controle do sangramento.[50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
cirrose compensada com hipertensão portal leve (gradiente de pressão venosa hepática >5 e <10 mmHg)
tratar a causa subjacente e monitorar
Definido como gradiente de pressão venosa hepática >5, mas <10 mmHg.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [59]Garcia-Tsao G, Bosch J. Varices and variceal hemorrhage in cirrhosis: a new view of an old problem. Clin Gastroenterol Hepatol. 2015 Nov;13(12):2109-17. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26192141?tool=bestpractice.com Os pacientes não apresentam varizes.
O objetivo da terapia é eliminar o fator etiológico (por exemplo, hepatite B, hepatite C, álcool e ferro), fazer modificações no estilo de vida e prevenir hipertensão portal clinicamente significativa. A regressão da cirrose pode ser possível em alguns pacientes.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
Os betabloqueadores não seletivos não são recomendados nesses pacientes porque não reduzem a incidência de novas varizes, hemorragia por varizes ou descompensação clínica neste estágio.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
Os pacientes com cirrose compensada devem ser submetidos a exames de ultrassonografia regulares (semestralmente) para rastreamento de carcinoma hepatocelular e trombose da veia porta; atenção especial deve ser dada às evidências de imagem que indiquem o desenvolvimento de hipertensão portal clinicamente significativa.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
A medição da rigidez hepática anual pode identificar pacientes que se beneficiariam do rastreamento endoscópico.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
cirrose compensada com hipertensão portal clinicamente significativa (gradiente de pressão venosa hepática ≥10 mmHg): sem varizes gastroesofágicas
betabloqueador não seletivo
O principal objetivo do tratamento para pacientes com cirrose compensada com hipertensão portal clinicamente significativa é prevenir a descompensação clínica, seguida pela prevenção de varizes gastroesofágicas.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
Os betabloqueadores não seletivos devem ser considerados para prevenir a descompensação.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com O carvedilol (um betabloqueador não seletivo com atividade bloqueadora alfa-adrenérgica intrínseca) é o medicamento de primeira escolha para o tratamento da hipertensão portal. Nadolol e propranolol são outras opções.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
Contraindicações para cada tratamento específico, tolerância ao tratamento e adesão terapêutica precisam ser consideradas.[4]Garcia-Tsao G, Bosch J. Management of varices and variceal hemorrhage in cirrhosis. N Engl J Med. 2010 Mar 4;362(9):823-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20200386?tool=bestpractice.com [5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Certifique-se de que as metas de frequência cardíaca sejam atingidas em cada consulta clínica; não há necessidade de endoscopia de acompanhamento.
Opções primárias
carvedilol: 6.25 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar para 6.25 mg duas vezes ao dia após 3 dias, máximo de 12.5 mg/dia
Opções secundárias
nadolol: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 160 mg/dia (sem ascite) ou 80 mg/dia (com ascite)
ou
propranolol: 20-40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 320 mg/dia (sem ascite) ou 160 mg/dia (com ascite)
vigilância endoscópica
Para pacientes com contraindicação ou intolerância aos betabloqueadores, a endoscopia de vigilância deve ser realizada a cada 2 anos se houver lesão hepática contínua, ou a cada 3 anos se o agente etiológico tiver sido eliminado.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
cirrose compensada com hipertensão portal clinicamente significativa (gradiente de pressão venosa hepática ≥10 mmHg): com varizes gastroesofágicas (sem sangramento)
betabloqueador não seletivo
Os betabloqueadores não seletivos são recomendados para prevenção da primeira hemorragia varicosa em todos os pacientes com pequenas varizes gastroesofágicas que não tenham contraindicação ou intolerância aos betabloqueadores.[4]Garcia-Tsao G, Bosch J. Management of varices and variceal hemorrhage in cirrhosis. N Engl J Med. 2010 Mar 4;362(9):823-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20200386?tool=bestpractice.com [5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704. https://gut.bmj.com/content/64/11/1680.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25887380?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
O carvedilol (um betabloqueador não seletivo com atividade bloqueadora alfa-adrenérgica intrínseca) é o medicamento de primeira escolha para o tratamento da hipertensão portal. Nadolol e propranolol são outras opções.[4]Garcia-Tsao G, Bosch J. Management of varices and variceal hemorrhage in cirrhosis. N Engl J Med. 2010 Mar 4;362(9):823-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20200386?tool=bestpractice.com [5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704. https://gut.bmj.com/content/64/11/1680.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25887380?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Contraindicações para cada tratamento específico, tolerância ao tratamento e adesão terapêutica precisam ser consideradas.[4]Garcia-Tsao G, Bosch J. Management of varices and variceal hemorrhage in cirrhosis. N Engl J Med. 2010 Mar 4;362(9):823-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20200386?tool=bestpractice.com [5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Certifique-se de que as metas de frequência cardíaca sejam atingidas em cada consulta clínica; não há necessidade de endoscopia de acompanhamento.
Opções primárias
carvedilol: 6.25 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar para 6.25 mg duas vezes ao dia após 3 dias, máximo de 12.5 mg/dia
Opções secundárias
nadolol: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 160 mg/dia (sem ascite) ou 80 mg/dia (com ascite)
ou
propranolol: 20-40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 320 mg/dia (sem ascite) ou 160 mg/dia (com ascite)
vigilância endoscópica
Os pacientes com cirrose compensada com pequenas varizes na endoscopia com contraindicação ou intolerância a betabloqueadores devem ter a endoscopia repetida anualmente (com lesão hepática contínua) ou a cada 2 anos (se a lesão hepática estiver quiescente, por exemplo, após eliminação viral, abstinência de álcool).[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
betabloqueador não seletivo
Os betabloqueadores não seletivos são recomendados para prevenir a primeira hemorragia varicosa em todos os pacientes com varizes médias a grandes que não tenham contraindicação ou intolerância aos betabloqueadores.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
O carvedilol (um betabloqueador não seletivo com atividade bloqueadora alfa-adrenérgica intrínseca) é o medicamento de primeira escolha para o tratamento da hipertensão portal. Nadolol e propranolol são outras opções.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
Contraindicações para cada tratamento específico, tolerância ao tratamento e adesão terapêutica precisam ser consideradas.[4]Garcia-Tsao G, Bosch J. Management of varices and variceal hemorrhage in cirrhosis. N Engl J Med. 2010 Mar 4;362(9):823-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20200386?tool=bestpractice.com [5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Certifique-se de que as metas de frequência cardíaca sejam atingidas em cada consulta clínica; não há necessidade de endoscopia de acompanhamento.
Opções primárias
carvedilol: 6.25 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar para 6.25 mg duas vezes ao dia após 3 dias, máximo de 12.5 mg/dia
Opções secundárias
nadolol: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 160 mg/dia (sem ascite) ou 80 mg/dia (com ascite)
ou
propranolol: 20-40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 320 mg/dia (sem ascite) ou 160 mg/dia (com ascite)
ligação varicosa endoscópica (EVL)
A EVL deve ser considerada uma terapia eletiva de primeira linha como alternativa a um betabloqueador não seletivo.
vigilância endoscópica
Os pacientes com cirrose compensada com varizes de alto risco na endoscopia com contraindicação ou intolerância a betabloqueadores devem ter a endoscopia repetida anualmente (com lesão hepática contínua) ou a cada 2 anos (se a lesão hepática estiver quiescente, por exemplo, após eliminação viral, abstinência de álcool).[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
hemorragia prévia por varizes
betabloqueador não seletivo associado a ligação varicosa endoscópica (EVL)
O tratamento de primeira linha para prevenção de ressangramento é uma combinação de um betabloqueador não seletivo associado a EVL.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704. https://gut.bmj.com/content/64/11/1680.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25887380?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com [61]Thiele M, Krag A, Rohde U, et al. Meta-analysis: banding ligation and medical interventions for the prevention of rebleeding from oesophageal varices. Aliment Pharmacol Ther. 2012 May;35(10):1155-65. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22449261?tool=bestpractice.com [62]Hernández-Gea V, Procopet B, Giráldez Á, et al. Preemptive-TIPS improves outcome in high-risk variceal bleeding: an observational study. Hepatology. 2019 Jan;69(1):282-93. https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/hep.30182 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30014519?tool=bestpractice.com
Contraindicações para cada tratamento específico, tolerância ao tratamento e adesão terapêutica precisam ser consideradas.[4]Garcia-Tsao G, Bosch J. Management of varices and variceal hemorrhage in cirrhosis. N Engl J Med. 2010 Mar 4;362(9):823-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20200386?tool=bestpractice.com [5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
O carvedilol (um betabloqueador não seletivo com atividade bloqueadora alfa-adrenérgica intrínseca) é o medicamento de primeira escolha para o tratamento da hipertensão portal. Nadolol e propranolol são outras opções.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
Certifique-se de que as metas de frequência cardíaca sejam atingidas em cada consulta clínica; não há necessidade de endoscopia de acompanhamento.
Pacientes submetidos à anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) bem-sucedida durante o episódio de sangramento agudo não necessitam de betabloqueadores não seletivos ou EVL. A patência da TIPS deve ser avaliada por ultrassonografia com Doppler em 1 semana, 3 meses, 6 meses e, daí em diante, a cada 6 meses.[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
Opções primárias
carvedilol: 6.25 mg por via oral (liberação imediata) uma vez ao dia inicialmente, aumentar para 6.25 mg duas vezes ao dia após 3 dias, máximo de 12.5 mg/dia
Opções secundárias
nadolol: 20-40 mg por via oral uma vez ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 160 mg/dia (sem ascite) ou 80 mg/dia (com ascite)
ou
propranolol: 20-40 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia inicialmente, aumentar a cada 2-3 dias de acordo com a resposta até que as metas de tratamento sejam alcançadas, máximo de 320 mg/dia (sem ascite) ou 160 mg/dia (com ascite)
anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS)
A TIPS é recomendada em pacientes com ressangramento, apesar do uso combinado de ligação varicosa endoscópica e terapia com betabloqueadores não seletivos (ou quando a terapia combinada não é tolerada ou é contraindicada).[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com [50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com [57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
No entanto, a TIPS não aumentou o tempo de sobrevida ou a qualidade de vida em comparação com a terapia medicamentosa baseada no gradiente de pressão venosa hepática, e resultou em um número ligeiramente maior de efeitos adversos.[65]Sauerbruch T, Mengel M, Dollinger M, et al. Prevention of rebleeding from esophageal varices in patients with cirrhosis receiving small-diameter stents versus hemodynamically controlled medical therapy. Gastroenterology. 2015 Sep;149(3):660-8. https://www.gastrojournal.org/article/S0016-5085%2815%2900683-6/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25989386?tool=bestpractice.com Além disso, a redução no ressangramento é atenuada caso a TIPS seja colocada mais de 3 semanas após o índice de sangramento.
A TIPS com stents revestidos de politetrafluoretileno (PTFE) deve ser usada preferencialmente aos stents não revestidos.[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50. https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com Há evidências de que eles estão associados a uma taxa de patência primária e taxa de sobrevida significativamente mais altas e uma taxa de ressangramento significativamente menor.[63]Triantafyllou T, Aggarwal P, Gupta E, et al. Polytetrafluoroethylene-covered stent graft versus bare stent in transjugular intrahepatic portosystemic shunt: systematic review and meta-analysis. J Laparoendosc Adv Surg Tech A. 2018 Jul;28(7):867-79. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29356589?tool=bestpractice.com
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