Cirrose descompensada com hemorragia aguda por varizes
Cirrose descompensada é definida como hipertensão portal clinicamente significativa (gradiente de pressão venosa hepática [GPVH] ≥10 mmHg) com sinais clínicos evidentes, que podem incluir hemorragia por varizes.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
As medidas iniciais devem se concentrar na ressuscitação, na avaliação das vias aéreas e na obtenção de acesso venoso periférico. Após a ressuscitação imediata, deve-se realizar uma transfusão de eritrócitos concentrados usando uma estratégia restritiva direcionada a um nível de hemoglobina de 7 g/dL em pacientes sem comorbidades.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx
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[37]de Franchis R, Bosch J, Garcia-Tsao G, et al. Baveno VII - renewing consensus in portal hypertension. J Hepatol. 2022 Apr;76(4):959-74.
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[38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704.
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[45]Coz Yataco AO, Soghier I, Hébert PC, et al. Red blood cell transfusion in critically ill adults: an American College of Chest Physicians clinical practice guideline. Chest. 2025 Feb;167(2):477-89.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/39341492?tool=bestpractice.com
Transfusões de sangue acima desse limiar podem aumentar a mortalidade.[46]Villanueva C, Colomo A, Bosch A, et al. Transfusion strategies for acute upper gastrointestinal bleeding. N Engl J Med. 2013 Jan 3;368(1):11-21. [Erratum in: N Engl J Med. Jun 13;368(24):2341.]
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Em caso de ressuscitação de paciente com sangramento ativo com hipotensão, a transfusão com níveis mais altos de hemoglobina pode ser adequada devido ao equilíbrio que ocorre com a ressuscitação fluídica.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
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[47]Laine L, Barkun AN, Saltzman JR, et al. ACG clinical guideline: upper gastrointestinal and ulcer bleeding. Am J Gastroenterol. 2021 May 1;116(5):899-917.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33929377?tool=bestpractice.com
Pacientes com comorbidades, como cardiopatia isquêmica, também podem merecer metas mais altas de transfusão de hemoglobina.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx
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Plaquetas e fatores de coagulação devem ser administrados em certas circunstâncias. Pacientes que fazem tratamento antiplaquetário não devem receber transfusões de plaquetas.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58.
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O prolongamento do tempo de protrombina/razão normalizada internacional (TP/INR) deve ser corrigido com plasma fresco congelado e/ou vitamina K (fitomenadiona) em todos os pacientes, exceto aqueles que fazem tratamento com varfarina.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58.
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O concentrado de complexo protrombínico pode ser considerado nos pacientes que fizerem uso de varfarina e apresentarem hemorragia digestiva que representar risco de vida ou naqueles com INR supraterapêutica que exceder substancialmente a faixa terapêutica. O concentrado de complexo protrombínico também pode ser considerado para os pacientes em quem uma transfusão de sangue maciça for indesejável devido ao seu efeito sobre a coagulopatia ou a diluição dos componentes sanguíneos.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35297395?tool=bestpractice.com
Pacientes que fazem uso e anticoagulantes orais diretos (AODs) não devem receber rotineiramente concentrado de complexo protrombínico; aqueles que tomam dabigatrana não devem receber rotineiramente idarucizumabe, e aqueles que tomam rivaroxabana ou apixabana não devem receber fator de coagulação Xa recombinante (alfa-andexanete). Essas recomendações são baseadas em evidências de benefícios limitadas. No entanto, a reversão da anticoagulação com esses agentes pode ser considerada em pacientes hospitalizados com hemorragia digestiva que causa risco de vida, que tomaram AOD nas últimas 24 horas.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35297395?tool=bestpractice.com
Pacientes que fazem uso de aspirina para prevenção cardiovascular secundária devem dar continuidade ao tratamento; caso a aspirina seja interrompida, deve ser reiniciada no dia que a hemostasia for confirmada endoscopicamente.[48]Abraham NS, Barkun AN, Sauer BG, et al. American College of Gastroenterology-Canadian Association of Gastroenterology clinical practice guideline: management of anticoagulants and antiplatelets during acute gastrointestinal bleeding and the periendoscopic period. Am J Gastroenterol. 2022 Apr 1;117(4):542-58.
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Antibióticos profiláticos de curto prazo (até estabilidade para alta ou 5 dias, o que ocorrer primeiro) devem ser administrados a todos os pacientes com cirrose e hemorragia por varizes para cobrir organismos Gram-negativos. Antibióticos profiláticos reduzem a taxa de infecção bacteriana, falha no tratamento, ressangramento e mortalidade.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
Ceftriaxona intravenosa é recomendada para pacientes com cirrose avançada e em ambientes hospitalares com alta prevalência de infecções bacterianas resistentes a fluoroquinolona; no entanto, a escolha de antimicrobianos sistêmicos deve ser adaptada às políticas locais de resistência antimicrobiana e administração hospitalar.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
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[49]Fernández J, Ruiz del Arbol L, Gómez C, et al. Norfloxacin vs ceftriaxone in the prophylaxis of infections in patients with advanced cirrhosis and hemorrhage. Gastroenterology. 2006 Oct;131(4):1049-56.
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Uma fluoroquinolona oral (por exemplo, ciprofloxacino) pode ser usada no restante dos pacientes.[50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60.
https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(18)31966-4/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29653741?tool=bestpractice.com
Os antibióticos sistêmicos do tipo fluoroquinolona podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, mas não está limitado a: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, incluindo convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[51]Rusu A, Munteanu AC, Arbănași EM, et al. Overview of side-effects of antibacterial fluoroquinolones: new drugs versus old drugs, a step forward in the safety profile? Pharmaceutics. 2023 Mar 1;15(3):804.
https://www.mdpi.com/1999-4923/15/3/804
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36986665?tool=bestpractice.com
Restrições de prescrição aplicam-se ao uso das fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas nas infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade).
Consulte as diretrizes e a fonte de informações de medicamentos locais para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.
A terapia farmacológica com um medicamento vasoativo (por exemplo, um análogo da somatostatina como octreotida, ou um análogo da vasopressina como terlipressina) deve ser iniciada assim que houver suspeita de hemorragia por varizes.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx
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[37]de Franchis R, Bosch J, Garcia-Tsao G, et al. Baveno VII - renewing consensus in portal hypertension. J Hepatol. 2022 Apr;76(4):959-74.
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[50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60.
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[53]Wells MC, Chande N, Adams P, et al. Meta-analysis: vasoactive medications for the management of acute variceal bleeds. Aliment Pharmacol Ther. 2012 Jun;35(11):1267-78.
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A endoscopia deve ser realizada até 12 horas após a internação, uma vez que o paciente esteja hemodinamicamente estável. Se a hemorragia por varizes for confirmada, ela deve ser tratada com ligação varicosa endoscópica (EVL).[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
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A EVL é mais eficaz do que a escleroterapia no controle do sangramento, mas a escleroterapia pode ser usada quando a EVL não é viável.[50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60.
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A combinação de um medicamento vasoativo associado a EVL é considerada terapia de primeira linha.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
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Quando o tratamento farmacológico e endoscópico combinado falha no controle do sangramento, a anastomose portossistêmica intra-hepática transjugular (TIPS) é indicada como terapia de resgate. No entanto, em pacientes de alto risco, como aqueles com classe C (com escore <14) ou classe B de Child-Turcotte-Pugh com sangramento ativo na endoscopia inicial, apesar de tratamento concomitante com agentes vasoativos, a TIPS precoce até 72 horas (preferencialmente, <24 horas) após a EDA/EVL pode ser benéfica.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
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[56]Lv Y, Yang Z, Liu L, et al. Early TIPS with covered stents versus standard treatment for acute variceal bleeding in patients with advanced cirrhosis: a randomised controlled trial. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2019 Aug;4(8):587-98.
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[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50.
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A TIPS com stents revestidos de politetrafluoretileno (PTFE) deve ser usada preferencialmente aos stents não revestidos.[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50.
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Pacientes que não forem submetidos a TIPS precoce devem continuar recebendo um medicamento vasoativo por via intravenosa por 2 a 5 dias e, em seguida, iniciar a terapia com betabloqueador não seletivo assim que o medicamento vasoativo for descontinuado.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
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A TIPS de resgate é indicada nesses pacientes se a hemorragia não puder ser controlada ou se o sangramento se repetir, apesar do tratamento com um medicamento vasoativo associado a EVL. Após a TIPS ser realizada com sucesso, o medicamento vasoativo pode ser descontinuado.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
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Em qualquer estágio, o sangramento incontrolável deve ser tratado por tamponamento com balão (por até 24 horas) como uma ponte para tratamentos mais definitivos.[38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704.
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Stents metálicos autoexpansíveis constituem uma alternativa ao tamponamento com balão e permitem a compressão efetiva das varizes esofágicas e o controle do sangramento.[50]European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines for the management of patients with decompensated cirrhosis. J Hepatol. 2018 Aug;69(2):406-60.
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Elas são fornecidas com um sistema de inserção e podem ser implantadas sem orientação endoscópica ou fluoroscópica direta e podem ser removidas endoscopicamente usando o dispositivo de remoção fornecido.[58]Wright G, Lewis H, Hogan B, et al. A self-expanding metal stent for complicated variceal hemorrhage: experience at a single center. Gastrointest Endosc. 2010;71:71-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19879564?tool=bestpractice.com
Prevenção de hemorragia por varizes recorrente
O risco de ressangramento em pacientes que se recuperam de uma hemorragia aguda por varizes é de 60% em 1 ano. O tratamento de primeira linha para prevenção de ressangramento é uma combinação de betabloqueador não seletivo associado a EVL.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
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[38]Tripathi D, Stanley AJ, Hayes PC, et al. UK guidelines on the management of variceal haemorrhage in cirrhotic patients. Gut. 2015 Nov;64(11):1680-704.
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[61]Thiele M, Krag A, Rohde U, et al. Meta-analysis: banding ligation and medical interventions for the prevention of rebleeding from oesophageal varices. Aliment Pharmacol Ther. 2012 May;35(10):1155-65.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22449261?tool=bestpractice.com
[62]Hernández-Gea V, Procopet B, Giráldez Á, et al. Preemptive-TIPS improves outcome in high-risk variceal bleeding: an observational study. Hepatology. 2019 Jan;69(1):282-93.
https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/hep.30182
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30014519?tool=bestpractice.com
Pacientes submetidos à TIPS bem-sucedida durante o episódio de sangramento agudo não necessitam de betabloqueadores não seletivos ou EVL. A patência da TIPS deve ser avaliada por ultrassonografia com Doppler em 1 semana, 3 meses, 6 meses e, daí em diante, a cada 6 meses.[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
A TIPS é recomendada para pacientes que sofrem de hemorragia por varizes recorrente, apesar da terapia betabloqueadora e EVL não seletiva.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com
A TIPS com stents revestidos de politetrafluoretileno (PTFE) deve ser usada preferencialmente aos stents não revestidos.[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
Há evidências de que eles estão associados a uma taxa de patência primária e taxa de sobrevida significativamente mais altas e uma taxa de ressangramento significativamente menor.[63]Triantafyllou T, Aggarwal P, Gupta E, et al. Polytetrafluoroethylene-covered stent graft versus bare stent in transjugular intrahepatic portosystemic shunt: systematic review and meta-analysis. J Laparoendosc Adv Surg Tech A. 2018 Jul;28(7):867-79.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29356589?tool=bestpractice.com
As contraindicações absolutas à TIPS incluem:[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
[64]Copelan A, Kapoor B, Sands M. Transjugular intrahepatic portosystemic shunt: indications, contraindications, and patient work-up. Semin Intervent Radiol. 2014 Sep;31(3):235-42.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4139433
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25177083?tool=bestpractice.com
Hipertensão pulmonar grave (pressão pulmonar média >45 mmHg)
Regurgitação tricúspide grave
Insuficiência cardíaca congestiva (estágio C ou D ou uma fração de ejeção documentada <50%)
Insuficiência hepática grave
Doença hepática policística
Sepse ou infecção sistêmica ativa
As contraindicações relativas à TIPS incluem:[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
Obstrução biliar não tratada
Coagulopatia grave incorrigível
Arteriopatia obstrutiva grave
Artéria hepática e estenose do tronco celíaco (impedindo a perfusão sinusoidal adequada pela artéria hepática)
Encefalopatia hepática recorrente
Carcinoma hepatocelular e outros tumores hepáticos
Dilatação do ducto biliar
A TIPS não é recomendada em pacientes com escore de doença hepática em estágio terminal (MELD) >30, lactato >12 mmol/L ou Child-Turcotte-Pugh >13, a menos que seja uma ponte para o transplante de fígado em curto prazo, por causa do alto risco de mortalidade pós-TIPS nesses pacientes.[57]Lee EW, Eghtesad B, Garcia-Tsao G, et al. AASLD Practice Guidance on the use of TIPS, variceal embolization, and retrograde transvenous obliteration in the management of variceal hemorrhage. Hepatology. 2024 Jan 1;79(1):224-50.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/01000/aasld_practice_guidance_on_the_use_of_tips,.23.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37390489?tool=bestpractice.com
Embora a medição do GPVH seja o guia mais preciso para hipertensão portal e reposta à terapia medicamentosa vasoativa (como betabloqueadores), é moderadamente invasiva, e seu uso de rotina se restringe a centros especializados. O monitoramento não invasivo, como a medição da rigidez hepática, pode ser usado para orientar a terapia, com a vigilância endoscópica limitada a pacientes que não recebem betabloqueadores não seletivos e não têm acesso à medição da rigidez hepática.[5]Kaplan DE, Ripoll C, Thiele M, Fortune BE, et al. AASLD practice guidance on risk stratification and management of portal hypertension and varices in cirrhosis. Hepatology. 2024 May 1;79(5):1180-211.
https://journals.lww.com/hep/fulltext/2024/05000/aasld_practice_guidance_on_risk_stratification_and.22.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37870298?tool=bestpractice.com