Colestase intra-hepática gestacional
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
prurido gestacional (concentrações séricas de ácido biliar <10 micromoles/L)
emoliente
O manejo atual do prurido é limitado a cremes tópicos (por exemplo, creme aquoso com mentol) e emolientes.
anti-histamínico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Acredita-se que o prurido materno não seja secundário à histamina, portanto o uso de um anti-histamínico sedativo (por exemplo, clorfenamina) visa meramente melhorar o sono.[14]Girling J, Knight CL, Chappell L, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy: green-top guideline no. 43 June 2022. BJOG. 2022 Aug 9 [Epub ahead of print]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35942656?tool=bestpractice.com Entretanto, a segurança do uso de anti-histamínicos na gravidez é bem estabelecida.
Opções primárias
clorfeniramina: 4 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 24 mg/dia
coléstase intra-hepática gestacional leve (concentrações séricas de ácido biliar ≥10 [ou sem jejum, ≥19] e <40 micromoles/L)
emoliente
O manejo atual do prurido é limitado a cremes tópicos (por exemplo, creme aquoso com mentol) e emolientes.
anti-histamínico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Acredita-se que o prurido materno não seja secundário à histamina, portanto o uso de um anti-histamínico sedativo (por exemplo, clorfenamina) visa meramente melhorar o sono.[14]Girling J, Knight CL, Chappell L, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy: green-top guideline no. 43 June 2022. BJOG. 2022 Aug 9 [Epub ahead of print]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35942656?tool=bestpractice.com Entretanto, a segurança do uso de anti-histamínicos na gravidez é bem estabelecida.
Opções primárias
clorfeniramina: 4 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 24 mg/dia
ácido ursodesoxicólico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ácido ursodesoxicólico reduz a intensidade do prurido (embora em um grau pequeno e inconsistentemente), altera a composição do grupo de ácido biliar (enriquecendo-o com ácido ursodesoxicólico hidrofílico e reduzindo as concentrações de ácido biliar hidrofóbico) e reduz as concentrações de alanina aminotransferase.[90]Walker KF, Chappell LC, Hague WM, et al. Pharmacological interventions for treating intrahepatic cholestasis of pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Jul 27;7(7):CD000493.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000493.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32716060?tool=bestpractice.com
[91]Manna LB, Ovadia C, Lövgren-Sandblom A, et al. Enzymatic quantification of total serum bile acids as a monitoring strategy for women with intrahepatic cholestasis of pregnancy receiving ursodeoxycholic acid treatment: a cohort study. BJOG. 2019 Dec;126(13):1633-40.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6899621
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31483939?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the effects of ursodeoxycholic acid (UDCA) for treating intrahepatic cholestasis of pregnancy?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.3294/fullMostre-me a resposta Em um grande ensaio controlado por placebo, o qual incluiu mais de 600 mulheres, o ácido ursodesoxicólico não reduziu a frequência de um composto de desfechos adversos da gestação que incluiu nascimento pré-termo, natimorto e internação em unidades neonatais, embora tenha reduzido os episódios de presença de mecônio no líquido amniótico.[92]Chappell LC, Bell JL, Smith A, et al. Ursodeoxycholic acid versus placebo in women with intrahepatic cholestasis of pregnancy (PITCHES): a randomised controlled trial. Lancet. 2019 Sep 7;394(10201):849-60.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6739598
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31378395?tool=bestpractice.com
No entanto, o uso de ácido ursodesoxicólico não foi associado a efeitos colaterais adversos em comparação com o placebo.
Uma metanálise subsequente que incluiu dados individuais das participantes de 6974 mulheres em 34 estudos mostrou que o AUDC protege contra o nascimento pré-termo espontâneo em uma gestação única com CIG.[93]Ovadia C, Sajous J, Seed PT, et al. Ursodeoxycholic acid in intrahepatic cholestasis of pregnancy: a systematic review and individual participant data meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Jul;6(7):547-58. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8192305 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33915090?tool=bestpractice.com
Embora o Royal College of Obstetricians and Gynecologists não recomende o uso rotineiro do ácido ursodesoxicólico devido à falta de evidências de benefícios maternos ou fetais, as diretrizes europeias mais recentes e conjuntas da Austrália e da Nova Zelândia citam os novos dados e sugerem que o ácido ursodesoxicólico pode ser considerado para as mulheres com CIG leve (ácidos biliares <40 micromol/L).[14]Girling J, Knight CL, Chappell L, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy: green-top guideline no. 43 June 2022. BJOG. 2022 Aug 9 [Epub ahead of print]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35942656?tool=bestpractice.com [79]European Association for the Study of the Liver. Electronic address: easloffice@easloffice.eu, European Association for the Study of the Liver. EASL clinical practice guidelines on the management of liver diseases in pregnancy. J Hepatol. 2023 Sep;79(3):768-828. https://www.journal-of-hepatology.eu/article/S0168-8278(23)00181-2/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37394016?tool=bestpractice.com [94]Hague WM, Briley A, Callaway L, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy - diagnosis and management: a consensus statement of the Society of Obstetric Medicine of Australia and New Zealand (SOMANZ): Executive summary. Aust N Z J Obstet Gynaecol. 2023 Oct;63(5):656-65. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/ajo.13719 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37431680?tool=bestpractice.com
A decisão sobre o tratamento deve ser individualizada.
Opções primárias
ácido ursodesoxicólico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
vitamina K
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora não haja aumento geral do risco de sangramento (coagulopatia ou hemorragia pós-parto) para mulheres com CIG, recomenda-se suplementação de vitamina K (como fitomenadiona) para mulheres com esteatorreia ou que estejam tomando resinas de ligação ao ácido biliar (como a colestiramina) devido ao risco de deficiência de vitamina K com má absorção de gordura.[82]Furrer R, Winter K, Schäffer L, et al. Postpartum blood loss in women treated for intrahepatic cholestasis of pregnancy. Obstet Gynecol. 2016 Nov;128(5):1048-52. https://www.zora.uzh.ch/id/eprint/126808 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27741180?tool=bestpractice.com [104]DeLeon A, De Oliveira GS, Kalayil M, et al. The incidence of coagulopathy in pregnant patients with intrahepatic cholestasis: should we delay or avoid neuraxial analgesia? J Clin Anesth. 2014 Dec;26(8):623-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25439411?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fitomenadiona (vitamina K1): consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
indução do trabalho de parto ou parto cesáreo eletivo
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para as mulheres com concentrações de pico de ácido biliar <100 micromoles/L, não há aumento do risco de natimorto em comparação com a população de base. Assim, o parto precoce (antes de 40 semanas de gestação) para evitar um natimorto não está claramente indicado.[2]Ovadia C, Seed PT, Sklavounos A, et al. Association of adverse perinatal outcomes of intrahepatic cholestasis of pregnancy with biochemical markers: results of aggregate and individual patient data meta-analyses. Lancet. 2019 Mar 2;393(10174):899-909. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6396441 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30773280?tool=bestpractice.com
É importante continuar a medir as concentrações séricas de ácido biliar materno, pois elas podem aumentar com o avanço da gestação. A análise dos riscos entre parto prematuro e natimorto deve ser discutida com mulheres com CIG. O parto pode ser antecipado se a mulher tiver alguma patologia adicional ou sintomas intoleráveis, dependendo do caso. A relativa escassez de dados de desfechos de gestações que se estendem além das 40 semanas gestacionais significa que o parto normalmente é oferecido de 38 a 39 semanas gestacionais para mulheres com doença moderada ou mesmo leve.[14]Girling J, Knight CL, Chappell L, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy: green-top guideline no. 43 June 2022. BJOG. 2022 Aug 9 [Epub ahead of print]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35942656?tool=bestpractice.com [76]Society for Maternal-Fetal Medicine; Lee RH, Greenberg M, Metz TD, et al. Society for Maternal-Fetal Medicine consult series #53: Intrahepatic cholestasis of pregnancy: replaces consult #13, April 2011. Am J Obstet Gynecol. 2021 Feb;224(2):B2-9. https://www.ajog.org/article/S0002-9378(20)31284-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33197417?tool=bestpractice.com
coléstase intra-hepática gestacional moderada (concentrações séricas de ácido biliar ≥40 e <100 micromoles/L)
emoliente
O manejo atual do prurido é limitado a cremes tópicos (por exemplo, creme aquoso com mentol) e emolientes.
anti-histamínico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Acredita-se que o prurido materno não seja secundário à histamina, portanto o uso de um anti-histamínico sedativo (por exemplo, clorfenamina) visa meramente melhorar o sono.[14]Girling J, Knight CL, Chappell L, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy: green-top guideline no. 43 June 2022. BJOG. 2022 Aug 9 [Epub ahead of print]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35942656?tool=bestpractice.com Entretanto, a segurança do uso de anti-histamínicos na gravidez é bem estabelecida.
Opções primárias
clorfeniramina: 4 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 24 mg/dia
ácido ursodesoxicólico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ácido ursodesoxicólico reduz a intensidade do prurido (embora em um grau pequeno e inconsistentemente), altera a composição do grupo de ácido biliar (enriquecendo-o com ácido ursodesoxicólico hidrofílico e reduzindo as concentrações de ácido biliar hidrofóbico) e reduz as concentrações de alanina aminotransferase.[90]Walker KF, Chappell LC, Hague WM, et al. Pharmacological interventions for treating intrahepatic cholestasis of pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Jul 27;7(7):CD000493.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000493.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32716060?tool=bestpractice.com
[91]Manna LB, Ovadia C, Lövgren-Sandblom A, et al. Enzymatic quantification of total serum bile acids as a monitoring strategy for women with intrahepatic cholestasis of pregnancy receiving ursodeoxycholic acid treatment: a cohort study. BJOG. 2019 Dec;126(13):1633-40.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6899621
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31483939?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the effects of ursodeoxycholic acid (UDCA) for treating intrahepatic cholestasis of pregnancy?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.3294/fullMostre-me a resposta Em um grande ensaio controlado por placebo, que incluiu mais de 600 mulheres, o ácido ursodesoxicólico não reduziu a frequência de um composto de desfechos adversos da gestação que incluía nascimento pré-termo, natimorto e internação em unidades neonatais, embora tenha reduzido os episódios de presença de mecônio no líquido amniótico.[92]Chappell LC, Bell JL, Smith A, et al. Ursodeoxycholic acid versus placebo in women with intrahepatic cholestasis of pregnancy (PITCHES): a randomised controlled trial. Lancet. 2019 Sep 7;394(10201):849-60.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6739598
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31378395?tool=bestpractice.com
No entanto, o uso de ácido ursodesoxicólico não foi associado a efeitos colaterais adversos em comparação com o placebo.
Uma metanálise subsequente dos dados individuais das pacientes constatou que o tratamento com ácido ursodesoxicólico foi associado a uma redução dos nascimentos pré-termo (mais claramente, dos nascimentos pré-termo espontâneos) em gestações de um único feto em mulheres cujas concentrações séricas de ácido biliar no momento do diagnóstico ou da randomização eram ≥40 micromoles/L.[93]Ovadia C, Sajous J, Seed PT, et al. Ursodeoxycholic acid in intrahepatic cholestasis of pregnancy: a systematic review and individual participant data meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Jul;6(7):547-58. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8192305 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33915090?tool=bestpractice.com Assim, o ácido ursodesoxicólico é recomendado particularmente para mulheres com CIG antes de 37 semanas de gestação que tenham concentrações de ácido biliar ≥40 micromoles/L.
A decisão sobre o tratamento deve ser individualizada.
Opções primárias
ácido ursodesoxicólico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
vitamina K
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora não haja aumento geral do risco de sangramento (coagulopatia ou hemorragia pós-parto) para mulheres com CIG, recomenda-se suplementação de vitamina K (como fitomenadiona) para mulheres com esteatorreia ou que estejam tomando resinas de ligação ao ácido biliar (como a colestiramina) devido ao risco de deficiência de vitamina K com má absorção de gordura.[82]Furrer R, Winter K, Schäffer L, et al. Postpartum blood loss in women treated for intrahepatic cholestasis of pregnancy. Obstet Gynecol. 2016 Nov;128(5):1048-52. https://www.zora.uzh.ch/id/eprint/126808 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27741180?tool=bestpractice.com [104]DeLeon A, De Oliveira GS, Kalayil M, et al. The incidence of coagulopathy in pregnant patients with intrahepatic cholestasis: should we delay or avoid neuraxial analgesia? J Clin Anesth. 2014 Dec;26(8):623-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25439411?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fitomenadiona (vitamina K1): consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
indução do trabalho de parto ou parto cesáreo eletivo
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Para as mulheres com CIG com concentrações de pico de ácido biliar <100 micromoles/L, não há um aumento significativo do risco de natimorto em comparação com a população de base. Assim, o parto precoce (antes de 40 semanas de gestação) para evitar um natimorto não está claramente indicado.[2]Ovadia C, Seed PT, Sklavounos A, et al. Association of adverse perinatal outcomes of intrahepatic cholestasis of pregnancy with biochemical markers: results of aggregate and individual patient data meta-analyses. Lancet. 2019 Mar 2;393(10174):899-909. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6396441 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30773280?tool=bestpractice.com
É importante continuar a medir as concentrações séricas de ácido biliar materno, pois elas podem aumentar com o avanço da gestação. A análise dos riscos entre parto prematuro e natimorto deve ser discutida com mulheres com CIG. O parto pode ser antecipado se a mulher tiver alguma patologia adicional ou sintomas intoleráveis, dependendo do caso. A relativa escassez de dados de desfechos de gestações que se estendem além das 40 semanas gestacionais significa que o parto normalmente é oferecido de 38 a 39 semanas gestacionais para mulheres com doença moderada ou mesmo leve.[14]Girling J, Knight CL, Chappell L, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy: green-top guideline no. 43 June 2022. BJOG. 2022 Aug 9 [Epub ahead of print]. https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1471-0528.17206 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35942656?tool=bestpractice.com [76]Society for Maternal-Fetal Medicine; Lee RH, Greenberg M, Metz TD, et al. Society for Maternal-Fetal Medicine consult series #53: Intrahepatic cholestasis of pregnancy: replaces consult #13, April 2011. Am J Obstet Gynecol. 2021 Feb;224(2):B2-9. https://www.ajog.org/article/S0002-9378(20)31284-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33197417?tool=bestpractice.com
coléstase intra-hepática gestacional grave (concentrações séricas de ácido biliar ≥100 micromoles/L)
indução do trabalho de parto ou parto cesáreo eletivo
A taxa de natimortos é significativamente elevada para mulheres com CIG que apresentem concentrações máximas de ácido biliar ≥100 micromoles/L, em comparação com a população de base, e a taxa de natimortos aumenta particularmente na 35ª semana gestacional.[2]Ovadia C, Seed PT, Sklavounos A, et al. Association of adverse perinatal outcomes of intrahepatic cholestasis of pregnancy with biochemical markers: results of aggregate and individual patient data meta-analyses. Lancet. 2019 Mar 2;393(10174):899-909. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6396441 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30773280?tool=bestpractice.com O parto por indução do trabalho de parto ou parto cesáreo eletivo (com base em indicações obstétricas) deve ser oferecido a partir da 35a semana gestacional.[76]Society for Maternal-Fetal Medicine; Lee RH, Greenberg M, Metz TD, et al. Society for Maternal-Fetal Medicine consult series #53: Intrahepatic cholestasis of pregnancy: replaces consult #13, April 2011. Am J Obstet Gynecol. 2021 Feb;224(2):B2-9. https://www.ajog.org/article/S0002-9378(20)31284-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33197417?tool=bestpractice.com
ácido ursodesoxicólico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ácido ursodesoxicólico reduz a intensidade do prurido (embora em um grau pequeno e inconsistentemente), altera a composição do grupo de ácido biliar (enriquecendo-o com ácido ursodesoxicólico hidrofílico e reduzindo as concentrações de ácido biliar hidrofóbico) e reduz as concentrações de alanina aminotransferase.[90]Walker KF, Chappell LC, Hague WM, et al. Pharmacological interventions for treating intrahepatic cholestasis of pregnancy. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Jul 27;7(7):CD000493.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD000493.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32716060?tool=bestpractice.com
[91]Manna LB, Ovadia C, Lövgren-Sandblom A, et al. Enzymatic quantification of total serum bile acids as a monitoring strategy for women with intrahepatic cholestasis of pregnancy receiving ursodeoxycholic acid treatment: a cohort study. BJOG. 2019 Dec;126(13):1633-40.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6899621
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31483939?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the effects of ursodeoxycholic acid (UDCA) for treating intrahepatic cholestasis of pregnancy?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.3294/fullMostre-me a resposta Em um grande ensaio controlado por placebo, o qual incluiu mais de 600 mulheres, o ácido ursodesoxicólico não reduziu a frequência de um composto de desfechos adversos da gestação que incluiu nascimento pré-termo, natimorto e internação em unidades neonatais, embora tenha reduzido os episódios de presença de mecônio no líquido amniótico.[92]Chappell LC, Bell JL, Smith A, et al. Ursodeoxycholic acid versus placebo in women with intrahepatic cholestasis of pregnancy (PITCHES): a randomised controlled trial. Lancet. 2019 Sep 7;394(10201):849-60.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6739598
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31378395?tool=bestpractice.com
No entanto, o uso de ácido ursodesoxicólico não foi associado a efeitos colaterais adversos em comparação com o placebo. Uma metanálise subsequente de dados individuais de pacientes constatou que o tratamento com ácido ursodesoxicólico estava associado a uma redução dos nascimentos pré-termo (mais claramente, de nascimentos pré-termo espontâneos) em gestações de um único feto em mulheres cujas concentrações séricas de ácido biliar no momento do diagnóstico ou da randomização eram ≥40 micromoles/L.[93]Ovadia C, Sajous J, Seed PT, et al. Ursodeoxycholic acid in intrahepatic cholestasis of pregnancy: a systematic review and individual participant data meta-analysis. Lancet Gastroenterol Hepatol. 2021 Jul;6(7):547-58.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8192305
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33915090?tool=bestpractice.com
Assim, o ácido ursodesoxicólico é recomendado particularmente para mulheres com CIG antes de 37 semanas de gestação que tenham concentrações de ácido biliar ≥40 micromoles/L. A decisão sobre o tratamento deve ser individualizada.
Opções primárias
ácido ursodesoxicólico: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
vitamina K
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Embora não haja aumento geral do risco de sangramento (coagulopatia ou hemorragia pós-parto) para mulheres com CIG, recomenda-se suplementação de vitamina K (como fitomenadiona) para mulheres com esteatorreia ou que estejam tomando resinas de ligação ao ácido biliar (como a colestiramina) devido ao risco de deficiência de vitamina K com má absorção de gordura.[82]Furrer R, Winter K, Schäffer L, et al. Postpartum blood loss in women treated for intrahepatic cholestasis of pregnancy. Obstet Gynecol. 2016 Nov;128(5):1048-52. https://www.zora.uzh.ch/id/eprint/126808 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27741180?tool=bestpractice.com [104]DeLeon A, De Oliveira GS, Kalayil M, et al. The incidence of coagulopathy in pregnant patients with intrahepatic cholestasis: should we delay or avoid neuraxial analgesia? J Clin Anesth. 2014 Dec;26(8):623-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25439411?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fitomenadiona (vitamina K1): consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
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