Prevenção primária

Evitar duchas e materiais irritantes como sabonetes fortes ou banhos de espuma pode ajudar a prevenir a vaginite. O uso de preservativos masculinos pode ajudar a prevenir a disseminação da infecção. Suplementos de Lactobacillus acidophilus na dieta podem ajudar a prevenir a recorrência de vaginite infecciosa.[21]

Prevenção secundária

Na vaginose bacteriana, o tratamento dos parceiros sexuais não é recomendado.

Mulheres com vaginose bacteriana ou tricomoníase, e também positivas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), devem receber o mesmo esquema de tratamento daquelas que são HIV-negativas.[4]

Parceiros sexuais de indivíduos que apresentam Trichomonas vaginalis devem ser tratados e deve-se propor rastreamento para outras ISTs. As pacientes devem evitar relações sexuais até que elas e seus parceiros estejam curados ou devem, pelo menos, usar preservativos.

A candidíase vulvovaginal geralmente não é adquirida por meio de relações sexuais; o tratamento dos parceiros sexuais não é recomendado, mas deve ser considerado em mulheres que apresentam infecção recorrente. Se um parceiro sexual do sexo masculino apresentar sintomas (por exemplo, irritação), estes devem ser manejados com agentes tópicos.[4]

A vaginose bacteriana e a candidíase, em geral, não são transmitidas sexualmente; porém, elas podem ocorrer concomitantemente com ISTs (por exemplo, gonorreia e infecções por clamídia); portanto, recomenda-se triagem para ISTs em todas as mulheres com vaginite infecciosa. Para auxiliar no fornecimento de serviços de testes de IST, a Organização Mundial da Saúde recomenda a autocoleta de amostras como uma opção para testar para N gonorrhoeae e C trachomatis e, se for o caso, T pallidum e T vaginalis.[23] O National Health and Care Excellence do Reino Unido também recomenda que a autoamostragem remota seja oferecida como alternativa ao comparecimento a uma clínica para melhorar a captação e a frequência dos testes para IST´s.[24]

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