Caso clínico
Caso clínico
Um neonato é examinado na sala de parto logo após o nascimento. A criança parece saudável e vigorosa, a não ser por um dos braços, que é mantido ao lado com o cotovelo estendido, o antebraço pronado e o punho flexionado. Bons movimentos das mãos e dos dedos são observados. A criança não parece estar com dor e nenhuma crepitação é observada ao longo da clavícula ou no braço. As características faciais parecem simétricas, assim como as pupilas. A história inclui um parto difícil, complicado pela distocia do ombro. A gestação foi complicada pelo diabetes gestacional. A criança é grande (>4000 g) e o auxílio de vácuo foi usado durante o parto.
Outras apresentações
A criança afetada por uma plesão do plexo braquial no nascimento (LPBN) pode apresentar um comprometimento mais global do braço (incluindo função ruim da mão e dedos, além do comprometimento do cotovelo e do ombro), em comparação com uma criança com uma paralisia de Erb isolada.
Lactentes com LPBN também podem apresentar a síndrome de Horner com miose pupilar, ptose palpebral, enoftalmia e anidrose no mesmo lado que a lesão no plexo braquial. A dificuldade em se alimentar ou respirar pode ser encontrada com uma lesão do nervo frênico causando a paralisia unilateral do diafragma.
Fraturas da clavícula ou úmero podem ser encontradas como crepitação da área afetada.
Aproximadamente metade das crianças com LPBN não têm fatores de risco perinatal conhecidos.[2]
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