A prevalência da hérnia hiatal pode apenas ser estimada, pois a maioria dessas hérnias causa sintomas leves ou nenhum sintoma, e os critérios diagnósticos podem variar. Um estudo usou tomografia computadorizada (TC) sem contraste para identificar hérnia hiatal em uma grande amostra de adultos assintomáticos (de 53 a 94 anos de idade); ele relatou uma prevalência de 9.9%, mas observou que a TC pode não ser sensível a hérnias pequenas e deslizantes.[2]Kim J, Hiura GT, Oelsner EC, et al. Hiatal hernia prevalence and natural history on non-contrast CT in the multi-ethnic study of atherosclerosis (MESA). BMJ Open Gastroenterol. 2021 Mar;8(1):e000565.
https://bmjopengastro.bmj.com/content/8/1/e000565
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33731384?tool=bestpractice.com
Taxas mais elevadas são relatadas em populações sintomáticas. Em um estudo retrospectivo realizado com pacientes submetidos a endoscopia em um hospital de atendimento terciário, a prevalência de hérnia hiatal foi de 28.9%.[3]Alsahafi MA, Alajhar NA, Almahyawi AO, et al. The prevalence and risk factors for hiatal hernia among patients undergoing endoscopy: a retrospective analysis. Saudi Med J. 2023 May;44(5):509-12.
https://smj.org.sa/content/44/5/509
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37182923?tool=bestpractice.com
A prevalência pode ser menor em asiáticos-americanos.[2]Kim J, Hiura GT, Oelsner EC, et al. Hiatal hernia prevalence and natural history on non-contrast CT in the multi-ethnic study of atherosclerosis (MESA). BMJ Open Gastroenterol. 2021 Mar;8(1):e000565.
https://bmjopengastro.bmj.com/content/8/1/e000565
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33731384?tool=bestpractice.com
A incidência de casos sintomáticos de hérnia hiatal está intimamente relacionada ao diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), pois essas duas condições estão fortemente (mas não completamente) relacionadas.[3]Alsahafi MA, Alajhar NA, Almahyawi AO, et al. The prevalence and risk factors for hiatal hernia among patients undergoing endoscopy: a retrospective analysis. Saudi Med J. 2023 May;44(5):509-12.
https://smj.org.sa/content/44/5/509
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37182923?tool=bestpractice.com
[4]Petersen H, Johannessen T, Sandvik AK, et al. Relationship between endoscopic hiatus hernia and gastroesophageal reflux symptoms. Scand J Gastroenterol. 1991 Sep;26(9):921-6.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1947783?tool=bestpractice.com
É difícil verificar a incidência precisa de casos tratados de DRGE em grandes populações. De acordo com uma metanálise, a prevalência global combinada de DRGE é de, aproximadamente, 14%, com uma variação regional significativa.[5]Nirwan JS, Hasan SS, Babar ZU, et al. Global prevalence and risk factors of gastro-oesophageal reflux disease (GORD): systematic review with meta-analysis. Sci Rep. 2020 Apr 2;10(1):5814.
https://www.nature.com/articles/s41598-020-62795-1
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32242117?tool=bestpractice.com
Entre todas as hérnias de hiato, a hérnia deslizante (tipo I) é, sem dúvida, a mais comum, englobando 85% a 95% dos casos. Para hérnias paraesofágicas (tipos II-IV), a do tipo III (mista, paraesofágica com componente deslizante) é a mais comum.[1]Society of American Gastrointestinal and Endoscopic Surgeons. Guidelines for the management of hiatal hernia. Apr 2013 [internet publication].
http://www.sages.org/publications/guidelines/guidelines-for-the-management-of-hiatal-hernia
[6]Roman S, Kahrilas PJ. The diagnosis and management of hiatus hernia. BMJ. 2014 Oct 23;349:g6154.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25341679?tool=bestpractice.com