Epidemiologia

A prevalência da hérnia hiatal pode apenas ser estimada, pois a maioria dessas hérnias causa sintomas leves ou nenhum sintoma, e os critérios diagnósticos podem variar. Um estudo usou tomografia computadorizada (TC) sem contraste para identificar hérnia hiatal em uma grande amostra de adultos assintomáticos (de 53 a 94 anos de idade); ele relatou uma prevalência de 9.9%, mas observou que a TC pode não ser sensível a hérnias pequenas e deslizantes.[2]​ Taxas mais elevadas são relatadas em populações sintomáticas. Em um estudo retrospectivo realizado com pacientes submetidos a endoscopia em um hospital de atendimento terciário, a prevalência de hérnia hiatal foi de 28.9%.[3]​ A prevalência pode ser menor em asiáticos-americanos.[2]

A incidência de casos sintomáticos de hérnia hiatal está intimamente relacionada ao diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), pois essas duas condições estão fortemente (mas não completamente) relacionadas.​​[3][4]​​​​​ É difícil verificar a incidência precisa de casos tratados de DRGE em grandes populações. De acordo com uma metanálise, a prevalência global combinada de DRGE é de, aproximadamente, 14%, com uma variação regional significativa.[5]

Entre todas as hérnias de hiato, a hérnia deslizante (tipo I) é, sem dúvida, a mais comum, englobando 85% a 95% dos casos. Para hérnias paraesofágicas (tipos II-IV), a do tipo III (mista, paraesofágica com componente deslizante) é a mais comum.[1][6]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal