Complicações
A quimioterapia mata as células-tronco em desenvolvimento, resultando em pancitopenia.
Pode haver a necessidade de transfusão de concentrados de eritrócitos e plaquetas.
Os pacientes com febre e neutropenia devem ser hospitalizados e receber antibióticos até recuperarem sua contagem de neutrófilos.
Ocorre devido aos danos ao ácido desoxirribonucleico (DNA) no cérebro em desenvolvimento.
Inclui declínio do quociente de inteligência (QI) mensurável, que está relacionado à idade no momento da radiação, ao campo e à dose da radiação.[88]
Mesmo em crianças mais velhas, foram relatados deficits de atenção, de memória, do processamento visuoespacial e de outras funções cognitivas.[89]
Recomenda-se o encaminhamento para testagem neurocognitiva formal a todos os sobreviventes que receberam irradiação craniana.
O eixo hipotálamo-hipofisário está no campo de radiação de cérebro total.
O hormônio do crescimento é o hormônio mais sensível.
A função hormonal deve ser rastreada anualmente em sobreviventes que receberam radiação no eixo hipotálamo-hipofisário.
Pode haver a necessidade de encaminhamento a um endocrinologista para reposição hormonal.
Para obter mais informações, consulte Deficiência de hormônio do crescimento em crianças.
A radiação pode causar meningiomas, sarcomas e gliomas malignos.
Os agentes alquilantes e o etoposídeo podem causar leucemia.
A radiação pode causar danos aos pequenos vasos sanguíneos intracranianos.
A perda aguda é secundária à cisplatina; o audiograma deve ser verificado antes de cada dose de cisplatina, e a dosagem deve ser modificada, caso ocorra um declínio significativo na audição.
Deficit tardio secundário à radiação da fossa posterior.
O alívio da obstrução ventricular por meio da ressecção do tumor pode ou não aliviar a hidrocefalia.
Nessas circunstâncias, o manejo do quadro agudo pode exigir a administração de corticosteroides e acetazolamida e/ou manitol.
Pode haver a necessidade de colocar uma ventriculostomia antes da ressecção do tumor.
É necessário um monitoramento pós-operatório próximo e precoce do paciente para determinar se é preciso realizar drenagem do líquido cefalorraquidiano.
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