Prognóstico

O impacto sobre a qualidade de vida é significativo. O craniofaringioma é visto mais como uma doença crônica multidimensional.[61] Além disso, adultos com craniofaringioma têm um risco substancialmente elevado de doença cardiovascular em relação à população em geral, além da redução na saúde que é comum a esses pacientes.[62]

Tumores removidos completamente

Os riscos de recorrência variam de 10% a 35%. As menores taxas de recorrência são observadas em tumores completamente removidos através de uma abordagem cirúrgica transesfenoidal, embora haja uma mortalidade operatória de aproximadamente 1%.[10][63] A maioria das recorrências ocorre nos primeiros 5 anos após a cirurgia primária. Mais de 70% dos pacientes são funcionalmente independentes após a cirurgia e com acompanhamento em longo prazo.[24][50][51][64][65][66]

A cirurgia radical aumenta o risco de lesão no hipotálamo, que pode se manifestar com hiperfagia, que resulta em obesidade e anormalidades neurocomportamentais. As consequências da lesão hipotalâmica são uma fonte importante de morbidade a longo prazo.[14][34][52][66]

Após a cirurgia, alguma melhora ou deterioração da visão pode ser observada. No entanto, a deficiência visual permanece em até 80% dos pacientes.[24][50]

Diversas endocrinopatias são observadas na maioria dos pacientes (>80%), que necessitam de terapia de reposição hormonal.[49][67][68]

Tumores removidos incompletamente tratados com radioterapia

Há risco de recorrência de 25% a 50%.[39][40][41][47] A maioria das recorrências ocorre nos primeiros 5 anos após a cirurgia primária.

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