Caso clínico

Caso clínico #1

Uma menina de 2 anos apresenta uma história de 2 a 3 semanas de náuseas, vômitos e uma cabeça aumentada. O exame físico revela megacefalia e visão deficiente (acuidade 20/200).

Caso clínico #2

Uma menina de 16 anos apresenta amenorreia primária, galactorreia e cefaleias leves. O exame oftalmológico revela perda de visão do olho direito (20/40).

Outras apresentações

Aproximadamente 50% dos pacientes se apresentam agudamente com sinais e sintomas de pressão intracraniana elevada (cefaleia, náuseas, vômitos, depressão sensorial, diplopia) ou perda da visão aguda que requer cirurgia de emergência.[2][3][4] A deficiência visual é encontrada no pré-operatório em pelo menos 75% dos pacientes, embora isso seja incomum como único sintoma manifesto.[2][4][5][6]

Na apresentação, podem ser encontradas endocrinopatias em 30% a 80% dos pacientes, manifestando-se como diabetes insípido, deficit de crescimento e, em adultos, disfunção sexual (impotência, amenorreia e galactorreia).[2][4][7][8][9] Uma apresentação puramente endocrinológica é mais comum em adolescentes e adultos.[4][8][10]

A apresentação mais comum de craniofaringioma é uma mistura dos sintomas acima, incluindo perda da visão, hipertensão intracraniana e distúrbios endocrinológicos.[2][4][11][12]

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