Prognóstico

O prognóstico varia a depender do tipo, do grau e da localização do tumor.

Gliomas astrocíticos circunscritos

O astrocitoma pilocítico está associado a um excelente prognóstico em longo prazo. A progressão está correlacionada com tumor residual e recorrência local. Taxas de sobrevida a 5 anos de 95% a 100% foram relatadas em crianças, e diminuem com o aumento da idade.[87][88]

Os pacientes com xantoastrocitoma pleomórfico e astrocitoma subependimário de células gigantes também apresentam excelente prognóstico em longo prazo.

Gliomas infiltrantes difusos

Os gliomas difusos têm alta taxa de recorrência por causa da possibilidade de invasão do tecido cerebral adjacente e da resistência à terapia. Os fatores prognósticos incluem grau do tumor, idade do paciente, marcadores moleculares (por exemplo, mutações da isocitrato desidrogenase [IDH] e codeleção de 1p/19q como marcadores definidores da doença; metilação do promotor MGMT) e estado funcional clínico.[3][8][23][27][89] Os valores relatados para a sobrevida global mediana são os seguintes:

  • Oligodendroglioma, com mutação em IDH, codeleção de 1p/19q, grau 2: >14 anos

  • Oligodendroglioma, com mutação em IDH, codeleção de 1p/19q, grau 3: 10-14 anos

  • Astrocitoma difuso, com mutação em IDH, grau 2: >10 anos

  • Astrocitoma difuso, com mutação em IDH, grau 3: 5-10 anos

  • Astrocitoma difuso, com mutação em IDH, grau 4: aproximadamente 3 anos

  • Glioblastoma, do tipo selvagem de IDH, metilação do promotor MGMT: 22-24 meses

  • Glioblastoma, do tipo selvagem de IDH, não metilação do promotor MGMT: 15-18 meses

  • Glioma difuso de linha média, com alteração em H3 K27M: 10-16 meses.

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