Epidemiologia

Em geral, os gliomas são mais comuns nos países industrializados e em pessoas brancas. Há uma ligeira predominância masculina; a taxa de incidência de glioblastomas é 1.6 vez maior em homens do que em mulheres.[3][4]

Gliomas circunscritos (astrocitoma pilocítico/pilomixoide, xantoastrocitoma pleomórfico e astrocitoma subependimário de células gigantes) têm uma incidência anual combinada de menos de 1 a cada 100,000 pessoas.[3] Os astrocitomas pilocíticos da via óptica estão associados à neurofibromatose do tipo 1.[5] Os astrocitomas subependimários de células gigantes são uma manifestação do complexo da esclerose tuberosa.[6]

O glioblastoma é o tumor cerebral primário mais comum, com uma incidência anual nos EUA de 3-4 casos por 100,000 pessoas. A idade mediana no momento do diagnóstico é de 65 anos.[3] Os gliomas com mutação na isocitrato desidrogenase (IDH) são os segundos tumores cerebrais malignos mais comuns, com uma incidência anual de 0.7 por 100,000. A incidência aumenta com a idade e atinge o pico entre 30 e 34 anos para o astrocitoma difuso, com mutação em IDH, e entre 40 e 44 anos para oligodendroglioma, com mutação em IDH e codeleção de 1p/19q.[7] Gliomas difusos com mutação na histona 3 (H3) são raros, com incidência anual de aproximadamente 0.2 caso por 100,000 pessoas. A idade mediana no momento do diagnóstico do glioma de linha média difuso com alteração em H3 K27M é entre 7 e 8 anos, enquanto a idade mediana no momento do diagnóstico do glioma hemisférico difuso com mutação em H3 G34 é entre 15 e 19 anos.[8]

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