Investigações
Primeiras investigações a serem solicitadas
bilirrubina sérica
Exame
A bilirrubina conjugada é elevada na icterícia obstrutiva.
Resultado
elevado
fosfatase alcalina sérica
Exame
Sugere padrão obstrutivo (ou colestático) de testes da função hepática elevados.
Resultado
elevado
gama-glutamiltransferase sérica
Exame
Sugere padrão obstrutivo (ou colestático) de testes da função hepática elevados.
Resultado
elevado
aminotransferase sérica
Exame
Pode estar minimamente elevada. Altas elevações são observadas mais frequentemente no colangiocarcinoma intra-hepático com invasão hepática direta.[30]
Resultado
elevado
tempo de protrombina sérica
Exame
Causado por obstrução prolongada do ducto colédoco ou do ducto hepático comum e subsequente redução nas vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
Resultado
aumentada
antígeno CA 19-9 sérico
Exame
Elevado em até 85% dos pacientes com colangiocarcinoma. Também elevado em malignidades pancreáticas e gástricas, em lesão hepática grave por qualquer causa e com icterícia obstrutiva sem malignidade. Entretanto, se os níveis continuarem elevados após a descompressão biliar, isso sugere malignidade. Níveis significativamente elevados (>1000 U/mL) podem indicar a presença de doença metastática.[7][41] Em pacientes com colangite esclerosante primária e suspeita de colangiocarcinoma, um valor >100 unidades/mL tem sensibilidade de 75% e especificidade de 80%.[42]
Resultado
elevado
antígeno carcinoembriogênico (CEA) sérico
Exame
Também elevado em doença inflamatória intestinal, em outros tumores e em lesão hepática grave.
Resultado
elevado
antígeno CA-125 sérico
Exame
Detectável em até 65% dos pacientes.
Resultado
elevado
ultrassonografia abdominal
Exame
Identifica lesões malignas versus benignas com uma sensibilidade de 92% e uma especificidade de 93%.[43][Figure caption and citation for the preceding image starts]: Ultrassonografia da vesícula biliar com massa (setas)Do acervo de Dr. Joseph Espat; usado com permissão [Citation ends].
Resultado
diagnóstico suspeitado quando os ductos intra-hepáticos estão dilatados; colangiocarcinoma intra-hepático pode ser observado como uma lesão de massa
tomografia computadorizada (TC) abdominal
Exame
A TC identifica uma lesão primária em aproximadamente 59% dos pacientes.[44] Um exame de imagem transversal do fígado com TC ou RNM é essencial para a avaliação da massa primária, a presença de metástases, a invasão vascular e a possibilidade de ressecção.[7][34]
Resultado
lesão de massa intra-hepática, ductos intra-hepáticos dilatados e linfadenopatia localizada podem ser observados
ressonância nuclear magnética (RNM) abdominal
Exame
A RNM costuma ser usada para diferenciar conteúdos biliares sólidos e císticos. Além disso, a RNM pode fornecer informações adicionais sobre o tamanho do tumor, a extensão do comprometimento dos ductos biliares, a patência vascular, a extensão extra-hepática, as metástases à distância ou nodais e a presença de atrofia lobar. O desempenho diagnóstico da RNM é comparável ao da TC.[33] Um exame de imagem transversal do fígado com TC ou RNM é essencial para a avaliação da massa primária, a presença de metástases, a invasão vascular e a possibilidade de ressecção.[7][34]
Resultado
extensão local do tumor (o tumor é hipointenso na imagem ponderada em T1 e hiperintenso na imagem ponderada em T2), anormalidades parenquimatosas hepáticas e metástases hepáticas podem ser observadas
Investigações a serem consideradas
ultrassonografia endoscópica (USE)
Exame
A USE possibilita o exame do ducto biliar extra-hepático e a aquisição de tecido por aspiração com agulha fina da massa primária e linfonodos.[7] Biópsias guiadas por ultrassonografia endoscópica ou percutânea devem ser evitadas em pacientes com colangiocarcinoma peri-hilar que são potenciais candidatos a transplante, devido ao risco de disseminação do tumor.[7]
Resultado
caracteriza o tamanho e o local do tumor
angiografia por ressonância magnética (RM)
Exame
O exame de imagem pré-operatório com angiografia por RM é um método não invasivo para o estadiamento do colangiocarcinoma e, portanto, também ajuda a determinar a ressecabilidade.
Resultado
ferramenta de estadiamento
colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
Exame
Diagnóstico tecidual em 40% a 70%.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: CPRE de colangiocarcinoma hilar: tumor de Klatskin com estenose da bifurcação do ducto (setas)Do acervo de Dr. Joseph Espat; usado com permissão [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Imagem de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) de colangiocarcinoma do ducto hepático com estenose do ducto (setas)Do acervo de Dr. Joseph Espat; usado com permissão [Citation ends].
A coloração para o antígeno carcinoembriogênico (CEA), para o antígeno CA 19-9 ou para o antígeno CA-50 auxilia no diagnóstico patológico.[6][12][14][20]
Resultado
uma falha de enchimento ou área de estenose serão observadas se houver um tumor
colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM)
Exame
Sensibilidade comparada à do cateterismo trans-hepático percutâneo (CTP).[45] A CPRM tem a vantagem de ser não invasiva, além de não carregar os riscos que a CPRE ou o CTP apresentam. A principal desvantagem da CPRM é ser apenas diagnóstica, não possibilitando a realização de nenhuma opção terapêutica.
Resultado
pode mostrar a extensão do comprometimento dos ductos acima e abaixo da obstrução
cateterismo trans-hepático percutâneo (CTP)
Exame
Sensibilidade diagnóstica de até 92%.[46] Um procedimento invasivo que é usado quando o tumor causa obstrução completa da árvore biliar, e não é possível acessar a árvore biliar proximal ao tumor pela CPRE.
Resultado
pode mostrar ductos intra-hepáticos dilatados com falhas de enchimento irregulares e estenoses no local da oclusão
tomografia por emissão de pósitrons (PET)
Exame
A PET é útil no diagnóstico de muitos cânceres; no entanto, a literatura atual alerta contra o seu uso para determinar o potencial de malignidade de cânceres hepáticos primários. A literatura sobre a PET sustenta mais fortemente o seu papel no reestadiamento das neoplasias hepatobiliares e na identificação de doença metastática.[7][38]
A sensibilidade é baixa no colangiocarcinoma.
Resultado
evidências de malignidade
Imunocoloração
Exame
Recomenda-se imunocoloração de espécimes patológicos para detectar marcadores de carcinoma hepatocelular (por exemplo, GPC3, HSP70 e glutamina sintetase) ou características de célula progenitora (por exemplo, K19, EpCAM) para distinguir colangiocarcinoma intra-hepático de tumores de colangiocarcinoma hepatocelular misto, caso essa informação possa mudar o tratamento.
Resultado
pode ajudar a distinguir colangiocarcinoma intra-hepático de colangiocarcinoma hepatocelular misto
Novos exames
tomografia de coerência óptica (TCO)
Exame
Luz infravermelha é utilizada para obter imagens que possam ser correlacionadas com a histologia.
Resultado
variável
colangioscopia peroral
Exame
Em desenvolvimento para o diagnóstico por imagem e para diagnóstico patológico.
Resultado
variável
colangioscopia assistida por duodenoscópio
Exame
Avalia o interior do ducto biliar usando a abordagem duodenal, como seria usada para a colocação de uma endoprótese. A FDA recomenda duodenoscópios com partes descartáveis, em vez de fixas, para ajudar a limitar a contaminação do dispositivo.
Resultado
variável
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