História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
tosse
Observada em quase todos os pacientes, com início 1-2 semanas após a infecção; pode persistir por semanas a meses.[10] CDC: pertussis (whooping cough) Opens in new window
Alguns lactentes têm doença atípica e apresentam inicialmente episódios apneicos com apenas mínima tosse ou outros sintomas respiratórios.
guincho inspiratório
Os pacientes podem relatar tosse paroxística que termina em guincho inspiratório agudo, normalmente com início na segunda semana de doença, persistindo por 1-6 semanas. Frequentemente ausente em adolescentes e adultos.[10] CDC: pertussis (whooping cough) Opens in new window
coriza
Rinorreia, espirros, tosse leve inespecífica e febre baixa podem estar presentes no estágio inicial (catarral) da doença (1-2 semanas após a infecção).[10]
vômito pós-tosse
A tosse paroxística pode terminar em reflexo faríngeo ou êmese. Mais comum em crianças.
Outros fatores diagnósticos
Fatores de risco
Fortes
status de não vacinado ou vacinado inadequadamente
Indivíduos não vacinados ou vacinados inadequadamente apresentam aumento do risco de contrair coqueluche e de desenvolver doença grave.[11] No entanto, a infecção natural e a imunização não proporcionam imunidade em longo prazo. Um modelo sugere que, em crianças e adolescentes, a eficácia protetiva inicial de 85% a 90% da vacina dTpa cai aproximadamente 10% ao ano.[13] Em outro estudo, a eficácia geral da vacina em adolescentes que receberam vacinas acelulares contra coqueluche caiu de 64% para 34% 2-4 anos após a vacinação.[14] A redução da imunidade é a principal responsável pela persistência da coqueluche em crianças em idade escolar e outros indivíduos.[10]
contato próximo com uma pessoa infectada, especialmente em casa
Os seres humanos são os únicos hospedeiros da Bordetella pertussis.[2][10] A transmissão ocorre principalmente por meio de grandes gotículas respiratórias geradas por tosse ou espirros, geralmente na fase catarral da doença, e também pode ocorrer por meio e partículas transportadas pelo ar.[1] Até 80% dos contatos próximos de indivíduos infectados podem desenvolver coqueluche. Estudos sugerem que os contactantes domiciliares imediatos são os principais responsáveis pela transmissão da infecção aos lactentes.[15][16]
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