Complexo da esclerose tuberosa
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
carcinoma de células renais (suspeito ou confirmado)
ressecção com preservação do rim ou nefrectomia total
Se houver suspeita de carcinoma subjacente, pode ser necessária a ressecção com preservação do rim ou a nefrectomia total; o objetivo é realizar uma ressecção o mais limitada possível. Consulte Carcinoma de células renais (Manejo).
O tratamento deve ser feito sob orientação de um especialista.
aneurisma intracraniano
intervenção cirúrgica/radiológica
Essas lesões são muito incomuns, mas, estando presentes, podem ter a aparência de protrusões alongadas ou segmentares provenientes de vasos intracranianos. Sinais de vazios de fluxo na angiografia por ressonância magnética (ARM) podem aparecer como aumentos ou intensidade de sinal heterogênea, caso haja um coágulo mural.
O tratamento pode ser feito através de meios radiológicos intervencionistas, como procedimentos de embolização intra-arteriais ou por intervenção neurocirúrgica por craniotomia aberta e procedimentos para clipagem do aneurisma cerebral. Consulte Aneurisma cerebral (Manejo).
neurológico
anticonvulsivante
O anticonvulsivante vigabatrina é particularmente eficaz no tratamento de espasmos infantis associados ao CET, sendo recomendado como terapia de primeira linha.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82. https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com [47]Hancock EC, Osborne JP, Edwards SW. Treatment of infantile spasms. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 5;(6):CD001770. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD001770.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23740534?tool=bestpractice.com [48]van der Poest Clement E, Jansen FE, Braun KPJ, et al. Update on drug management of refractory epilepsy in tuberous sclerosis complex. Paediatr Drugs. 2020 Feb;22(1):73-84. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31912454?tool=bestpractice.com
Uma metanálise da eficácia da vigabatrina relatou uma taxa de cessação de 95% em crianças com CET.[49]Hancock E, Osborne JP. Vigabatrin in the treatment of infantile spasms in tuberous sclerosis: literature review. J Child Neurol. 1999 Feb;14(2):71-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10073425?tool=bestpractice.com A duração do tratamento é indefinida, mas tem sido sugerida como sendo entre 6 e 12 meses. Os efeitos adversos da vigabatrina incluem potencial toxicidade retiniana associada à perda da visão periférica, que pode estar correlacionada com a dose cumulativa total. A vigabatrina só deve ser usada quando os benefícios potenciais superarem o risco potencial de perda de visão; deve ser feito o monitoramento adequado.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [50]Pellock JM, Hrachovy R, Shinnar S, et al. Infantile spasms: a U.S. consensus report. Epilepsia. 2010 Oct;51(10):2175-89. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1528-1167.2010.02657.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20608959?tool=bestpractice.com
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), ACTH sintético ou prednisolona podem ser adicionados como terapia de segunda linha se os espasmos não diminuírem em 2 semanas.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com ACTH, corticosteroides, topiramato, lamotrigina, valproato e levetiracetam podem ser usados como alternativas à vigabatrina, mas são menos eficazes.[49]Hancock E, Osborne JP. Vigabatrin in the treatment of infantile spasms in tuberous sclerosis: literature review. J Child Neurol. 1999 Feb;14(2):71-4. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10073425?tool=bestpractice.com
A exacerbação de convulsões generalizadas, incluindo espasmos infantis, foi observada com o uso de carbamazepina, oxcarbazepina e fenitoína.[22]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com
Foi relatado que o canabidiol oral adjuvante reduz as convulsões em pacientes com CET com história de espasmos infantis.[52]Saneto R, Sparagana S, Kwan P, et al. Efficacy of add-on cannabidiol (CBD) treatment in patients with tuberous sclerosis complex (TSC) and a history of infantile spasms (IS): post hoc analysis of phase 3 trial GWPCARE6 (1534). Neurology. Apr 2021;96(suppl 15):1534. https://n.neurology.org/content/96/15_Supplement/1534 [53]National Institute for Health and Care Excellence. Cannabidiol for treating seizures caused by tuberous sclerosis complex. Mar 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta873 O uso de canabidiol oral é off-label para crianças menores de 1 ano nos EUA e menores de 2 anos na Europa.
O tratamento deve ser feito sob orientação de um especialista.
Consulte Espasmo infantil para obter mais informações.
Opções primárias
vigabatrina: 25 mg/kg por via oral duas vezes ao dia inicialmente, aumentar em incrementos de 25-50 mg/kg/dia a cada 3 dias de acordo com a resposta, máximo de 150 mg/kg/dia
Mais vigabatrinaUse a dose mais baixa e a menor duração necessária para atingir os objetivos clínicos devido ao risco de comprometimento da visão.
dieta cetogênica ou tratamento com baixo índice glicêmico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Uma dieta cetogênica (que é rica em gordura e pobre em carboidratos) ou tratamento com baixo índice glicêmico pode ser uma terapia não farmacológica eficaz para pacientes com espasmos infantis refratários à vigabatrina e terapias hormonais.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com A dieta cetogênica deve ser iniciada no hospital, sob estrita supervisão médica, com acompanhamento adequado.
anticonvulsivante
A terapia medicamentosa anticonvulsivante deve ser baseada no(s) tipo(s) específico(s) de convulsão, síndrome(s) epiléptica(s) presente(s), idade do paciente e perfis de efeitos adversos.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com [47]Hancock EC, Osborne JP, Edwards SW. Treatment of infantile spasms. Cochrane Database Syst Rev. 2013 Jun 5;(6):CD001770. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD001770.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23740534?tool=bestpractice.com [53]National Institute for Health and Care Excellence. Cannabidiol for treating seizures caused by tuberous sclerosis complex. Mar 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta873
O uso de longa duração de agentes com propriedades potenciais de sedação e de alteração do humor (benzodiazepínicos, barbitúricos, levetiracetam) precisa ser ponderado com relação à possível utilidade do medicamento antiepiléptico.
Qualquer anticonvulsivante pode ser utilizado criteriosamente.[22]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com
Consulte Convulsões focais, Convulsões generalizadas em adultos e Convulsões generalizadas em crianças para obter mais informações.
A exacerbação de convulsões generalizadas, particularmente mioclônicas (espasmos infantis) e dos tipos de ausência atípicos, tem sido notada com o uso de carbamazepina, oxcarbazepina e fenitoína.[22]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com Entretanto, esses agentes são particularmente benéficos em pacientes com convulsões focais.
A solução oral de canabidiol foi aprovada nos EUA para o tratamento de convulsões associadas ao CET em pacientes com 1 ano ou mais e aprovado na Europa para uso como terapia adjuvante para convulsões associadas ao CET em pacientes com 2 anos ou mais. Em um ensaio clínico randomizado, controlado e duplo-cego, o canabidiol adjuvante reduziu significativamente as convulsões associadas ao CET em comparação com o placebo.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [54]Thiele EA, Bebin EM, Bhathal H, et al. Add-on cannabidiol treatment for drug-resistant seizures in tuberous sclerosis complex: a placebo-controlled randomized clinical trial. JAMA Neurol. 2021 Mar 1;78(3):285-92. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33346789?tool=bestpractice.com
O tratamento deve ser feito sob orientação de um especialista.
everolimo
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O everolimo adjuvante demonstrou reduzir a frequência das convulsões e ser bem tolerado.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[79]French JA, Lawson JA, Yapici Z, et al. Adjunctive everolimus therapy for treatment-resistant focal-onset seizures associated with tuberous sclerosis (EXIST-3): a phase 3, randomised, double-blind, placebo-controlled study. Lancet. 2016 Oct 29;388(10056):2153-63.
https://www.doi.org/10.1016/S0140-6736(16)31419-2
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27613521?tool=bestpractice.com
Está aprovado nos EUA e na Europa como tratamento adjuvante para pacientes com 2 anos ou mais com convulsões refratárias de início focal, com ou sem generalização secundária, associadas ao CET. Ele reduz a frequência das convulsões em pelo menos 25%.[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the benefits and harms of rapamycin and rapalogs for people with tuberous sclerosis complex?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4381/fullMostre-me a resposta
Opções primárias
everolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
dieta cetogênica ou tratamento com baixo índice glicêmico
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A dieta cetogênica (que é rica em gordura e pobre em carboidratos) ou tratamento com baixo índice glicêmico pode ser uma terapia não farmacológica eficaz para pacientes com CET com epilepsia intratável. A dieta deve ser iniciada no hospital, sob estrita supervisão médica, com acompanhamento adequado.
avaliação precoce e realização de intervenções cirúrgicas
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
As opções cirúrgicas incluem ressecção cortical focal e multifocal, calosotomia e estimulação do nervo vago (ENV).[22]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com [51]Romanelli P, Verdecchia M, Curatolo P, et al. Epilepsy surgery for tuberous sclerosis. Pediatr Neurol. 2004 Oct;31(4):239-47. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15464634?tool=bestpractice.com [56]Jansen FE, van Huffelen AC, Algra A, et al. Epilepsy surgery in tuberous sclerosis: a systematic review. Epilepsia. 2007 Aug;48(8):1477-84. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1528-1167.2007.01117.x/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17484753?tool=bestpractice.com [57]Wang S, Fallah A. Optimal management of seizures associated with tuberous sclerosis complex: current and emerging options. Neuropsychiatr Dis Treat. 2014 Oct 23;10:2021-30. https://www.doi.org/10.2147/NDT.S51789 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25364257?tool=bestpractice.com
Cada intervenção requer uma cuidadosa avaliação pré-cirúrgica gradual. Será necessário um monitoramento prolongado por eletroencefalograma (EEG) através de telemetria não invasiva e de telemetria intracraniana invasiva, potencializada por técnicas de neuroimagem avançadas (ressonância nuclear magnética [RNM], espectroscopia por ressonância magnética, tomografia computadorizada por emissão de fóton único, tomografia por emissão de pósitrons [PET]) para identificar os focos epileptogênicos e a intervenção neurocirúrgica mais adequada.
A ressecção cortical focal e multifocal de túberos epileptogênicos e regiões de displasia cortical tem sido realizada com sucesso, apesar das preocupações teóricas acerca da ativação de focos alternativos.[51]Romanelli P, Verdecchia M, Curatolo P, et al. Epilepsy surgery for tuberous sclerosis. Pediatr Neurol. 2004 Oct;31(4):239-47. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15464634?tool=bestpractice.com
A calosotomia tem sido mais bem-sucedida como tratamento adjuvante para convulsões atônicas e tônicas. O procedimento pode ajudar a limitar a generalização das convulsões de início focal, mas não elimina sua gênese.[22]Thiele EA. Managing epilepsy in tuberous sclerosis complex. J Child Neurol. 2004 Sep;19(9):680-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15563014?tool=bestpractice.com Portanto, a redução das convulsões nem sempre é esperada; em vez disso, é prevista uma alteração para uma semiologia de convulsão mais bem tolerada (focal).
A estimulação do nervo vago em pacientes com CET oferece o potencial de redução a longo prazo na frequência das convulsões como um procedimento paliativo e é uma intervenção menos invasiva.[57]Wang S, Fallah A. Optimal management of seizures associated with tuberous sclerosis complex: current and emerging options. Neuropsychiatr Dis Treat. 2014 Oct 23;10:2021-30. https://www.doi.org/10.2147/NDT.S51789 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25364257?tool=bestpractice.com
exames de neuroimagem periódicos
Lesões de astrocitomas subependimários de células gigantes (ASCGs) podem ser identificadas em crianças pré-púberes. Essas lesões têm uma tendência a crescer, mas isso não ocorre invariavelmente. O desafio clínico é identificar quando essas lesões devem ser ressecadas cirurgicamente antes que se tornem sintomáticas.
A neuroimagem periódica para acompanhar a taxa de crescimento sequencial e o tamanho, em intervalos de 1 a 3 anos, dependendo dos sintomas e achados clínico-radiográficos, é recomendada até os 25 anos de idade.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Grande astrocitoma subependimário de células gigantes na ressonância nuclear magnética (A-axial T2)Cortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Grande astrocitoma subependimário de células gigantes na ressonância nuclear magnética (B-sagital T1)Cortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
ressecção cirúrgica ou inibidor do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR)
Caso não sejam tratadas, algumas lesões podem crescer para o interior do sistema ventricular ou dos lobos frontais adjacentes e do quiasma óptico.
Quando as lesões estão confinadas no interior dos ventrículos e são menores que 2 a 3 cm, a extirpação total provavelmente ocorre sem dificuldades. A terapia medicamentosa com sirolimo ou everolimo pode ser usada para induzir a remissão do tumor ou a redução do tamanho antes da ressecção.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com [59]Roth J, Roach ES, Bartels U, et al. Subependymal giant cell astrocytoma: diagnosis, screening, and treatment - recommendations from the International Tuberous Sclerosis Complex Consensus Conference 2012. Pediatr Neurol. 2013 Dec;49(6):439-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24138953?tool=bestpractice.com Lesões maiores ou as que se estenderem para o parênquima circundante e adjacente acarretarão, com maior frequência, um tumor residual e a necessidade de vigilância contínua.[80]Berhouma M. Management of subependymal giant cell tumors in tuberous sclerosis complex: the neurosurgeon's perspective. World J Pediatr. 2010 May;6(2):103-10. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20490765?tool=bestpractice.com
As diretrizes dão suporte ao uso de inibidores de mTOR como alternativa à cirurgia para pacientes com sintomas leves a moderados ou para pacientes com grande astrocitoma subependimário de células gigantes (ASCG) sintomático para os quais a cirurgia não é adequada ou que preferem tratamento clínico.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[59]Roth J, Roach ES, Bartels U, et al. Subependymal giant cell astrocytoma: diagnosis, screening, and treatment - recommendations from the International Tuberous Sclerosis Complex Consensus Conference 2012. Pediatr Neurol. 2013 Dec;49(6):439-44.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24138953?tool=bestpractice.com
[60]Li M, Zhou Y, Chen C, et al. Efficacy and safety of mTOR inhibitors (rapamycin and its analogues) for tuberous sclerosis complex: a meta-analysis. Orphanet J Rare Dis. 2019 Feb 13;14(1):39.
https://www.doi.org/10.1186/s13023-019-1012-x
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30760308?tool=bestpractice.com
Foram relatadas respostas sustentadas e clinicamente significativas (≥50% de redução no volume do ASCG em relação ao basal) ao everolimo.[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[81]Franz DN, Belousova E, Sparagana S, et al. Efficacy and safety of everolimus for subependymal giant cell astrocytomas associated with tuberous sclerosis complex (EXIST-1): a multicentre, randomised, placebo-controlled phase 3 trial. Lancet. 2013 Jan 12;381(9861):125-32.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23158522?tool=bestpractice.com
[82]Franz DN, Belousova E, Sparagana S, et al. Long-term use of everolimus in patients with tuberous sclerosis complex: final results from the EXIST-1 study. PLoS One. 2016 Jun 28;11(6):e0158476.
https://www.doi.org/10.1371/journal.pone.0158476
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27351628?tool=bestpractice.com
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What are the benefits and harms of rapamycin and rapalogs for people with tuberous sclerosis complex?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4381/fullMostre-me a resposta
O sirolimo é uma alternativa razoável ao everolimo para o tratamento de ASCG, embora não seja aprovado pela Food and Drug Administration dos EUA para esta indicação.
O tratamento deve ser feito sob orientação de um especialista.
Opções primárias
everolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
sirolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
derivação ventriculoperitoneal
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Lesões muito grandes podem necessitar da derivação do líquido cefalorraquidiano durante cirurgia, pois elas são muito vasculares e existe a possibilidade de sangramento intracraniano durante a cirurgia.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
lesões cutâneas
sirolimo tópico ou laserterapia ou excisão
Exames de pele anuais são recomendados para crianças com CET.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
Angiofibromas faciais e placas de colágeno geralmente aumentam em tamanho e número ao longo do tempo, e essas mudanças podem ser rápidas.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Angiofibromas faciaisCortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
O sirolimo tópico é eficaz no tratamento de angiofibromas faciais (uma formulação proprietária é aprovada pela FDA para esta indicação para pacientes com 6 anos ou mais) e pode melhorar outras lesões cutâneas, em pacientes com CET.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82.
https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the benefits and harms of rapamycin and rapalogs for people with tuberous sclerosis complex?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.4381/fullMostre-me a resposta As lesões de pele menores e mais planas parecem responder melhor ao sirolimo tópico do que as lesões volumosas. É provável que a terapia em longo prazo seja necessária para manter o benefício. O sirolimo tópico é bem tolerado, sem absorção sistêmica mensurável e com efeitos adversos geralmente leves.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66.
https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
[46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
O everolimo oral também apresenta efeitos benéficos nas lesões cutâneas, mas o risco de efeitos adversos é maior do que com o uso do sirolimo tópico. Muitos pacientes apresentam melhora nas lesões cutâneas enquanto tomam um inibidor sistêmico de mTOR para outras manifestações de CET.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com
A laserterapia também é uma opção eficaz para o tratamento de angiofibromas, especialmente se houver necessidade de intervenção precoce, ou para lesões que se projetam ou não melhoram com o tratamento tópico.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com O tratamento pode precisar ser repetido ao longo do tempo para manter o controle de novos crescimentos. A ressecção cirúrgica e a dermoabrasão são outras opções para lesões maiores (>2 mm).[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
Opções primárias
sirolimo tópico: (0.2%) crianças ≥6 anos de idade e adultos: aplicar na(s) área(s) afetada(s) duas vezes ao dia por 12 semanas, em seguida, reavaliar a necessidade da continuação do tratamento, máximo de 600 mg (2 cm)/dia (crianças de 6 a 11 anos de idade) ou 800 mg (2.5 cm)/dia (crianças ≥12 anos de idade e adultos)
corte
Deformidade associada da unha, irritação local e possibilidade de sangramento são motivos para a intervenção.[Figure caption and citation for the preceding image starts]: Fibroma unguealCortesia do Dr. Francis J. DiMario Jr [Citation ends].
Um dos pais ou um cuidador pode executar o corte. Às vezes, pode ser necessária intervenção profissional, dependendo do tamanho, do local e da cooperação do paciente.
cirurgia
Se o simples corte for insatisfatório, o tratamento primário será a ressecção cirúrgica.
renal
terapia medicamentosa anti-hipertensiva
A hipertensão deve ser avaliada pelo menos anualmente. O tratamento da hipertensão secundária a complicações renais com um inibidor do sistema renina-aldosterona-angiotensina deve ser orientado por um especialista.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
vigilância
O tratamento consiste em vigilância expectante durante os anos iniciais depois da identificação. A ressonância nuclear magnética do abdome deve ser realizada a cada 1 a 3 anos.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
inibidor do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR)
Quando um AML em crescimento assintomático se torna maior que 3 cm de diâmetro, o tratamento com um inibidor de mTOR é recomendado como terapia de primeira linha.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82. https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com [46]Sasongko TH, Kademane K, Chai Soon Hou S, et al. Rapamycin and rapalogs for tuberous sclerosis complex. Cochrane Database Syst Rev. 2023 Jul 11;7(7):CD011272. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD011272.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37432030?tool=bestpractice.com [60]Li M, Zhou Y, Chen C, et al. Efficacy and safety of mTOR inhibitors (rapamycin and its analogues) for tuberous sclerosis complex: a meta-analysis. Orphanet J Rare Dis. 2019 Feb 13;14(1):39. https://www.doi.org/10.1186/s13023-019-1012-x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30760308?tool=bestpractice.com
Uma tentativa com everolimo pode ser considerada para adultos (e possivelmente pacientes mais jovens, embora não seja aprovado para uso em crianças). O everolimo foi relatado como eficaz na redução do volume de AML e seguro por aproximadamente 4 anos.[63]Bissler JJ, Kingswood JC, Radzikowska E, et al. Everolimus for angiomyolipoma associated with tuberous sclerosis complex or sporadic lymphangioleiomyomatosis (EXIST-2): a multicentre, randomised, double-blind, placebo-controlled trial. Lancet. 2013 Mar 9;381(9869):817-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23312829?tool=bestpractice.com [64]Bissler JJ, Kingswood JC, Radzikowska E, et al. Everolimus for renal angiomyolipoma in patients with tuberous sclerosis complex or sporadic lymphangioleiomyomatosis: extension of a randomized controlled trial. Nephrol Dial Transplant. 2016 Jan;31(1):111-9. https://www.doi.org/10.1093/ndt/gfv249 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26156073?tool=bestpractice.com
O sirolimo também demonstrou alguma eficácia no tratamento de AMLs e é uma alternativa razoável, embora não seja aprovado para essa indicação.[65]Peng ZF, Yang L, Wang TT, et al. Efficacy and safety of sirolimus for renal angiomyolipoma in patients with tuberous sclerosis complex or sporadic lymphangioleiomyomatosis: a systematic review. J Urol. 2014 Nov;192(5):1424-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24813310?tool=bestpractice.com
O tratamento deve ser feito sob orientação de um especialista.
Opções primárias
everolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
sirolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
embolização
A embolização eletiva e seletiva da artéria que supre uma lesão de 6 a 8 cm pode resultar em infarto e involução da lesão.
Lesões maiores podem ser tratadas da mesma maneira, mas podem necessitar de ressecção com preservação do rim seletiva.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
inibidor do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O everolimo pode ser considerado para adultos (e possivelmente pacientes mais jovens, embora não seja aprovado para uso em crianças) como parte de uma abordagem multidisciplinar incluindo embolização.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
O sirolimo também demonstrou alguma eficácia no tratamento de AMLs e é uma alternativa razoável, embora não seja aprovado para essa indicação.[65]Peng ZF, Yang L, Wang TT, et al. Efficacy and safety of sirolimus for renal angiomyolipoma in patients with tuberous sclerosis complex or sporadic lymphangioleiomyomatosis: a systematic review. J Urol. 2014 Nov;192(5):1424-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24813310?tool=bestpractice.com
O tratamento deve ser feito sob orientação de um especialista.
Opções primárias
everolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
sirolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
ressecção com preservação do rim
A ressecção parcial com preservação do rim pode ser realizada se a embolização não for bem-sucedida após tentativas repetidas ou se ocorrerem sintomas de hemorragia, dor no flanco ou insuficiência renal.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999.
inibidor do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O everolimo pode ser considerado para adultos (e possivelmente pacientes mais jovens, embora não seja aprovado para uso em crianças) como parte de uma abordagem multidisciplinar incluindo ressecção cirúrgica.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
O sirolimo também demonstrou alguma eficácia no tratamento de AMLs e é uma alternativa razoável, embora não seja aprovado para essa indicação.[65]Peng ZF, Yang L, Wang TT, et al. Efficacy and safety of sirolimus for renal angiomyolipoma in patients with tuberous sclerosis complex or sporadic lymphangioleiomyomatosis: a systematic review. J Urol. 2014 Nov;192(5):1424-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24813310?tool=bestpractice.com
O tratamento deve ser feito sob orientação de um especialista.
Opções primárias
everolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
sirolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
diálise
A diálise será necessária se ocorrer insuficiência renal.
Em última análise, o transplante renal será necessário.
cardiovascular
antiarrítmicos
O tratamento não difere do tratamento usual para arritmias e deve ser orientado por um especialista.
Com frequência, rabdomiomas regridem no período pós-parto, mas a persistência pode, raramente, produzir arritmias por pré-excitação ou obstrução do fluxo de saída, caso grandes lesões globulares se projetem para as vias de saída ventriculares.[2]Gomez M, Sampson J, Whittemore V, eds. The tuberous sclerosis complex. Oxford: Oxford University Press; 1999. No entanto, mesmo grandes lesões tipicamente são assintomáticas e não precisam de intervenção.
A ecocardiografia deve ser realizada a cada 1 a 3 anos para pacientes assintomáticos com rabdomiomas cardíacos e mais frequentemente para pacientes sintomáticos, até que a regressão seja documentada.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
pulmonar
inibidor do alvo da rapamicina em mamíferos (mTOR)
O sirolimo é aprovado nos EUA e na Europa para o tratamento da linfangioleiomiomatose (LAM) e é recomendado como terapia de primeira linha para pacientes com função pulmonar anormal.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com O sirolimo melhorou as medidas espirométricas e aprisionamento de gás, e estabilizou a função pulmonar em pacientes com LAM.[68]Gao N, Zhang T, Ji J, et al. The efficacy and adverse events of mTOR inhibitors in lymphangioleiomyomatosis: systematic review and meta-analysis. Orphanet J Rare Dis. 2018 Aug 14;13(1):134. https://www.doi.org/10.1186/s13023-018-0874-7 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30107845?tool=bestpractice.com [69]Argula RG, Kokosi M, Lo P, et al. A novel quantitative computed tomographic analysis suggests how sirolimus stabilizes progressive air trapping in lymphangioleiomyomatosis. Ann Am Thorac Soc. 2016 Mar;13(3):342-9. https://www.doi.org/10.1513/AnnalsATS.201509-631OC http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26799509?tool=bestpractice.com
O everolimo pode ser usado off-label para tratar LAM; se o paciente já estiver tomando everolimo para outras indicações, recomenda-se continuar o tratamento com everolimo e monitorar com testes de função pulmonar seriados, em vez de mudar para sirolimo.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82. https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com [68]Gao N, Zhang T, Ji J, et al. The efficacy and adverse events of mTOR inhibitors in lymphangioleiomyomatosis: systematic review and meta-analysis. Orphanet J Rare Dis. 2018 Aug 14;13(1):134. https://www.doi.org/10.1186/s13023-018-0874-7 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30107845?tool=bestpractice.com
O tratamento com inibidores de mTOR não parece aumentar a incidência de infecções respiratórias em pacientes com LAM e pode até ser protetor.[70]Courtwright AM, Goldberg HJ, Henske EP, et al. The effect of mTOR inhibitors on respiratory infections in lymphangioleiomyomatosis. Eur Respir Rev. 2017 Jan 17;26(143):160004. https://www.doi.org/10.1183/16000617.0004-2016 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28096282?tool=bestpractice.com
O tratamento deve ser feito sob orientação de um especialista.
Opções primárias
sirolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
everolimo: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
oxigênio e broncodilatador
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A intervenção paliativa com oxigênio suplementar e terapia com broncodilatador pode trazer um benefício limitado em casos específicos.[72]Sullivan EJ. Lymphangioleiomyomatosis: a review. Chest. 1998 Dec;114(6):1689-703. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9872207?tool=bestpractice.com
transplante pulmonar
O transplante de pulmão geralmente é necessário para linfangioleiomiomatose em estágio terminal. No entanto, mesmo pulmões transplantados podem apresentar risco de recorrência em virtude de metástases celulares benignas de angiomiolipomas renais.[73]Karbowniczek M, Astrinidis A, Balsara BR, et al. Recurrent lymphangiomyomatosis after transplantation: genetic analyses reveal a metastatic mechanism. Am J Respir Crit Care Med. 2003 Apr 1;167(7):976-82. http://www.atsjournals.org/doi/full/10.1164/rccm.200208-969OC http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12411287?tool=bestpractice.com
cognitivo e comportamental
suporte educacional precoce
Foi desenvolvida e validada uma checklist para transtornos neuropsiquiátricos associados ao CET (TAND).[19]de Vries PJ, Whittemore VH, Leclezio L, et al. Tuberous sclerosis associated neuropsychiatric disorders (TAND) and the TAND Checklist. Pediatr Neurol. 2015 Jan;52(1):25-35. https://www.doi.org/10.1016/j.pediatrneurol.2014.10.004 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25532776?tool=bestpractice.com [20]Leclezio L, Jansen A, Whittemore VH, et al. Pilot validation of the tuberous sclerosis-associated neuropsychiatric disorders (TAND) checklist. Pediatr Neurol. 2015 Jan;52(1):16-24. https://www.doi.org/10.1016/j.pediatrneurol.2014.10.006 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25499093?tool=bestpractice.com TAND checklist Opens in new window Recomenda-se o monitoramento anual das características de TAND e seu impacto na vida diária, com monitoramento mais frequente, se apropriado.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com Avaliações detalhadas adicionais são sugeridas se o rastreamento inicial identificar uma preocupação.
O rastreamento detalhado repetido é sugerido em vários pontos de tempo: durante os primeiros 3 anos de vida (avaliação de 0-3 anos), pré-escola (avaliação de 3-6 anos), antes da entrada no ensino médio (avaliação de 6-9 anos), durante a adolescência (avaliação de 12-16 anos) e no início da idade adulta (avaliação de 18-25 anos), e em seguida, conforme necessário.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [13]Amin S, Kingswood JC, Bolton PF, et al. The UK guidelines for management and surveillance of tuberous sclerosis complex. QJM. 2019 Mar 1;112(3):171-82. https://academic.oup.com/qjmed/article/112/3/171/5104881 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30247655?tool=bestpractice.com
Serão necessários intervenção precoce e programas educacionais especiais para apoio a cada criança. A reavaliação e o ajuste do programa contínuos através da escola, juntamente com uma avaliação das necessidades vocacionais e a implantação de sistemas de apoio comunitários, devem ser planejados. O apoio psicológico e social deve ser fornecido às famílias e cuidadores.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com
encaminhamento e tratamento por um especialista
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Atualmente, não há intervenções específicas de CET para quaisquer manifestações de transtornos neuropsiquiátricos associados a CET (TAND). É necessário o encaminhamento precoce para um especialista e estratégias de tratamento não farmacológico e farmacológico baseadas em evidências para transtornos específicos (por exemplo, transtorno do espectro autista, TDAH e transtornos de ansiedade) devem ser usadas, personalizadas para o perfil de TAND de cada paciente.[1]Northrup H, Aronow ME, Bebin EM, et al. Updated international tuberous sclerosis complex diagnostic criteria and surveillance and management recommendations. Pediatr Neurol. 2021 Oct;123:50-66. https://www.pedneur.com/article/S0887-8994(21)00151-X/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34399110?tool=bestpractice.com [75]Muzykewicz DA, Newberry P, Danforth N, et al. Psychiatric comorbid conditions in a clinic population of 241 patients with tuberous sclerosis complex. Epilepsy Behav. 2007 Dec;11(4):506-13. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17936687?tool=bestpractice.com
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