Prognóstico

O complexo da esclerose tuberosa (CET) é uma doença genética e clinicamente heterogênea. Cada paciente vai se deparar com desafios específicos e individuais relacionados aos efeitos que a doença tem sobre ele.

A epilepsia representará o maior desafio para a maioria dos pacientes com CET. Entre 60% e 90% dos pacientes com CET necessitarão de tratamento crônico para epilepsia.[21]​ Medicamentos, terapias nutricionais efetivas e abordagens cirúrgicas podem acarretar desfechos favoráveis para muitos pacientes, ainda que problemas vitalícios e contínuos persistam para a maioria deles. Isso é particularmente verdadeiro para as crianças que têm espasmos infantis que evoluem para epilepsia mais refratária.[2][3][24]

Entre 50% e 60% dos pacientes apresentarão problemas cognitivos e comportamentais; eles podem ser muitas vezes controlados por modificações educacionais e comportamentais, bem como por tratamento medicamentoso.[7][38]

Lesões dermatológicas podem ser tratadas com uma combinação de laserterapias direcionadas. Essa intervenção pode remover os angiofibromas da face e minimizar sua presença potencialmente comprometedora em termos estéticos e clínicos.[2][3][24]

A doença renal afetará muitas outras crianças mais velhas e adultos, pois a natureza progressiva dos angiomiolipomas será percebida nessas faixas etárias. Monitoramento e intervenções não cirúrgicas (embolização renal seletiva) podem ser benéficos para minimizar os efeitos prejudiciais das lesões específicas sobre a função renal e minimizar a probabilidade de hemorragia.

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