Prevenção primária

O uso de contraceptivos orais combinados diminui a ocorrência de ovulação ao longo da vida e evita as elevações cíclicas da gonadotrofina que desencadeiam o desenvolvimento folicular. Não somente diminui o desenvolvimento de cistos ovarianos, mas qualquer uso de contraceptivo causa uma redução de 40% no risco relativo de câncer do ovário.[21][22] O uso prolongado (15 anos ou mais) proporciona uma redução de 90% no risco de câncer de ovário.[21][22] O uso da pílula contraceptiva oral (PCO) não é recomendado como estratégia preventiva primária para todas as mulheres, mas a prevenção de cisto é um benefício para as mulheres que escolhem usá-la.

Embora não seja recomendada para a prevenção de cistos ovarianos benignos, pode-se oferecer a ooforectomia profilática para as mulheres com mutações de BRCA-1 ou BRCA-2 ou síndrome de Lynch II conhecidas, ou para as mulheres menopausadas que vão se submeter a uma histerectomia por motivos benignos.[9][23][24][25]

Prevenção secundária

As massas anexiais que se presumem ser cistos ovarianos funcionais podem ser seguidas de forma expectante por 2 ou 3 ciclos menstruais. O tratamento com contraceptivos orais combinados não parece acelerar a resolução. Cistos persistentes e grandes ou dolorosos geralmente merecem manejo cirúrgico.[66]

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