Uropatia obstrutiva
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
obstrução unilateral ou bilateral com sinais de infecção
tubo de nefrostomia ou endoprótese ureteral
Um rim obstruído e infectado exige intervenção urgente para evitar dano renal e sepse generalizada.[29]European Association of Urology. Guidelines on urological infections. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guidelines/urological-infections [40]American Urological Association; Endourological Society. Surgical management of stones: AUA/Endourology Society guideline. 2016 [internet publication]. https://www.auanet.org/guidelines-and-quality/guidelines/kidney-stones-surgical-management-guideline [41]European Association of Urology. EAU guidelines on non-neurogenic male lower urinary tract symptoms (LUTS). 2024 [internet publication]. https://d56bochluxqnz.cloudfront.net/documents/full-guideline/EAU-Guidelines-on-Non-Neurogenic-Male-LUTS-2024.pdf
Em qualquer situação em que ocorra uropatia obstrutiva com sinais de infecção, geralmente é indicado um stent ou tubo de nefrostomia, independente da etiologia subjacente. Um tubo de nefrostomia pode ser preferível, pois pode fornecer uma melhor drenagem dos rins, mas a escolha dependerá dos recursos e da experiência locais.[42]Goldsmith ZG, Oredein-McCoy O, Gerber L, et al. Emergent ureteric stent vs percutaneous nephrostomy for obstructive urolithiasis with sepsis: patterns of use and outcomes from a 15-year experience. BJU Int. 2013 Jul;112(2):E122-8. https://bjui-journals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/bju.12161 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23795789?tool=bestpractice.com [43]American College of Radiology. ACR appropriateness criteria: radiologic management of urinary tract obstruction. 2019 [internet publication]. https://acsearch.acr.org/docs/69353/Narrative [44]Ku JH, Lee SW, Jeon HG, et al. Percutaneous nephrostomy versus indwelling ureteral stents in the management of extrinsic ureteral obstruction in advanced malignancies: are there differences? Urology. 2004 Nov;64(5):895-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15533473?tool=bestpractice.com
É aconselhável consultar um urologista se houver infecção associada à obstrução do trato urinário.
antibióticos
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
A infecção do trato urinário (ITU) em um paciente com obstrução em qualquer local do trato urinário é uma ITU complicada. O quadro clínico pode variar e incluir urosepse iminente.[29]European Association of Urology. Guidelines on urological infections. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guidelines/urological-infections
Deve-se suspeitar clinicamente de sepse em pacientes com febre ou hipotermia, leucocitose ou leucopenia, taquipneia e taquicardia. Um escore validado, como o escore de determinação da falência orgânica relacionada à sepse (SOFA) rápido, pode identificar aqueles em risco de deterioração devido à sepse. Pacientes com pelo menos dois dos três critérios a seguir: frequência respiratória de 22 respirações por minuto ou mais, estado mental alterado (escore da Escala de Coma de Glasgow <15) ou pressão arterial sistólica de 100 mmHg ou menos, provavelmente terão desfechos desfavoráveis, exigindo escalonamento da terapia, conforme apropriado.[29]European Association of Urology. Guidelines on urological infections. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guidelines/urological-infections [30]Singer M, Deutschman CS, Seymour CW, et al. The third international consensus definitions for sepsis and septic shock (Sepsis-3). JAMA. 2016 Feb 23;315(8):801-10. http://jama.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=2492881 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26903338?tool=bestpractice.com
Os antimicrobianos de amplo espectro parenterais devem ser iniciados em até 1 hora após a suspeita de sepse. A antibioticoterapia empírica deve ser iniciada enquanto se aguarda os resultados de sensibilidade com base nas culturas de urinálise. Exemplos de antibióticos empíricos de primeira linha adequados incluem uma cefalosporina de terceira geração (por exemplo, cefotaxima, ceftriaxona), piperacilina/tazobactam ou um carbapenêmico (por exemplo, meropeném).[29]European Association of Urology. Guidelines on urological infections. 2024 [internet publication]. https://uroweb.org/guidelines/urological-infections
O tratamento definitivo, como litotripsia para remover cálculos obstrutivos, pode ser realizado com a nefrostomia ou stent in situ assim que a infecção for resolvida. Isso pode ocorrer dias, semanas ou meses depois.
Opções primárias
cefotaxima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
ceftriaxona: 1-2 g por via intravenosa a cada 24 horas
ou
piperacilina/tazobactam: 4.5 g por via intravenosa a cada 8 horas.
Mais piperacilina/tazobactamA dose consiste em 4 g de piperacilina associada a 0.5 g de tazobactam
ou
meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas
obstrução uni ou bilateral decorrente de cálculos sem sinais de infecção
tentativa da expulsão com analgesia e reidratação
Todos os pacientes com cálculos ureterais necessitarão inicialmente de analgesia e reidratação (oral ou intravenosa). Frequentemente, uma avaliação completa é difícil sem o alívio adequado da dor.
Cálculos com menos de 5 mm geralmente serão expelidos sem intervenção.[19]Jendeberg J, Geijer H, Alshamari M, et al. Size matters: The width and location of a ureteral stone accurately predict the chance of spontaneous passage. Eur Radiol. 2017 Nov;27(11):4775-85. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5635101 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28593428?tool=bestpractice.com Cálculos entre 5 mm e 10 mm frequentemente necessitam de tratamento, mas podem exigir uma tentativa de manejo conservador. Cálculos maiores que 10 mm necessitam de intervenção.[40]American Urological Association; Endourological Society. Surgical management of stones: AUA/Endourology Society guideline. 2016 [internet publication]. https://www.auanet.org/guidelines-and-quality/guidelines/kidney-stones-surgical-management-guideline Idealmente, a urina deve ser coada para a coleta do cálculo expelido, permitindo seu envio para análise de sua composição.
Pacientes com dor persistente, obstrução bilateral, insuficiência renal e/ou rim solitário devem ser considerados para tratamento imediato, independentemente do tamanho do cálculo. Se o cálculo não for expelido em até 4 a 6 semanas, também é recomendada intervenção definitiva.
Durante a observação, são recomendados exames de imagem regulares para monitorar a posição do cálculo e o grau de hidronefrose. Caso o cálculo esteja visível na radiografia simples, pode-se usar uma radiografia do abdome e da pelve (rins, ureteres e bexiga) para realizar o monitoramento. Caso contrário, um pielograma intravenoso ou tomografia computadorizada podem ser usados.
Inicie com analgésicos simples, como paracetamol, e progrida para anti-inflamatórios não esteroidais, como diclofenaco ou cetorolaco, ou opioides, como morfina, se necessário.
Opções primárias
paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
ou
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
Opções secundárias
cetorolaco: 30 mg por via intravenosa/intramuscular a cada 6 horas quando necessário por no máximo 5 dias, máximo de 120 mg/dia
Mais cetorolacoSão necessárias doses mais baixas em pacientes ≥65 anos de idade ou pacientes <50 kg de peso corporal. Pode trocar para terapia oral.
Opções terciárias
sulfato de morfina: 2.5 a 10 mg por via subcutânea/intramuscular/intravenosa a cada 2-6 horas quando necessário; 10-30 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4 horas quando necessário inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta
alfabloqueadores
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Deve-se oferecer aos pacientes com cálculos ureterais não complicados, menores ou iguais a 10 mm, uma terapia clínica expulsiva com alfabloqueadores.[40]American Urological Association; Endourological Society. Surgical management of stones: AUA/Endourology Society guideline. 2016 [internet publication].
https://www.auanet.org/guidelines-and-quality/guidelines/kidney-stones-surgical-management-guideline
[45]Hollingsworth JM, Canales BK, Rogers MA, et al. Alpha blockers for treatment of ureteric stones: systematic review and meta-analysis. BMJ. 2016 Dec 1;355:i6112.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5131734
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27908918?tool=bestpractice.com
[ ]
What are the effects of alpha‐blockers as medical expulsive therapy for people with ureteral stones?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2153/fullMostre-me a resposta[Evidência C]57fdc97e-2dd0-4d1d-8947-50171cc66d73ccaCQuais são os efeitos dos alfabloqueadores como terapia clínica expulsiva para indivíduos com cálculos ureterais?
Opções primárias
tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao dia
ou
alfuzosina: 10 mg por via oral uma vez ao dia
remoção ativa do cálculo
As opções para a remoção de cálculos urinários que não sejam capazes de passar espontaneamente incluem litotripsia extracorpórea por ondas de choque, ureteroscopia com litotripsia a laser e nefrolitotomia percutânea.[40]American Urological Association; Endourological Society. Surgical management of stones: AUA/Endourology Society guideline. 2016 [internet publication]. https://www.auanet.org/guidelines-and-quality/guidelines/kidney-stones-surgical-management-guideline [46]Aboumarzouk OM, Kata SG, Keeley FX, et al. Extracorporeal shock wave lithotripsy (ESWL) versus ureteroscopic management for ureteric calculi. Cochrane Database Syst Rev. 2012 May 16;(5):CD006029. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD006029.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22592707?tool=bestpractice.com A remoção geralmente é necessária para os cálculos acima de 10 mm. Os cálculos entre 5 mm e 10 mm frequentemente também necessitam de tratamento.
A decisão sobre o tratamento a ser utilizado depende do local e tamanho do cálculo e da preferência do paciente. Pacientes com dor persistente, obstrução bilateral, insuficiência renal e/ou rim solitário devem ser considerados para tratamento imediato, independentemente do tamanho do cálculo. Se o cálculo não for expelido em até 4 a 6 semanas, também é recomendada intervenção definitiva.
Durante a observação, são recomendados exames de imagem regulares para monitorar a posição do cálculo e o grau de hidronefrose. Caso o cálculo esteja visível na radiografia simples, pode-se usar uma radiografia do abdome e da pelve (rins, ureteres e bexiga) para realizar o monitoramento. Caso contrário, um pielograma intravenoso ou tomografia computadorizada podem ser usados.
analgesia e reidratação
Todos os pacientes com cálculos ureterais necessitarão inicialmente de analgesia e reidratação (oral ou intravenosa). Frequentemente, uma avaliação completa é difícil sem o alívio adequado da dor. Inicie com analgésicos simples, como paracetamol, e progrida para anti-inflamatórios não esteroidais, como diclofenaco ou cetorolaco, ou opioides, como morfina, se necessário.
Pacientes com dor persistente devem ser considerados para tratamento imediato, independentemente do tamanho do cálculo. Cálculos com menos de 5 mm geralmente serão expelidos sem intervenção.[19]Jendeberg J, Geijer H, Alshamari M, et al. Size matters: The width and location of a ureteral stone accurately predict the chance of spontaneous passage. Eur Radiol. 2017 Nov;27(11):4775-85. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5635101 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28593428?tool=bestpractice.com Cálculos entre 5 mm e 10 mm frequentemente necessitam de tratamento, mas podem exigir uma tentativa de manejo conservador. Cálculos maiores que 10 mm necessitam de intervenção.[40]American Urological Association; Endourological Society. Surgical management of stones: AUA/Endourology Society guideline. 2016 [internet publication]. https://www.auanet.org/guidelines-and-quality/guidelines/kidney-stones-surgical-management-guideline Idealmente, a urina deve ser coada para a coleta do cálculo expelido, permitindo seu envio para análise de sua composição.
Pacientes com dor persistente, obstrução bilateral, insuficiência renal e/ou rim solitário devem ser considerados para tratamento imediato, independentemente do tamanho do cálculo.
Opções primárias
paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
ou
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
Opções secundárias
cetorolaco: 30 mg por via intravenosa/intramuscular a cada 6 horas quando necessário por no máximo 5 dias, máximo de 120 mg/dia
Mais cetorolacoSão necessárias doses mais baixas em pacientes ≥65 anos de idade ou pacientes <50 kg de peso corporal. Pode trocar para terapia oral.
Opções terciárias
sulfato de morfina: 2.5 a 10 mg por via subcutânea/intramuscular/intravenosa a cada 2-6 horas quando necessário; 10-30 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4 horas quando necessário inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta
tubo de nefrostomia ou endoprótese ureteral ou remoção ativa do cálculo
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Caso não haja evidências de sepse, mas o cálculo seja maior que 10 mm, será necessária uma intervenção definitiva.
As opções iniciais incluem nefrostomia ou endoprótese para descompressão renal ou urgente remoção ativa do cálculo por litotripsia. Se for inserido um tubo de nefrostomia ou endoprótese, geralmente será necessária uma litotripsia subsequente. A escolha do procedimento inicial dependerá do paciente e dos recursos disponíveis.
obstrução unilateral não decorrente de cálculos, sem sinais de infecção
tubo de nefrostomia ou endoprótese ureteral
Um stent ureteral geralmente é a primeira escolha de intervenção para aliviar obstrução unilateral. Isso é particularmente importante se houver evidências de infecção, rim solitário ou insuficiência renal.
Um tubo de nefrostomia pode ser usado se um stent não puder ser colocado devido a dificuldades técnicas.
O manejo definitivo dependerá da causa subjacente.
analgesia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes nem sempre apresentam sofrimento agudo, pois a uropatia obstrutiva pode desenvolver-se lentamente; porém, frequentemente será necessária analgesia, podendo ser ajustada de acordo com o nível da dor.
Inicie com analgésicos simples, como paracetamol, e progrida para anti-inflamatórios não esteroidais, como diclofenaco ou cetorolaco, ou opioide, como morfina, se necessário.
Opções primárias
paracetamol: 500-1000 mg por via oral a cada 4-6 horas quando necessário, máximo de 4000 mg/dia
ou
diclofenaco potássico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário
Opções secundárias
cetorolaco: 30 mg por via intravenosa/intramuscular a cada 6 horas quando necessário por no máximo 5 dias, máximo de 120 mg/dia
Mais cetorolacoSão necessárias doses mais baixas em pacientes ≥65 anos de idade ou pacientes <50 kg de peso corporal. Pode trocar para terapia oral.
Opções terciárias
sulfato de morfina: 2.5 a 10 mg por via subcutânea/intramuscular/intravenosa a cada 2-6 horas quando necessário; 10-30 mg por via oral (liberação imediata) a cada 4 horas quando necessário inicialmente, ajustar a dose de acordo com a resposta
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Uma vez identificada a causa da obstrução, os planos de tratamento podem ser feitos com base em cada circunstância.
Caso o paciente tenha malignidade, as terapias adequadas deverão ser determinadas pela equipe responsável pelo tratamento. Malignidade avançada causando obstrução ureteral apresenta um prognóstico desfavorável. Entretanto, muitas opções estão disponíveis para alívio paliativo de sintomas, como dor, uremia e infecções do trato urinário. Os benefícios desses tratamentos frequentemente compensam amplamente os riscos.[47]Kouba E, Wallen EM, Pruthi RS. Management of ureteral obstruction due to advanced malignancy: optimizing therapeutic and palliative outcomes. J Urol. 2008 Aug;180(2):444-50. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18550089?tool=bestpractice.com
Se o paciente tiver obstrução decorrente de uma estenose ureteral ou outra causa urológica, será necessária uma avaliação por um urologista.
Na ocorrência de perda intensa da função renal, uma nefrectomia pode ser indicada. Essa é uma decisão complexa que necessita da opinião de especialistas e da consideração do quadro clínico geral.
obstrução bilateral não decorrente de cálculos, sem sinais de infecção
cateter uretral
O cateterismo é o tratamento de primeira linha para um paciente que apresenta retenção urinária aguda ou para um lactente com valva uretral posterior. O autocateterismo intermitente ou um cateter de demora são opções para obstrução crônica de forma temporária, enquanto se aguarda o tratamento da causa subjacente, ou de forma permanente, se a doença subjacente não puder ser corrigida.
Se houver dificuldade no cateterismo, o cateter nunca deverá ser forçado, prestando-se atenção ao ponto em que a resistência é sentida. Caso o cateter não possa ser passado em virtude de estenose meatal, pode ser necessária a dilatação do meato ou a colocação de um tubo suprapúbico. Caso o bloqueio esteja dentro da uretra peniana, ele mais provavelmente decorre de doença de estenose uretral. Um cateter de silicone menor pode passar mais facilmente ou um tubo suprapúbico pode ser necessário. Resistência próxima do nível da próstata é um sinal de hiperplasia prostática benigna. Um cateter de ponta Coude (curvo) pode frequentemente ser inserido com sucesso nesses pacientes. Se o cateterismo uretral não for bem-sucedido, um urologista poderá tentar inserir um cateter uretral com um introdutor ou realizar um cateterismo suprapúbico. Se ambos os procedimentos não tiverem sucesso ou forem contraindicados, poderá ser realizada a colocação direta por meio de um cistoscópio.
tratamento específico de causa subjacente
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O tratamento de obstrução bilateral varia conforme a etiologia.
A hiperplasia prostática benigna pode ser tratada com medicamentos ou intervenção cirúrgica.[50]Sandhu JS, Bixler BR, Dahm P, et al. Management of lower urinary tract symptoms attributed to benign prostatic hyperplasia (BPH): AUA guideline amendment 2023. J Urol. 2024 Jan;211(1):11-19. https://www.auajournals.org/doi/10.1097/JU.0000000000003698 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37706750?tool=bestpractice.com [51]Huang SW, Tsai CY, Tseng CS, et al. Comparative efficacy and safety of new surgical treatments for benign prostatic hyperplasia: systematic review and network meta-analysis. BMJ. 2019 Nov 14;367:l5919. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7223639 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31727627?tool=bestpractice.com
Distúrbios obstrutivos, como estenose meatal, valva uretral posterior ou estenose uretral, podem necessitar de correção cirúrgica.
O manejo em longo prazo é necessário se a obstrução for decorrente de disfunção vesical (por exemplo, decorrente de lesão da medula espinhal). O manejo pode incluir testes de fluxo urodinâmico.
alfabloqueadores
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os alfabloqueadores podem ser iniciados por ocasião do cateterismo.[52]Emberton M, Fitzpatrick JM. The Reten-World survey of the management of acute urinary retention: preliminary results. BJU Int. 2008 Mar;101 Suppl 3:27-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18307683?tool=bestpractice.com
Opções primárias
tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao dia
ou
alfuzosina: 10 mg por via oral uma vez ao dia
inibidor da 5-alfa-redutase
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Mostrou-se que a terapia combinada de doxazosina e finasterida diminui significativamente a evolução dos sintomas e o desenvolvimento da retenção urinária aguda, mais que qualquer medicamento isolado.[13]McConnell JD, Roehrborn CG, Bautista OM, et al. The long-term effect of doxazosin, finasteride, and combination therapy on the clinical progression of benign prostatic hyperplasia. N Engl J Med. 2003 Dec 18;349(25):2387-98. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa030656#t=article http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14681504?tool=bestpractice.com
Com base nessas evidências, inibidores da 5-alfa-redutase, como a finasterida, podem ser considerados como terapia adjuvante para homens cuja próstata seja maior que 40 gramas no exame de toque retal ou na ultrassonografia transretal.
Opções primárias
finasterida: 5 mg por via oral uma vez ao dia
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
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