Epidemiologia

Embora a erupção polimorfa à luz seja uma das fotodermatoses mais comuns, os dados sobre prevalência e incidência são escassos, porque apenas uma pequena porcentagem das pessoas afetadas consulta o médico quando os sintomas aparecem. Em uma metanálise, a prevalência de erupção polimorfa à luz variou entre 0.13% e 21.4%, com uma prevalência combinada estimada de 10% na população em geral. Há uma prevalência mais elevada com o aumento da distância do equador e a prevalência mais baixa é observada na China.[14]​ Em um grande estudo europeu com 6895 pacientes, a prevalência global na Europa foi relatada como sendo de 18.2%. Ela é particularmente mais elevada no Norte da Europa, em comparação com o Sul da Europa, potencialmente devido a uma maior prevalência de tipos de pele mais claros, uma maior fotossensibilidade ou possivelmente uma predisposição genética.[15][16][17][18]​ Na Austrália, parece haver alta incidência de erupção polimorfa à luz na população branca de maneira semelhante àquela encontrada no norte da Europa.[19]

​As mulheres parecem ser mais comumente afetadas (a razão entre mulheres e homens é 2:1), embora ainda não se saiba se isso decorre de um viés de relato ou de uma predisposição genética.[1][9]​​[15][16][20]​​​​​ A erupção polimorfa à luz tende a se repetir ao longo de muitos anos, e todas as faixas etárias são afetadas. No entanto, ela é mais comum em adolescentes e adultos jovens.[1][8]

Embora a doença pareça ser mais frequente em pessoas com pele clara, alguns estudos também relatam alta incidência em pessoas com pele mais escura, inclusive afro-americanos.[21][22][23]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal