Caso clínico

Caso clínico

Uma mulher de 20 anos e pele clara apresenta pápulas pequenas com prurido intenso na área do pescoço e regiões dorsais dos braços. As lesões ocorreram durante a primavera, no terceiro dia de suas férias no litoral. Ela passou a maior parte do tempo na praia, na sombra. Ela se recorda de ter tido os mesmos problemas no ano passado.

Outras apresentações

A manifestação mais comum dessa doença cutânea é do tipo papular, embora também ocorram outros subtipos.[1][2][3] A variante papular apresenta lesões puntiformes (1-3 mm de diâmetro); manifestações hemorrágicas ocorrem com menos frequência.[1][2][3] O eritema exsudativo multiforme é o subtipo do segundo tipo mais comum de erupção polimorfa à luz em placas e causa lesões em forma de cocar.[4] A variante ictus, semelhante a uma picada de inseto, pertence ao grupo de erupções polimorfas à luz do tipo papulovesicular.[5][6] É caracterizada por uma vesícula central cercada por pápulas urticariformes múltiplas. O tipo vesiculobolhoso é uma variante rara que se manifesta como um conjunto de pápulas e bolhas.[7]

Embora a erupção cutânea polimorfa à luz apresente variantes (polimorfas) distintas e varie entre indivíduos, em cada paciente o quadro clínico é monomorfo, ou seja, é restrito a uma das variantes.[1][6]

A erupção polimorfa à luz afeta somente áreas expostas ao sol; a disseminação ocorre muito raramente.[8] Os locais mais propensos (em ordem decrescente de frequência) são pescoço, colo, superfícies extensoras dos braços, mãos, pernas e face.[9][10][11]​ Nas crianças o rosto é afetado mais frequentemente.[1] A erupção juvenil da primavera (EJP) é caracterizada por uma erupção cutânea papulovesicular afetando homens jovens e sugere-se que seja um subtipo de erupção polimorfa à luz.[12][13]

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