A insuficiência cardíaca é uma doença global. A prevalência de cardiopatias é de cerca de 1.3% na China, 6.7% na Malásia, 1% no Japão, 4.5% em Cingapura, 0.12% a 0.44% na Índia, 1% na América do Sul e 1% a 2% na Austrália.[4]Savarese G, Lund LH. Global public health burden of heart failure. Card Fail Rev. 2017 Apr;3(1):7-11.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5494150
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28785469?tool=bestpractice.com
No Reino Unido ocorreram 60,480 casos de insuficiência cardíaca congestiva no período de 1 ano, entre 2006 e 2007, com um pouco mais que 42,000 casos de pessoas acima dos 75 anos de idade.
NHS: hospital episode statistics
Opens in new window Melhoras globais na sobrevida na ICA entre 1980 e 2017 foram associadas ao aumento do uso de medicamentos antagonistas neuro-hormonais (inibidores da renina-angiotensina-aldosterona).[5]Kimmoun A, Takagi K, Gall E, et al. Temporal trends in mortality and readmission after acute heart failure: a systematic review and meta-regression in the past four decades. Eur J Heart Fail. 2021 Mar;23(3):420-31.
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ejhf.2103
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33443295?tool=bestpractice.com
A insuficiência cardíaca é a indicação mais comum de hospitalização por problemas circulatórios nos EUA, e a segunda causa mais comum de hospitalização em geral entre pacientes com mais de 65 anos.[6]McDermott KW, Roemer M. Most frequent principal diagnoses for inpatient stays in U.S. hospitals, 2018. In: Healthcare Cost and Utilization Project (HCUP) Statistical Briefs [Internet]. Rockville, MD: Agency for Healthcare Research and Quality; 2021: Statistical Brief #277.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK573113
De 2017 a 2020, aproximadamente 6.7 milhões de adultos com ≥20 anos de idade apresentaram insuficiência cardíaca nos EUA.[7]Martin SS, Aday AW, Almarzooq ZI, et al. 2024 Heart disease and stroke statistics: a report of US and global data from the American Heart Association. Circulation. 2024 Feb 20;149(8):e347-e913.
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000001209?rfr_dat=cr_pub++0pubmed&url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38264914?tool=bestpractice.com
A prevalência da insuficiência cardíaca aumenta com a idade. Nos EUA, entre os pacientes com idades entre 40 e 59 anos, a prevalência da insuficiência cardíaca é de aproximadamente 2.3% nos homens e 1.2% nas mulheres, enquanto nos pacientes com ≥80 anos de idade a prevalência de insuficiência cardíaca é de aproximadamente 10.9% nos homens e 7.1% nas mulheres.[7]Martin SS, Aday AW, Almarzooq ZI, et al. 2024 Heart disease and stroke statistics: a report of US and global data from the American Heart Association. Circulation. 2024 Feb 20;149(8):e347-e913.
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000001209?rfr_dat=cr_pub++0pubmed&url_ver=Z39.88-2003&rfr_id=ori%3Arid%3Acrossref.org
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38264914?tool=bestpractice.com
As mulheres apresentam insuficiência cardíaca mais tardiamente na vida e a sobrevida é geralmente mais favorável; no entanto, elas apresentam mais comorbidades e um estado de saúde relatado mais desfavorável que o dos homens.[2]Heidenreich PA, Bozkurt B, Aguilar D, et al. 2022 AHA/ACC/HFSA guideline for the management of heart failure: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2022 May 3;145(18):e895-1032.
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000001063
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35363499?tool=bestpractice.com
Nos EUA, a incidência da insuficiência cardíaca é maior nos pacientes negros em comparação com os pacientes brancos, e as taxas de hospitalização e mortalidade por insuficiência cardíaca também são mais altas.[2]Heidenreich PA, Bozkurt B, Aguilar D, et al. 2022 AHA/ACC/HFSA guideline for the management of heart failure: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Joint Committee on Clinical Practice Guidelines. Circulation. 2022 May 3;145(18):e895-1032.
https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIR.0000000000001063
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35363499?tool=bestpractice.com