Epidemiologia

A insuficiência cardíaca é uma doença global. A prevalência de cardiopatias é de cerca de 1.3% na China, 6.7% na Malásia, 1% no Japão, 4.5% em Cingapura, 0.12% a 0.44% na Índia, 1% na América do Sul e 1% a 2% na Austrália.[4] No Reino Unido ocorreram 60,480 casos de insuficiência cardíaca congestiva no período de 1 ano, entre 2006 e 2007, com um pouco mais que 42,000 casos de pessoas acima dos 75 anos de idade. NHS: hospital episode statistics Opens in new window​ Melhoras globais na sobrevida na ICA entre 1980 e 2017 foram associadas ao aumento do uso de medicamentos antagonistas neuro-hormonais (inibidores da renina-angiotensina-aldosterona).[5]

A insuficiência cardíaca é a indicação mais comum de hospitalização por problemas circulatórios nos EUA, e a segunda causa mais comum de hospitalização em geral entre pacientes com mais de 65 anos.[6]

De 2017 a 2020, aproximadamente 6.7 milhões de adultos com ≥20 anos de idade apresentaram insuficiência cardíaca nos EUA.[7]​​ A prevalência da insuficiência cardíaca aumenta com a idade. Nos EUA, entre os pacientes com idades entre 40 e 59 anos, a prevalência da insuficiência cardíaca é de aproximadamente 2.3% nos homens e 1.2% nas mulheres, enquanto nos pacientes com ≥80 anos de idade a prevalência de insuficiência cardíaca é de aproximadamente 10.9% nos homens e 7.1% nas mulheres.[7] As mulheres apresentam insuficiência cardíaca mais tardiamente na vida e a sobrevida é geralmente mais favorável; no entanto, elas apresentam mais comorbidades e um estado de saúde relatado mais desfavorável que o dos homens.[2]​ Nos EUA, a incidência da insuficiência cardíaca é maior nos pacientes negros em comparação com os pacientes brancos, e as taxas de hospitalização e mortalidade por insuficiência cardíaca também são mais altas.[2]

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