Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher de 70 anos reclama de dispneia por esforço crescente nos últimos 2 dias e agora está com dispneia em repouso. Possui história de hipertensão nos últimos 5 anos e de 35 maços-ano de tabagismo, mas sem outras doenças estabelecidas. O medicamento em uso atual é hidroclorotiazida diariamente durante os 3 últimos anos. Recebeu uma receita de lisinopril, mas não adquiriu o medicamento. No exame físico, a pressão arterial (PA) é de 190/90 mmHg, frequência cardíaca 104 bpm. Há uma quarta bulha (B4) audível e a pressão venosa jugular está elevada 2 cm acima do normal. O exame pulmonar revela crepitações bibasais finas. Não há edema no tornozelo. A ecocardiografia mostra uma fração de ejeção de 60%.
Caso clínico #2
Uma mulher de 73 anos com história de infarto do miocárdio vai ao pronto-socorro. Está ofegante e tem dificuldade em falar usando frases completas. No exame físico, apresenta cianose central com extremidades frias. A pulsação é de 110 bpm e a PA sistólica só pôde ser registrada em 80 mmHg. a pressão venosa jugular está elevada 3 cm acima do normal e o ápice do batimento cardíaco está deslocado. A frequência respiratória está aumentada e no exame do tórax apresenta estertores e sibilos de forma difusa. A ecocardiografia mostra uma fração de ejeção de 35%.
Outras apresentações
Os pacientes podem se apresentar com sintomas predominantes de patologias subjacentes, como dor torácica com infarto agudo do miocárdio, síncope com significativa estenose valvar, palpitações com arritmias e pródromos virais com miocardite.
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