Prevenção primária

As ações de prevenção primária incluem a cuidadosa seleção de alimentos e bebidas.[2][22]​ Os itens considerados não seguros incluem gelo, água de torneira, saladas, frutas descascadas previamente e alimentos crus. Condimentos e molhos não embalados, como o guacamole, muitas vezes representam um risco potencial. Alimentos de vendedores ambulantes e buffets com baixa rotatividade também oferecem um risco observável de intoxicação alimentar. Os itens seguros incluem alimentos bem cozidos, servidos enquanto estão quentes, água fervida ou engarrafada (devidamente lacrada), alimentos comercialmente embalados, pães frescos e frutas descascadas pelo viajante.

O uso de antibióticos profiláticos não é recomendado para a maioria dos viajantes.[1][2]​​​ Exceções ocasionais incluem itinerários críticos de curta duração, como em missões diplomáticas, esportes profissionais e participação em eventos profissionais/pessoais de importância, e pacientes imunocomprometidos ou com doença crônica em viagens com <3 semanas de duração. A rifaximina é considerada o tratamento de primeira escolha como profilaxia, por ser eficaz na prevenção da diarreia do viajante, sem aumento de efeitos adversos (em comparação com o placebo).[1][23][24][25]​ A rifamicina também pode ser considerada.[2]​ As fluoroquinolonas não são recomendadas para a profilaxia da diarreia do viajante.[1][2]​ Geralmente, a profilaxia com antibióticos não é recomendada em crianças.

Há fortes evidências que sugerem que o subsalicilato de bismuto pode reduzir em >60% a incidência da diarreia do viajante; no entanto, devido ao número de comprimidos necessários e à dosagem inconveniente, ele não é comumente usado como profilaxia para a diarreia do viajante.[1][26][27]​ Os estudos existentes ainda não estabeleceram a segurança deste medicamento quando usado por >4 semanas.[1]

Prevenção secundária

Evitar alimentos e bebidas de alto risco que possam estar contaminados por bactérias.

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