Discussões com os pacientes

A instrução do paciente inclui explicar como os fatores predisponentes (como privação do sono e estresse) podem desencadear parassonias e devem ser evitados ou corrigidos, se possível.

Pacientes em tratamento com benzodiazepínicos são alertados quanto ao potencial de sonolência diurna. Eles são advertidos a não dirigir automóveis, operar máquinas pesadas ou praticar atividades que envolvam risco quando estiverem sonolentos. O uso de álcool ou outras drogas depressoras do sistema nervoso central associado a benzodiazepínicos aumenta o risco de sonolência e sedação, e os pacientes devem ser alertados a respeito desse potencial de interação. Eles também devem ser alertados sobre os efeitos prejudiciais do uso prolongado.

Os pacientes devem ser informados de que o topiramato pode estar associado a sonolência, tontura e, em alguns casos, anorexia e perda de peso. Problemas de memória também foram descritos com topiramato em alguns pacientes.

Há relatos de que a terapia de pramipexol e ropinirol causa sono súbito nos pacientes, mesmo enquanto desempenham atividades diurnas. Os pacientes devem ser avisados sobre o potencial desse efeito adverso, especialmente em relação a dirigir automóveis e operar máquinas pesadas. Eles também devem ser advertidos de que pode ocorrer hipotensão, especialmente hipotensão ortostática, com essas terapias.

Dado o elevado risco de doença neurodegenerativa ao longo da vida em pacientes com DCR isolado, a divulgação deste risco deve ser oferecida de uma forma direcionada ao paciente, considerando os valores e desejos do paciente e os riscos e benefícios de tal divulgação. Em geral, a divulgação do risco permite ao paciente planejar seu futuro e considerar a participação em pesquisas. Entretanto, a divulgação pode resultar em ansiedade por um diagnóstico que pode não ocorrer, particularmente quando não existe atualmente nenhuma estratégia comprovada modificadora de doença ou de prevenção. Apesar disso, a retenção da informação pode ter um impacto negativo na relação entre o prestador de assistência à saúde e o paciente, se o paciente tomar conhecimento do risco por si próprio, como pela internet.[37][95]

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