Prevenção primária
A prevenção completa evitando a febre é impossível, pois as crianças mais novas são expostas a muitas doenças infecciosas comuns na infância. A higiene ideal em instituições infantis limita o risco de exposição a enfermidades febris.
Prevenção secundária
A ocorrência de uma convulsão febril pode depender, entre outros fatores, do limiar convulsivo individual da temperatura da criança.[61] A recorrência poderá ser prevenida se a temperatura corporal for mantida abaixo desse limiar. A exposição a febres infecciosas pode ser reduzida pela observação de medidas higiênicas ideais (por exemplo, lavar as mãos com frequência) em casa e em instituições infantis. As imunizações devem estar em dia e completas. A vacinação das crianças na idade recomendada pode prevenir algumas convulsões febris ao proteger as crianças contra sarampo, caxumba, rubéola, varicela, gripe (influenza), infecções pneumocócicas e outras doenças que possam causar febre e convulsões febris.[124] As vacinas contra a gripe (influenza) são indicadas, particularmente em populações sujeitas a epidemias. A vacina tríplice viral e as vacinas combinadas tríplice viral-varicela estão associadas a um aumento do risco de convulsões.[29][31]
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As crianças com risco de desenvolver convulsão febril devem receber as vacinas tríplice viral e contra a varicela separadamente, a fim de se reduzir o risco de recorrência devido ao risco elevado de convulsões associado às vacinas combinadas tríplice viral-varicela.[31] O tratamento farmacológico pode ser indicado a um pequeno grupo para minimizar a recorrência em pacientes com história prévia de convulsões febris, sobretudo quando prolongadas, e estado de mal epiléptico. É provável que esse subgrupo tenha epilepsia genética subjacente (isto é, mutações SCN1A) Os antiepilépticos (fenobarbital e o ácido valproico) demonstraram eficácia na prevenção de convulsões febris, mas os efeitos colaterais podem superar os benefícios.[98] Antipiréticos são úteis no tratamento do desconforto associado à febre, mas não são eficazes na prevenção.[80] Um estudo do Japão indicou que o paracetamol profilático pode reduzir a recorrência de convulsões febris após um episódio inicial. No entanto, considerações metodológicas significam que é improvável que este estudo seja aplicável a outros sistemas de saúde.[125]
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