Monitoramento

Os pacientes devem passar por uma avaliação anual para ajustar a reposição de glicocorticoide e mineralocorticoide.[2] O exame laboratorial anual deve incluir a medição de eletrólitos séricos para monitorar a reposição de mineralocorticoide.

Os ajustes de glicocorticoide são realizados de acordo com os sinais e sintomas. A persistência de fadiga excessiva e o aumento da pigmentação após o início do tratamento são sugestivos de reposição insuficiente de glicocorticoide. De forma contrária, o ganho de peso ou pletora facial sugere excesso de glicocorticoide.

A reposição com mineralocorticoide deve ser diminuída se o paciente apresentar retenção de fluido, hipertensão, atividade de renina diminuída ou hipocalemia, e aumentada se houver hipotensão postural ou hipercalemia.

Reposição excessiva de glicocorticoide em longo prazo pode estar associada à diminuição da densidade óssea. Medições regulares da densidade mineral óssea são recomendadas.[3]

Em pacientes com adrenalite autoimune, sugere-se a vigilância de outras doenças autoimunes associadas.[2][4][35] Doenças comumente associadas incluem doença tireoidiana autoimune, gastrite autoimune, diabetes do tipo 1, insuficiência ovariana prematura, vitiligo ou doença celíaca.[9]

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