Os pacientes devem passar por uma avaliação anual para ajustar a reposição de glicocorticoide e mineralocorticoide.[2]Bornstein SR, Allolio B, Arlt W, et al. Diagnosis and treatment of primary adrenal insufficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2016 Feb;101(2):364-89.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4880116
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26760044?tool=bestpractice.com
O exame laboratorial anual deve incluir a medição de eletrólitos séricos para monitorar a reposição de mineralocorticoide.
Os ajustes de glicocorticoide são realizados de acordo com os sinais e sintomas. A persistência de fadiga excessiva e o aumento da pigmentação após o início do tratamento são sugestivos de reposição insuficiente de glicocorticoide. De forma contrária, o ganho de peso ou pletora facial sugere excesso de glicocorticoide.
A reposição com mineralocorticoide deve ser diminuída se o paciente apresentar retenção de fluido, hipertensão, atividade de renina diminuída ou hipocalemia, e aumentada se houver hipotensão postural ou hipercalemia.
Reposição excessiva de glicocorticoide em longo prazo pode estar associada à diminuição da densidade óssea. Medições regulares da densidade mineral óssea são recomendadas.[3]Husebye ES, Pearce SH, Krone NP, et al. Adrenal insufficiency. Lancet. 2021 Feb 13;397(10274):613-29.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33484633?tool=bestpractice.com
Em pacientes com adrenalite autoimune, sugere-se a vigilância de outras doenças autoimunes associadas.[2]Bornstein SR, Allolio B, Arlt W, et al. Diagnosis and treatment of primary adrenal insufficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2016 Feb;101(2):364-89.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4880116
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26760044?tool=bestpractice.com
[4]Hahner S, Ross RJ, Arlt W, et al. Adrenal insufficiency. Nat Rev Dis Primers. 2021 Mar 11;7(1):19.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33707469?tool=bestpractice.com
[35]Betterle C, Dal Pra C, Mantero F, et al. Autoimmune adrenal insufficiency and autoimmune polyendocrine syndromes: autoantibodies, autoantigens, and their applicability in diagnosis and disease prediction. Endocr Rev. 2002 Jun;23(3):327-64.
https://academic.oup.com/edrv/article/23/3/327/2424246
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12050123?tool=bestpractice.com
Doenças comumente associadas incluem doença tireoidiana autoimune, gastrite autoimune, diabetes do tipo 1, insuficiência ovariana prematura, vitiligo ou doença celíaca.[9]Betterle C, Presotto F, Furmaniak J. Epidemiology, pathogenesis, and diagnosis of Addison's disease in adults. J Endocrinol Invest. 2019 Dec;42(12):1407-33.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31321757?tool=bestpractice.com