Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

CONTÍNUA

MAC pulmonar

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1ª linha – 

terapia antimicobacteriana combinada

Para a doença pulmonar por complexo Mycobacterium avium (MAC), as recomendações de tratamento levam em consideração a gravidade da doença, bem como a aparência radiográfica.

Para doença bronquiectática nodular leve a moderada, recomenda-se a administração intermitente, três vezes por semana, de azitromicina ou claritromicina associada a etambutol e rifampicina ou rifabutina. A azitromicina tem menos interações medicamentosas e pode ser mais bem tolerada do que a claritromicina.[39][40]

Os pacientes precisarão de tratamento até que a cultura do escarro seja negativa consecutivamente por pelo menos 12 meses.[39]

Pacientes idosos ou que requerem terapia de longo prazo (6 meses ou mais) podem requerer doses mais baixas.

O tratamento da doença do MAC resistente a macrolídeos só deve ser realizado após consulta a um especialista, pois o manejo desses pacientes é complexo. As diretrizes sugerem que o amplo uso de agentes adicionais antes do encaminhamento a um especialista pode comprometer a chance do paciente de obter uma resposta terapêutica ideal; portanto, é importante realizar o encaminhamento imediato.[39]

Opções primárias

azitromicina: 500 mg por via oral três vezes por semana

ou

claritromicina: 1000 mg por via oral (liberação imediata) três vezes por semana

Mais

--E--

etambutol: 25 mg/kg por via oral três vezes por semana

--E--

rifampicina: 600 mg por via oral três vezes por semana

ou

rifabutina: 300 mg por via oral três vezes por semana

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Considerar – 

lobectomia/pneumonectomia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Podem ser consideradas em pacientes com doença localizada, principalmente doença cavitária no lobo superior; pacientes cuja cultura de escarro não foi convertida em negativa após 6 meses de terapia medicamentosa contínua ou pacientes que não toleram terapia medicamentosa.

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1ª linha – 

terapia antimicobacteriana combinada

Para a doença pulmonar por complexo Mycobacterium avium (MAC), as recomendações de tratamento levam em consideração a gravidade da doença, bem como a aparência radiográfica.

Para pacientes com doença cavitária, recomenda-se a terapia diária com azitromicina ou claritromicina associada a etambutol associado a rifampicina ou rifabutina. A azitromicina tem menos interações medicamentosas e pode ser mais bem tolerada do que a claritromicina.

As diretrizes atuais dos EUA também recomendam a adição de amicacina ou estreptomicina parenteral durante os 2 a 3 meses iniciais na doença cavitária. Podem ser administrados três vezes por semana (devido ao risco de ototoxicidade).[39][40]

Os pacientes precisarão de tratamento até que a cultura do escarro seja negativa consecutivamente por pelo menos 12 meses.[39]

Pacientes idosos ou que requerem terapia de longo prazo (6 meses ou mais) podem requerer doses mais baixas.

O tratamento da doença do MAC resistente a macrolídeos só deve ser realizado após consulta a um especialista, pois o manejo desses pacientes é complexo. As diretrizes sugerem que o amplo uso de agentes adicionais antes do encaminhamento a um especialista pode comprometer a chance do paciente de obter uma resposta terapêutica ideal; portanto, é importante realizar o encaminhamento imediato.[39]

Opções primárias

azitromicina: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia

ou

claritromicina: 500 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

--E--

etambutol: 15 mg/kg por via oral uma vez ao dia

--E--

rifampicina: 10 mg/kg por via oral uma vez ao dia, máximo de 600 mg/dia

ou

rifabutina: 150-300 mg por via oral uma vez ao dia

Mais

--E--

estreptomicina: 10-15 mg/kg por via intravenosa/intramuscular uma vez ao dia; ou 15-25 mg/kg por via intravenosa/intramuscular três vezes por semana; ajustar a dose de acordo com o nível sérico de estreptomicina

ou

amicacina: 10-15 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia; ou 15-25 mg/kg por via intravenosa três vezes por semana; ajustar a dose de acordo com o nível sérico de amicacina

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Considerar – 

lobectomia/pneumonectomia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Podem ser consideradas em pacientes com doença localizada, principalmente doença cavitária no lobo superior; pacientes cuja cultura de escarro não foi convertida em negativa após 6 meses de terapia medicamentosa contínua ou pacientes que não toleram terapia medicamentosa.

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1ª linha – 

terapia antimicobacteriana combinada

Para a doença pulmonar por complexo Mycobacterium avium (MAC), as recomendações de tratamento levam em consideração a gravidade da doença, bem como a aparência radiográfica.

Para pacientes com doença avançada (grave), recomenda-se a terapia diária com azitromicina ou claritromicina associada a etambutol associado a rifampicina ou rifabutina. A azitromicina tem menos interações medicamentosas e pode ser mais bem tolerada do que a claritromicina. Para pacientes com doença avançada (grave) ou caso a terapia medicamentosa anterior tenha fracassado, deve-se considerar a adição de amicacina ou estreptomicina intermitente ao esquema nos primeiros 2 a 3 meses de terapia antimicobacteriana combinada. Esses medicamentos podem ser administrados três vezes por semana (devido ao risco de ototoxicidade).[39][40]

O tratamento é continuado até que a cultura seja negativa consecutivamente por pelo menos 12 meses.

Pacientes idosos ou que requerem terapia de longo prazo (6 meses ou mais) podem requerer doses mais baixas.

O tratamento da doença do MAC resistente a macrolídeos só deve ser realizado após consulta a um especialista, pois o manejo desses pacientes é complexo. As diretrizes sugerem que o amplo uso de agentes adicionais antes do encaminhamento a um especialista pode comprometer a chance do paciente de obter uma resposta terapêutica ideal; portanto, é importante realizar o encaminhamento imediato.[39]

Opções primárias

azitromicina: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia

ou

claritromicina: 500 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

--E--

etambutol: 15 mg/kg por via oral uma vez ao dia

--E--

rifampicina: 10 mg/kg por via oral uma vez ao dia, máximo de 600 mg/dia

ou

rifabutina: 150-300 mg por via oral uma vez ao dia

Mais

--E--

estreptomicina: 10-15 mg/kg por via intravenosa/intramuscular uma vez ao dia; ou 15-25 mg/kg por via intravenosa/intramuscular três vezes por semana; ajustar a dose de acordo com o nível sérico de estreptomicina

ou

amicacina: 10-15 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia; ou 15-25 mg/kg por via intravenosa três vezes por semana; ajustar a dose de acordo com o nível sérico de amicacina

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Considerar – 

inalação de amicacina lipossomal

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Se os pacientes não obtiverem culturas de escarro negativas após um mínimo de 6 meses consecutivos de terapia baseada nas diretrizes, a inalação de amicacina lipossomal pode ser adicionada ao esquema de tratamento (ou seja, terapia diária com azitromicina ou claritromicina associado ao etambutol e rifampicina ou rifabutina conforme acima).[39]

Opções primárias

amicacina lipossomal por via inalatória: 590 mg por via inalatória com nebulizador uma vez ao dia

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Considerar – 

lobectomia/pneumonectomia

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Podem ser consideradas em pacientes com doença localizada, principalmente doença cavitária no lobo superior; pacientes cuja cultura de escarro não foi convertida em negativa após 6 meses de terapia medicamentosa contínua ou pacientes que não toleram terapia medicamentosa.

MAC disseminado

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1ª linha – 

terapia antimicobacteriana combinada

Claritromicina e etambutol formam a base da terapia para infecção disseminada. A azitromicina poderá ser substituída por claritromicina quando as interações medicamentosas e/ou a tolerância a medicamentos forem um problema.[30]

O tratamento da doença por complexo Mycobacterium avium resistente a macrolídeos só deve ser realizado após consulta a um especialista, pois o manejo desses pacientes é complexo. As diretrizes sugerem que o amplo uso de agentes adicionais antes do encaminhamento a um especialista pode comprometer a chance do paciente de obter uma resposta terapêutica ideal; portanto, é importante realizar o encaminhamento imediato.[29]

Opções primárias

azitromicina: 500-600 mg por via oral uma vez ao dia

ou

claritromicina: 500 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

--E--

etambutol: 15 mg/kg por via oral uma vez ao dia

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associado a – 

acrescente o terceiro ou quarto medicamento ao regime combinado

Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado

Um terceiro ou quarto medicamento pode ser acrescentado em pacientes com imunossupressão avançada (contagem de CD4 <50 células/microlitro) ou alta carga micobacteriana ou na ausência de terapia antirretroviral eficaz. As opções de terceiro ou quarto medicamento podem incluir rifabutina, uma fluoroquinolona (por exemplo, levofloxacino ou moxifloxacino) ou um aminoglicosídeo injetável (por exemplo, amicacina ou estreptomicina).[30]

Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Estes incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura de tendão; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação da valva cardíaca; disglicemia; e efeitos no sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicida.[41] Restrições de prescrição aplicam-se ao uso de fluoroquinolonas e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso de fluoroquinolonas deve ser restrito apenas em infecções bacterianas graves e de risco de vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que eles sejam usados apenas em situações em que outros antibióticos comumente recomendados para a infecção sejam inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes locais e o formulário de medicamentos para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.

Opções primárias

rifabutina: 300 mg por via oral uma vez ao dia

ou

levofloxacino: 500 mg por via oral uma vez ao dia

ou

moxifloxacino: 400 mg por via oral uma vez ao dia

ou

amicacina: 10-15 mg/kg por via intravenosa uma vez ao dia, ajustar a dose de acordo com o nível de amicacina sérica

ou

estreptomicina: 10-15 mg/kg por via intravenosa/intramuscular uma vez ao dia, ajustar a dose de acordo com o nível de estreptomicina sérica

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Considerar – 

terapia antirretroviral

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Inicie ou dê continuidade à terapia antirretroviral (TAR) em pacientes infectados pelo HIV.[30]

Linfadenite por MAC

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excisão cirúrgica

A excisão completa do linfonodo resulta na resolução completa da doença relatada em 80% a 96% dos pacientes.[42]

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1ª linha – 

terapia antimicobacteriana combinada

Se a doença for extensa ou a resposta à terapia cirúrgica for insatisfatória, será possível iniciar a terapia antimicobacteriana.[29]

O tratamento da doença por complexo Mycobacterium avium resistente a macrolídeos só deve ser realizado após consulta a um especialista, pois o manejo desses pacientes é complexo. As diretrizes sugerem que o amplo uso de agentes adicionais antes do encaminhamento a um especialista pode comprometer a chance do paciente de obter uma resposta terapêutica ideal; portanto, é importante realizar o encaminhamento imediato.[29]

Opções primárias

claritromicina: 500 mg por via oral (liberação imediata) duas vezes ao dia

e

rifampicina: 600 mg por via oral uma vez ao dia

e

etambutol: 15 mg/kg por via oral uma vez ao dia

Pneumonite por hipersensibilidade por MAC

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1ª linha – 

corticosteroides

O uso de corticosteroides pode reduzir o tempo de recuperação e melhorar a troca gasosa.

Opções primárias

prednisolona: 1-2 mg/kg/dia por via oral

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