Monitoramento
Pacientes em uso de medicamentos anticonvulsivantes para convulsões focais devem ser acompanhados regularmente. A frequência do acompanhamento depende de diversos fatores. Pacientes cujas convulsões são bem controladas e que não apresentam efeitos adversos com o medicamento podem ser atendidos a cada 6 meses a 1 ano. Pacientes que têm os medicamentos ajustados ou titulados devem ser observados a cada 1 a 2 meses até ficarem estáveis. O acompanhamento intermediado por telefone ou vídeo pode substituir os intervalos de consultas.
Os pacientes devem ser incentivados a manter diários escritos sobre as convulsões. Durante uma visita de acompanhamento, as contagens de convulsões do paciente devem ser avaliadas, as listas de medicamentos devem ser revisadas (e, de preferência, os frascos de medicamentos reais) e uma avaliação dos eventos adversos (contínuo, pico de dose) deve ser realizada. Os pacientes também devem ser examinados quanto a transtornos do humor, que são comorbidades comuns. Além disso, uma avaliação da qualidade de vida geralmente é útil: por exemplo, a QOLIE10. PROQOLID: Quality of Life in Epilepsy Inventory-10 (QOLIE-10) Opens in new window
Para pacientes em anticonvulsivantes de primeira geração, os níveis de medicamentos, hemograma completo e SMA-20 (colesterol total, proteína total e vários eletrólitos) são frequentemente úteis. Esses medicamentos têm um índice terapêutico estreito, e o monitoramento pode avaliar a adesão terapêutica, bem como propiciar a vigilância de algumas toxicidades hematopoiéticas e hepáticas. Os exames laboratoriais para pacientes em uso de anticonvulsivantes de segunda e terceira geração podem fornecer informações sobre a adesão terapêutica, mas o papel na orientação da dosagem é menos certo.
Pacientes com convulsões focais que requerem terapia anticonvulsivante crônica devem ser monitorados atentamente para possíveis efeitos adversos de longa duração. Esses efeitos podem incluir perda óssea, alterações de peso, mudanças de comportamento, cálculos renais e disfunção cerebelar.
Os pacientes que alcançam a ausência das convulsões podem consequentemente desejar descontinuar os medicamentos anticonvulsivantes. Consulte Abordagem de manejo.
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