Critérios
Comissão para classificação e terminologia da International League Against Epilepsy (ILAE)[1][2][3]
Uma crise tônico-clônica generalizada (CTCG) é clinicamente identificável por um episódio distinto e tipicamente autolimitado que envolve a atividade convulsiva em ambos os lados do corpo com comprometimento da consciência, iniciando com uma fase tônica seguida por uma fase clônica. Um eletroencefalograma (EEG) pode ser utilizado para confirmar a atividade epileptiforme generalizada; no entanto, devido à duração limitada de curso temporal de uma CTCG, ele é raramente empregado.
Um diagnóstico de epilepsia é realizado após duas convulsões de qualquer tipo que não tenham nenhum fator desencadeante claro. Mesmo uma única convulsão justifica uma investigação completa, e um diagnóstico de epilepsia pode ser feito após uma primeira convulsão se os testes sugerirem que o risco de recorrência é similar àquele após uma segunda convulsão não provocada (>60%).[53] Qualquer resultado de estudo anormal (por exemplo, um EEG ou uma ressonância nuclear magnética [RNM]) indica uma probabilidade aumentada de epilepsia, mesmo se uma segunda convulsão ainda não tiver ocorrido.
O EEG e a RNM são indicados para todos os pacientes com uma CTCG para classificar a síndrome epiléptica.[44] Um EEG pode revelar evidências de anormalidades epileptiformes lateralizantes ou localizadoras que podem sugerir epilepsia de início focal. O EEG também pode fornecer evidências de anormalidades simétricas e disseminadas que são sugestivas de uma epilepsia de início generalizado. De maneira semelhante, a RNM do cérebro pode revelar lesões estruturais que sugiram certas síndromes epilépticas.
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