Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

Inicial

possível meningite bacteriana

Back
1ª linha – 

antibioticoterapia

Se o paciente estiver muito doente, imunocomprometido, ou tiver recebido antibióticos anteriormente, a antibioticoterapia empírica é justificada, pois o atraso na administração de antibióticos está associado a um desfecho desfavorável.

Os antibióticos precisam tratar os estreptococos do grupo B, Listeria e coliformes.

Se o lactente esteve em um berçário hospitalar antes de ficar doente, deve-se adicionar tratamento de Staphylococcus aureus (vancomicina em caso de prevalência de MRSA; flucloxacilina ou nafcilina se houver suspeita de aureus sensível à meticilina).

Um diagnóstico de meningite viral permitirá que o uso de antibióticos seja interrompido.

Deve-se consultar os protocolos e diretrizes locais para seleção da antibioticoterapia empírica.

Back
1ª linha – 

antibioticoterapia

Se o paciente estiver muito doente, imunocomprometido, ou tiver recebido antibióticos anteriormente, a antibioticoterapia empírica é justificada, pois o atraso na administração de antibióticos está associado a um desfecho desfavorável.

Um diagnóstico de meningite viral permitirá que o uso de antibióticos seja interrompido.

Deve-se consultar os protocolos e diretrizes locais para seleção da antibioticoterapia.

Back
Considerar – 

dexametasona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora a terapia adjuvante com dexametasona, antes da administração de antibióticos, não tenha demonstrado reduzir de forma significativa a mortalidade em pessoas com meningite bacteriana, ela demonstrou reduzir a perda auditiva e sequelas neurológicas em pacientes que residem em países de renda alta.[53][54][55]

A dexametasona pode ser interrompida se houver suspeita de meningite viral ou se a punção lombar descartar meningite.[3][53][54][55]

Tipicamente recomenda-se dexametasona adjuvante em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos acima de 3 meses.[3][56][57]

Opções primárias

dexametasona: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 0.15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas por 2-4 dias

Back
1ª linha – 

antibioticoterapia

Se o paciente estiver muito doente, imunocomprometido, ou tiver recebido antibióticos anteriormente, a antibioticoterapia empírica é justificada, pois o atraso na administração de antibióticos está associado a um desfecho desfavorável.

Em razão da imunidade diminuída em idosos, recomenda-se a combinação de vancomicina, ceftriaxona e ampicilina.

Um diagnóstico de meningite viral permitirá que o uso de antibióticos seja interrompido.

Deve-se consultar os protocolos e diretrizes locais para seleção da antibioticoterapia.

Back
Considerar – 

dexametasona

Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado

Embora a terapia adjuvante com dexametasona, antes da administração de antibióticos, não tenha demonstrado reduzir de forma significativa a mortalidade em pessoas com meningite bacteriana, ela demonstrou reduzir a perda auditiva e sequelas neurológicas em pacientes que residem em países de renda alta.[53][54][55]

A dexametasona pode ser interrompida se houver suspeita de meningite viral ou se a punção lombar descartar meningite.[3][53][54][55]

Tipicamente recomenda-se dexametasona adjuvante em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos acima de 3 meses.[3][56][57]

Opções primárias

dexametasona: 0.15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas por 2-4 dias

AGUDA

agente viral confirmado diferente do vírus do herpes simples (HSV), varicela-zóster ou citomegalovírus (CMV)

Back
1ª linha – 

cuidados de suporte

Incluindo hidratação adequada, uso de antipiréticos, antieméticos e analgesia para a cefaleia.

vírus do herpes simples (HSV) ou varicela-zóster confirmados como agentes causadores

Back
1ª linha – 

terapia antiviral associada a cuidados de suporte

Relatos sugerem que o aciclovir reduz a intensidade e a duração dos sintomas da meningite devida ao herpes simples.[58] A eficácia não foi estabelecida em um ensaio prospectivo randomizado controlado por placebo.

O foscarnete pode ser utilizado em infecções graves decorrentes do herpes simples resistente ao aciclovir.

Ciclo do tratamento: 7-10 dias.

Opções primárias

aciclovir: crianças e adultos: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; neonatos podem exigir doses maiores, consulte um especialista para obter orientação adicional quanto à dose

ou

valaciclovir: crianças: consultar um especialista para obter orientação sobre a dose; adultos: 1 g por via oral a cada 8 horas

Opções secundárias

foscarnete: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 40 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas

citomegalovírus (CMV) confirmado como agente causador

Back
1ª linha – 

terapia antiviral associada a cuidados de suporte

Para o citomegalovírus (CMV) utiliza-se ganciclovir ou valganciclovir como agentes de primeira linha.

Agentes de segunda e terceira linha incluem foscarnete e cidofovir, respectivamente.

Ciclo do tratamento: 7-10 dias (exceto cidofovir).

Opções primárias

ganciclovir: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 5 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas

ou

valganciclovir: crianças: consultar um especialista para obter orientação sobre a dose; adultos: 900 mg por via oral a cada 12 horas

Opções secundárias

foscarnete: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 60 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas

Opções terciárias

cidofovir: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 5 mg/kg por via intravenosa uma vez por semana

CONTÍNUA

meningite viral recorrente

Back
1ª linha – 

consideração de terapia antiviral

A meningite linfocítica benigna recorrente (também conhecida como meningite de Mollaret) é uma doença rara devida supostamente a infecção viral.[3] O herpes simples do tipo 2 está mais frequentemente envolvido. As decisões relativas ao tratamento devem sempre ser tomadas por um especialista. O aciclovir e o valaciclovir não devem ser administrados como profilaxia de maneira rotineira.[3] Um ensaio clínico randomizado e controlado de profilaxia secundária com valaciclovir em pacientes tanto com meningite primária quanto com meningite recorrente por HSV-2 não encontrou efeito sobre o risco de recorrência.[59] O estudo também encontrou aumento do risco de recorrência no grupo do valaciclovir assim que o tratamento foi interrompido.[59] Se um especialista iniciar o tratamento antiviral, ele deve ser interrompido após 1 ano, pois a meningite de Mollaret tende a remitir.

back arrow

Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal