Meningite bacteriana
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
imunocompetentes
antibioticoterapia empírica
Até que se identifique o organismo causador e suas sensibilidades, antimicrobianos de amplo espectro devem ser administrados por via parenteral.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com [65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com
A escolha do antibiótico empírico depende da idade do paciente e das condições que possivelmente predispuseram o paciente à meningite.[64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
O esquema escolhido deve ser amplo o suficiente para incluir os organismos potenciais para a faixa etária afetada.
No tratamento inicial, deve-se supor que exista a probabilidade de resistência antimicrobiana.[64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Se cefalosporinas não puderem ser administradas (por exemplo, devido à alergia), antibióticos alternativos para neonatos são os aminoglicosídeos (por exemplo, gentamicina).[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ampicilina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
e
cefotaxima: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
Opções secundárias
ampicilina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
e
gentamicina: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
antibioticoterapia empírica
Até que se identifique o organismo causador e suas sensibilidades, antimicrobianos de amplo espectro devem ser administrados por via parenteral.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com [65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com
O esquema escolhido deve ser amplo o suficiente para incluir os organismos potenciais para a faixa etária afetada.
No tratamento inicial, deve-se supor que exista a probabilidade de resistência antimicrobiana.[64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Se cefalosporinas não puderem ser administradas (por exemplo, devido à alergia), existem alternativas, como carbapenêmicos (por exemplo, meropeném) ou cloranfenicol.
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Opções primárias
vancomicina: crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
--E--
ceftriaxona: crianças: 100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
vancomicina: crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
--E--
meropeném: crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas, adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cloranfenicol: crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, a dexametasona adjuvante deve ser administrada ao mesmo tempo ou um pouco antes da primeira dose de antibióticos parenterais em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos.[65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com No entanto, pode ser administrada até 4 horas após a primeira dose de antibiótico.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Evidências de benefício potencial foram demonstradas em casos de meningite bacteriana associada com Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumoniae. Há pouca evidência para dar suporte ao uso de dexametasona em casos causados por outras bactérias (p. ex., em casos de meningite meningocócica); a dexametasona deve ser interrompida precocemente quando H influenzae e S pneumoniae foram excluídos como organismos causadores.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
A terapia adjuvante com dexametasona, administrada antes ou em 4 horas após a primeira dose de antibióticos e mantida por 4 dias, demonstrou melhorar os desfechos em adultos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [68]de Gans J, van der Beek D; European Dexamethasone in Adulthood Bacterial Meningitis Study Investigators. Dexamethasone in adults with bacterial meningitis. N Engl J Med. 2002 Nov 14;347(20):1549-56. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa021334 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12432041?tool=bestpractice.com [69]van de Beek D, de Gans J, McIntyre P, et al. Steroids in adults with acute bacterial meningitis: a systematic review. Lancet Infect Dis. 2004 Mar;4(3):139-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14998499?tool=bestpractice.com [70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [71]Beez T, Steiger HJ, Etminan N. Pharmacological targeting of secondary brain damage following ischemic or hemorrhagic stroke, traumatic brain injury, and bacterial meningitis - a systematic review and meta-analysis. BMC Neurol. 2017 Dec 7;17(1):209. https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-017-0994-z http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29212462?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane não encontrou evidências suficientes para demonstrar que a adição de corticosteroides à terapia antibacteriana reduziu a mortalidade geral em uma população mista de adultos e crianças com meningite bacteriana aguda.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Porém, foi relatada uma redução nas taxas de perda auditiva e sequelas neurológicas em adultos e crianças; as sequelas neurológicas de curto prazo foram reduzidas em crianças, mas não em adultos.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
[ ]
In children with acute bacterial meningitis, is there randomized controlled trial evidence to support adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1217/fullMostre-me a resposta
[
]
In adults with acute bacterial meningitis, is adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents helpful?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1273/fullMostre-me a resposta Esses resultados foram replicados em uma metanálise subsequente de ensaios clínicos randomizados e controlados relativos ao tratamento da meningite bacteriana em crianças com dexametasona.[72]Wang Y, Liu X, Wang Y, et al. Meta-analysis of adjunctive dexamethasone to improve clinical outcome of bacterial meningitis in children. Childs Nerv Syst. 2018 Feb;34(2):217-23.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29188363?tool=bestpractice.com
As análises de subgrupos da revisão Cochrane sugeriram que os corticosteroides podem reduzir: a mortalidade na meningite por S pneumoniae (mas não na meningite por H influenzae tipo b [Hib] ou Neisseria meningitidis); a perda auditiva grave em crianças com meningite por Hib (mas não em crianças com meningite causada por espécies diferentes de Haemophilus).[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Uma metanálise que incluiu um grupo heterogêneo de pacientes adultos em estado crítico relatou uma sobrevida potencialmente melhorada entre um subgrupo de pacientes com meningite bacteriana que receberam corticosteroides, comparados aos que não receberam o medicamento (mortalidade de 28% vs. 32%; P=0.04/0.[73]Martino EA, Baiardo Redaelli M, Sardo S, et al. Steroids and survival in critically ill adult patients: a meta-analysis of 135 randomized trials. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2018 Oct;32(5):2252-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29793761?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças ≥1 mês de idade: 0.6 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
antibioticoterapia empírica
Até que se identifique o organismo causador e sensibilidades a antibióticos, antimicrobianos de amplo espectro devem ser administrados por via parenteral.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com [65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com
A escolha do antibiótico empírico depende da idade do paciente e das condições que possivelmente predispuseram o paciente à meningite.[64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
O esquema escolhido deve ser amplo o suficiente para incluir os organismos potenciais para a faixa etária afetada.
No tratamento inicial, deve-se supor que exista a probabilidade de resistência antimicrobiana.[64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Se cefalosporinas não puderem ser administradas (por exemplo, devido à alergia), existem alternativas, como carbapenêmicos (por exemplo, meropeném) ou cloranfenicol. Sulfametoxazol/trimetoprima é um medicamento alternativo à ampicilina.
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ampicilina: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
e
vancomicina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
--E--
ceftriaxona: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
sulfametoxazol/trimetoprima: 8-10 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
e
vancomicina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
--E--
meropeném: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cloranfenicol: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, a dexametasona adjuvante deve ser administrada ao mesmo tempo ou um pouco antes da primeira dose de antibióticos parenterais em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos.[65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com No entanto, pode ser administrada até 4 horas após a primeira dose de antibiótico.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Evidências de benefício potencial foram demonstradas em casos de meningite bacteriana associada com Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumoniae. Há pouca evidência para dar suporte ao uso de dexametasona em casos causados por outras bactérias (p. ex., em casos de meningite meningocócica); a dexametasona deve ser interrompida precocemente quando H influenzae e S pneumoniae foram excluídos como organismos causadores.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
A terapia adjuvante com dexametasona, administrada antes ou em 4 horas após a primeira dose de antibióticos e mantida por 4 dias, demonstrou melhorar os desfechos em adultos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [68]de Gans J, van der Beek D; European Dexamethasone in Adulthood Bacterial Meningitis Study Investigators. Dexamethasone in adults with bacterial meningitis. N Engl J Med. 2002 Nov 14;347(20):1549-56. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa021334 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12432041?tool=bestpractice.com [69]van de Beek D, de Gans J, McIntyre P, et al. Steroids in adults with acute bacterial meningitis: a systematic review. Lancet Infect Dis. 2004 Mar;4(3):139-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14998499?tool=bestpractice.com [70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [71]Beez T, Steiger HJ, Etminan N. Pharmacological targeting of secondary brain damage following ischemic or hemorrhagic stroke, traumatic brain injury, and bacterial meningitis - a systematic review and meta-analysis. BMC Neurol. 2017 Dec 7;17(1):209. https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-017-0994-z http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29212462?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane não encontrou evidências suficientes para demonstrar que a adição de corticosteroides à terapia antibacteriana reduziu a mortalidade geral em uma população mista de adultos e crianças com meningite bacteriana aguda.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Porém, foi relatada uma redução nas taxas de perda auditiva e sequelas neurológicas em adultos e crianças; as sequelas neurológicas de curto prazo foram reduzidas em crianças, mas não em adultos.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
[ ]
In children with acute bacterial meningitis, is there randomized controlled trial evidence to support adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1217/fullMostre-me a resposta
[
]
In adults with acute bacterial meningitis, is adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents helpful?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1273/fullMostre-me a resposta Esses resultados foram replicados em uma metanálise subsequente de ensaios clínicos randomizados e controlados relativos ao tratamento da meningite bacteriana em crianças com dexametasona.[72]Wang Y, Liu X, Wang Y, et al. Meta-analysis of adjunctive dexamethasone to improve clinical outcome of bacterial meningitis in children. Childs Nerv Syst. 2018 Feb;34(2):217-23.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29188363?tool=bestpractice.com
As análises de subgrupos da revisão Cochrane sugeriram que os corticosteroides podem reduzir: a mortalidade na meningite por S pneumoniae (mas não na meningite por H influenzae tipo b [Hib] ou Neisseria meningitidis); a perda auditiva grave em crianças com meningite por Hib (mas não em crianças com meningite causada por espécies diferentes de Haemophilus).[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Uma metanálise que incluiu um grupo heterogêneo de pacientes adultos em estado crítico relatou uma sobrevida potencialmente melhorada entre um subgrupo de pacientes com meningite bacteriana que receberam corticosteroides, comparados aos que não receberam o medicamento (mortalidade de 28% vs. 32%; P=0.04/0.[73]Martino EA, Baiardo Redaelli M, Sardo S, et al. Steroids and survival in critically ill adult patients: a meta-analysis of 135 randomized trials. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2018 Oct;32(5):2252-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29793761?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
imunocomprometido
antibioticoterapia empírica
Até que se identifique o organismo causador e sensibilidades a antibióticos, antimicrobianos de amplo espectro devem ser administrados por via parenteral.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com [65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com
A escolha do antibiótico empírico depende da idade do paciente e das condições que possivelmente predispuseram o paciente à meningite.[64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
O esquema escolhido deve ser amplo o suficiente para incluir os organismos potenciais para a faixa etária afetada.
No tratamento inicial, deve-se supor que exista a probabilidade de resistência antimicrobiana.[64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Se cefalosporinas não puderem ser administradas (por exemplo, devido à alergia), antibióticos alternativos incluem carbapenêmicos (por exemplo, meropeném) ou cloranfenicol. Sulfametoxazol/trimetoprima é um medicamento alternativo à ampicilina (com exceção de neonatos).
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
e
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
--E--
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças idade >2 meses: 15-20 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 8-10 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
e
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
--E--
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Streptococcus pneumoniae
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Organismos sensíveis à penicilina (isto é, concentração inibitória mínima <0.1 micrograma/mL) devem ser tratados com benzilpenicilina ou ampicilina.
Pacientes com alergia a penicilina podem utilizar cloranfenicol. Ciclo do tratamento: 10 a 14 dias.
Opções primárias
benzilpenicilina sódica: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 180-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 2.4 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, a dexametasona adjuvante deve ser administrada ao mesmo tempo ou um pouco antes da primeira dose de antibióticos parenterais em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos.[65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com No entanto, pode ser administrada até 4 horas após a primeira dose de antibiótico.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Evidências de benefício potencial foram demonstradas em casos de meningite bacteriana associada com Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumoniae. Há poucas evidências para dar suporte ao uso de dexametasona em casos causados por outras bactérias.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
A terapia adjuvante com dexametasona, administrada antes ou em 4 horas após a primeira dose de antibióticos e mantida por 4 dias, demonstrou melhorar os desfechos em adultos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [68]de Gans J, van der Beek D; European Dexamethasone in Adulthood Bacterial Meningitis Study Investigators. Dexamethasone in adults with bacterial meningitis. N Engl J Med. 2002 Nov 14;347(20):1549-56. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa021334 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12432041?tool=bestpractice.com [69]van de Beek D, de Gans J, McIntyre P, et al. Steroids in adults with acute bacterial meningitis: a systematic review. Lancet Infect Dis. 2004 Mar;4(3):139-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14998499?tool=bestpractice.com [70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [71]Beez T, Steiger HJ, Etminan N. Pharmacological targeting of secondary brain damage following ischemic or hemorrhagic stroke, traumatic brain injury, and bacterial meningitis - a systematic review and meta-analysis. BMC Neurol. 2017 Dec 7;17(1):209. https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-017-0994-z http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29212462?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane não encontrou evidências suficientes para demonstrar que a adição de corticosteroides à terapia antibacteriana reduziu a mortalidade geral em uma população mista de adultos e crianças com meningite bacteriana aguda.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Porém, foi relatada uma redução nas taxas de perda auditiva e sequelas neurológicas em adultos e crianças; as sequelas neurológicas de curto prazo foram reduzidas em crianças, mas não em adultos.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
[ ]
In children with acute bacterial meningitis, is there randomized controlled trial evidence to support adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1217/fullMostre-me a resposta
[
]
In adults with acute bacterial meningitis, is adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents helpful?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1273/fullMostre-me a resposta Esses resultados foram replicados em uma metanálise subsequente de ensaios clínicos randomizados e controlados relativos ao tratamento da meningite bacteriana em crianças com dexametasona.[72]Wang Y, Liu X, Wang Y, et al. Meta-analysis of adjunctive dexamethasone to improve clinical outcome of bacterial meningitis in children. Childs Nerv Syst. 2018 Feb;34(2):217-23.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29188363?tool=bestpractice.com
As análises de subgrupos da revisão Cochrane sugeriram que os corticosteroides podem reduzir: a mortalidade na meningite por S pneumoniae (mas não na meningite por H influenzae tipo b [Hib] ou Neisseria meningitidis); a perda auditiva grave em crianças com meningite por Hib (mas não em crianças com meningite causada por espécies diferentes de Haemophilus).[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Uma metanálise que incluiu um grupo heterogêneo de pacientes adultos em estado crítico relatou uma sobrevida potencialmente melhorada entre um subgrupo de pacientes com meningite bacteriana que receberam corticosteroides, comparados aos que não receberam o medicamento (mortalidade de 28% vs. 32%; P=0.04/0.[73]Martino EA, Baiardo Redaelli M, Sardo S, et al. Steroids and survival in critically ill adult patients: a meta-analysis of 135 randomized trials. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2018 Oct;32(5):2252-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29793761?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças ≥1 mês de idade: 0.6 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Organismos com sensibilidade intermediária à penicilina (isto é, concentração inibitória mínima 0.1 a 1.0 micrograma/mL) devem ser tratados com cefotaxima ou ceftriaxona.
Se cefalosporinas não puderem ser administradas (por exemplo, devido à alergia), existem alternativas, como carbapenêmicos (por exemplo, meropeném) ou cloranfenicol.
Ciclo do tratamento: 10 a 14 dias.
Opções primárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, a dexametasona adjuvante deve ser administrada ao mesmo tempo ou um pouco antes da primeira dose de antibióticos parenterais em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos.[65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com No entanto, pode ser administrada até 4 horas após a primeira dose de antibiótico.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Evidências de benefício potencial foram demonstradas em casos de meningite bacteriana associada com Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumoniae. Há poucas evidências para dar suporte ao uso de dexametasona em casos causados por outras bactérias.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
A terapia adjuvante com dexametasona, administrada antes ou em 4 horas após a primeira dose de antibióticos e mantida por 4 dias, demonstrou melhorar os desfechos em adultos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [68]de Gans J, van der Beek D; European Dexamethasone in Adulthood Bacterial Meningitis Study Investigators. Dexamethasone in adults with bacterial meningitis. N Engl J Med. 2002 Nov 14;347(20):1549-56. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa021334 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12432041?tool=bestpractice.com [69]van de Beek D, de Gans J, McIntyre P, et al. Steroids in adults with acute bacterial meningitis: a systematic review. Lancet Infect Dis. 2004 Mar;4(3):139-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14998499?tool=bestpractice.com [70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [71]Beez T, Steiger HJ, Etminan N. Pharmacological targeting of secondary brain damage following ischemic or hemorrhagic stroke, traumatic brain injury, and bacterial meningitis - a systematic review and meta-analysis. BMC Neurol. 2017 Dec 7;17(1):209. https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-017-0994-z http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29212462?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane não encontrou evidências suficientes para demonstrar que a adição de corticosteroides à terapia antibacteriana reduziu a mortalidade geral em uma população mista de adultos e crianças com meningite bacteriana aguda.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Porém, foi relatada uma redução nas taxas de perda auditiva e sequelas neurológicas em adultos e crianças; as sequelas neurológicas de curto prazo foram reduzidas em crianças, mas não em adultos.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
[ ]
In children with acute bacterial meningitis, is there randomized controlled trial evidence to support adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1217/fullMostre-me a resposta
[
]
In adults with acute bacterial meningitis, is adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents helpful?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1273/fullMostre-me a resposta Esses resultados foram replicados em uma metanálise subsequente de ensaios clínicos randomizados e controlados relativos ao tratamento da meningite bacteriana em crianças com dexametasona.[72]Wang Y, Liu X, Wang Y, et al. Meta-analysis of adjunctive dexamethasone to improve clinical outcome of bacterial meningitis in children. Childs Nerv Syst. 2018 Feb;34(2):217-23.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29188363?tool=bestpractice.com
As análises de subgrupos da revisão Cochrane sugeriram que os corticosteroides podem reduzir: a mortalidade na meningite por S pneumoniae (mas não na meningite por H influenzae tipo b [Hib] ou Neisseria meningitidis); a perda auditiva grave em crianças com meningite por Hib (mas não em crianças com meningite causada por espécies diferentes de Haemophilus).[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Uma metanálise que incluiu um grupo heterogêneo de pacientes adultos em estado crítico relatou uma sobrevida potencialmente melhorada entre um subgrupo de pacientes com meningite bacteriana que receberam corticosteroides, comparados aos que não receberam o medicamento (mortalidade de 28% vs. 32%; P=0.04/0.[73]Martino EA, Baiardo Redaelli M, Sardo S, et al. Steroids and survival in critically ill adult patients: a meta-analysis of 135 randomized trials. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2018 Oct;32(5):2252-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29793761?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças ≥1 mês de idade: 0.6 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Organismos resistentes à penicilina (isto é, com concentração inibitória mínima [CIM] ≥2.0 microgramas/mL) ou resistentes à cefalosporina (CIM ≥1.0 micrograma/mL) devem ser tratados com vancomicina em associação com cefotaxima ou ceftriaxona.
Se cefalosporinas não puderem ser administradas (por exemplo, devido à alergia), existem alternativas, como carbapenêmicos (por exemplo, meropeném) ou cloranfenicol.
Ciclo do tratamento: 10 a 14 dias.
Opções primárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
--E--
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
--E--
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, a dexametasona adjuvante deve ser administrada ao mesmo tempo ou um pouco antes da primeira dose de antibióticos parenterais em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos.[65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com No entanto, pode ser administrada até 4 horas após a primeira dose de antibiótico.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Evidências de benefício potencial foram demonstradas em casos de meningite bacteriana associada com Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumoniae. Há poucas evidências para dar suporte ao uso de dexametasona em casos causados por outras bactérias.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
A terapia adjuvante com dexametasona, administrada antes ou em 4 horas após a primeira dose de antibióticos e mantida por 4 dias, demonstrou melhorar os desfechos em adultos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [68]de Gans J, van der Beek D; European Dexamethasone in Adulthood Bacterial Meningitis Study Investigators. Dexamethasone in adults with bacterial meningitis. N Engl J Med. 2002 Nov 14;347(20):1549-56. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa021334 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12432041?tool=bestpractice.com [69]van de Beek D, de Gans J, McIntyre P, et al. Steroids in adults with acute bacterial meningitis: a systematic review. Lancet Infect Dis. 2004 Mar;4(3):139-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14998499?tool=bestpractice.com [70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [71]Beez T, Steiger HJ, Etminan N. Pharmacological targeting of secondary brain damage following ischemic or hemorrhagic stroke, traumatic brain injury, and bacterial meningitis - a systematic review and meta-analysis. BMC Neurol. 2017 Dec 7;17(1):209. https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-017-0994-z http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29212462?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane não encontrou evidências suficientes para demonstrar que a adição de corticosteroides à terapia antibacteriana reduziu a mortalidade geral em uma população mista de adultos e crianças com meningite bacteriana aguda.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Porém, foi relatada uma redução nas taxas de perda auditiva e sequelas neurológicas em adultos e crianças; as sequelas neurológicas de curto prazo foram reduzidas em crianças, mas não em adultos.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
[ ]
In children with acute bacterial meningitis, is there randomized controlled trial evidence to support adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1217/fullMostre-me a resposta
[
]
In adults with acute bacterial meningitis, is adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents helpful?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1273/fullMostre-me a resposta Esses resultados foram replicados em uma metanálise subsequente de ensaios clínicos randomizados e controlados relativos ao tratamento da meningite bacteriana em crianças com dexametasona.[72]Wang Y, Liu X, Wang Y, et al. Meta-analysis of adjunctive dexamethasone to improve clinical outcome of bacterial meningitis in children. Childs Nerv Syst. 2018 Feb;34(2):217-23.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29188363?tool=bestpractice.com
As análises de subgrupos da revisão Cochrane sugeriram que os corticosteroides podem reduzir: a mortalidade na meningite por S pneumoniae (mas não na meningite por H influenzae tipo b [Hib] ou Neisseria meningitidis); a perda auditiva grave em crianças com meningite por Hib (mas não em crianças com meningite causada por espécies diferentes de Haemophilus).[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Uma metanálise que incluiu um grupo heterogêneo de pacientes adultos em estado crítico relatou uma sobrevida potencialmente melhorada entre um subgrupo de pacientes com meningite bacteriana que receberam corticosteroides, comparados aos que não receberam o medicamento (mortalidade de 28% vs. 32%; P=0.04/0.[73]Martino EA, Baiardo Redaelli M, Sardo S, et al. Steroids and survival in critically ill adult patients: a meta-analysis of 135 randomized trials. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2018 Oct;32(5):2252-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29793761?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças ≥1 mês de idade: 0.6 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
infecção confirmada: Haemophilus influenzae
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo do tratamento: 7 a 10 dias.
Opções primárias
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
ou
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças idade >2 meses: 15-20 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 8-10 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, a dexametasona adjuvante deve ser administrada ao mesmo tempo ou um pouco antes da primeira dose de antibióticos parenterais em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos.[65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com No entanto, pode ser administrada até 4 horas após a primeira dose de antibiótico.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Evidências de benefício potencial foram demonstradas em casos de meningite bacteriana associada com Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumoniae. Há poucas evidências para dar suporte ao uso de dexametasona em casos causados por outras bactérias.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
A terapia adjuvante com dexametasona, administrada antes ou em 4 horas após a primeira dose de antibióticos e mantida por 4 dias, demonstrou melhorar os desfechos em adultos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [68]de Gans J, van der Beek D; European Dexamethasone in Adulthood Bacterial Meningitis Study Investigators. Dexamethasone in adults with bacterial meningitis. N Engl J Med. 2002 Nov 14;347(20):1549-56. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa021334 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12432041?tool=bestpractice.com [69]van de Beek D, de Gans J, McIntyre P, et al. Steroids in adults with acute bacterial meningitis: a systematic review. Lancet Infect Dis. 2004 Mar;4(3):139-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14998499?tool=bestpractice.com [70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [71]Beez T, Steiger HJ, Etminan N. Pharmacological targeting of secondary brain damage following ischemic or hemorrhagic stroke, traumatic brain injury, and bacterial meningitis - a systematic review and meta-analysis. BMC Neurol. 2017 Dec 7;17(1):209. https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-017-0994-z http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29212462?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane não encontrou evidências suficientes para demonstrar que a adição de corticosteroides à terapia antibacteriana reduziu a mortalidade geral em uma população mista de adultos e crianças com meningite bacteriana aguda.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Porém, foi relatada uma redução nas taxas de perda auditiva e sequelas neurológicas em adultos e crianças; as sequelas neurológicas de curto prazo foram reduzidas em crianças, mas não em adultos.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
[ ]
In children with acute bacterial meningitis, is there randomized controlled trial evidence to support adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1217/fullMostre-me a resposta
[
]
In adults with acute bacterial meningitis, is adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents helpful?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1273/fullMostre-me a resposta Esses resultados foram replicados em uma metanálise subsequente de ensaios clínicos randomizados e controlados relativos ao tratamento da meningite bacteriana em crianças com dexametasona.[72]Wang Y, Liu X, Wang Y, et al. Meta-analysis of adjunctive dexamethasone to improve clinical outcome of bacterial meningitis in children. Childs Nerv Syst. 2018 Feb;34(2):217-23.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29188363?tool=bestpractice.com
As análises de subgrupos da revisão Cochrane sugeriram que os corticosteroides podem reduzir: a mortalidade na meningite por S pneumoniae (mas não na meningite por H influenzae tipo b [Hib] ou Neisseria meningitidis); a perda auditiva grave em crianças com meningite por Hib (mas não em crianças com meningite causada por espécies diferentes de Haemophilus).[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Uma metanálise que incluiu um grupo heterogêneo de pacientes adultos em estado crítico relatou uma sobrevida potencialmente melhorada entre um subgrupo de pacientes com meningite bacteriana que receberam corticosteroides, comparados aos que não receberam o medicamento (mortalidade de 28% vs. 32%; P=0.04/0.[73]Martino EA, Baiardo Redaelli M, Sardo S, et al. Steroids and survival in critically ill adult patients: a meta-analysis of 135 randomized trials. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2018 Oct;32(5):2252-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29793761?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças ≥1 mês de idade: 0.6 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Se cefalosporinas não puderem ser administradas (por exemplo, devido à alergia), existem alternativas, como carbapenêmicos (por exemplo, meropeném) ou cloranfenicol.
Ciclo do tratamento: 10 a 14 dias.
Opções primárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Idealmente, a dexametasona adjuvante deve ser administrada ao mesmo tempo ou um pouco antes da primeira dose de antibióticos parenterais em todos os adultos e crianças anteriormente saudáveis e não imunossuprimidos.[65]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com No entanto, pode ser administrada até 4 horas após a primeira dose de antibiótico.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Evidências de benefício potencial foram demonstradas em casos de meningite bacteriana associada com Haemophilus influenzae ou Streptococcus pneumoniae. Há poucas evidências para dar suporte ao uso de dexametasona em casos causados por outras bactérias.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
A terapia adjuvante com dexametasona, administrada antes ou em 4 horas após a primeira dose de antibióticos e mantida por 4 dias, demonstrou melhorar os desfechos em adultos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [68]de Gans J, van der Beek D; European Dexamethasone in Adulthood Bacterial Meningitis Study Investigators. Dexamethasone in adults with bacterial meningitis. N Engl J Med. 2002 Nov 14;347(20):1549-56. https://www.nejm.org/doi/10.1056/NEJMoa021334 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12432041?tool=bestpractice.com [69]van de Beek D, de Gans J, McIntyre P, et al. Steroids in adults with acute bacterial meningitis: a systematic review. Lancet Infect Dis. 2004 Mar;4(3):139-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14998499?tool=bestpractice.com [70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [71]Beez T, Steiger HJ, Etminan N. Pharmacological targeting of secondary brain damage following ischemic or hemorrhagic stroke, traumatic brain injury, and bacterial meningitis - a systematic review and meta-analysis. BMC Neurol. 2017 Dec 7;17(1):209. https://bmcneurol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12883-017-0994-z http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29212462?tool=bestpractice.com
Uma revisão Cochrane não encontrou evidências suficientes para demonstrar que a adição de corticosteroides à terapia antibacteriana reduziu a mortalidade geral em uma população mista de adultos e crianças com meningite bacteriana aguda.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Porém, foi relatada uma redução nas taxas de perda auditiva e sequelas neurológicas em adultos e crianças; as sequelas neurológicas de curto prazo foram reduzidas em crianças, mas não em adultos.[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405.
https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
[ ]
In children with acute bacterial meningitis, is there randomized controlled trial evidence to support adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1217/fullMostre-me a resposta
[
]
In adults with acute bacterial meningitis, is adding corticosteroids to standard treatment with antibacterial agents helpful?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.1273/fullMostre-me a resposta Esses resultados foram replicados em uma metanálise subsequente de ensaios clínicos randomizados e controlados relativos ao tratamento da meningite bacteriana em crianças com dexametasona.[72]Wang Y, Liu X, Wang Y, et al. Meta-analysis of adjunctive dexamethasone to improve clinical outcome of bacterial meningitis in children. Childs Nerv Syst. 2018 Feb;34(2):217-23.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29188363?tool=bestpractice.com
As análises de subgrupos da revisão Cochrane sugeriram que os corticosteroides podem reduzir: a mortalidade na meningite por S pneumoniae (mas não na meningite por H influenzae tipo b [Hib] ou Neisseria meningitidis); a perda auditiva grave em crianças com meningite por Hib (mas não em crianças com meningite causada por espécies diferentes de Haemophilus).[70]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com
Uma metanálise que incluiu um grupo heterogêneo de pacientes adultos em estado crítico relatou uma sobrevida potencialmente melhorada entre um subgrupo de pacientes com meningite bacteriana que receberam corticosteroides, comparados aos que não receberam o medicamento (mortalidade de 28% vs. 32%; P=0.04/0.[73]Martino EA, Baiardo Redaelli M, Sardo S, et al. Steroids and survival in critically ill adult patients: a meta-analysis of 135 randomized trials. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2018 Oct;32(5):2252-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29793761?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[38]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças ≥1 mês de idade: 0.6 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
infecção confirmada: Streptococcus agalactiae (estreptococos do grupo B)
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Um antibiótico alternativo para pacientes com alergia a penicilina é o cloranfenicol.
Ciclo de tratamento: 14 a 21 dias.
Opções primárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
benzilpenicilina sódica: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 180-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 2.4 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
e
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Escherichia coli e outras Enterobacteriaceae Gram-negativas
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Se cefalosporinas não puderem ser administradas (por exemplo, devido à alergia), existem alternativas, como carbapenêmicos (por exemplo, meropeném) ou cloranfenicol.
Ciclo de tratamento: 21 a 28 dias.
Opções primárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Listeria monocytogenes
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Um antibiótico alternativo para pacientes com alergia a penicilina é o cloranfenicol.
Ciclo de tratamento: 21 a 28 dias.
Opções primárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
benzilpenicilina sódica: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 180-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 2.4 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
e
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Staphylococcus aureus
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: depende da resposta microbiológica do líquido cefalorraquidiano e da doença subjacente.
Opções primárias
nafcilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
oxacilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: depende da resposta microbiológica do líquido cefalorraquidiano e da doença subjacente.
Opções primárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Opções secundárias
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças idade >2 meses: 15-20 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 8-10 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
ou
linezolida: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 20-30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8-12 horas; adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Staphylococcus epidermidis
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: depende da resposta microbiológica do líquido cefalorraquidiano e da doença subjacente.
Opções primárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Opções secundárias
linezolida: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 20-30 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8-12 horas; adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Pseudomonas aeruginosa
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 21 dias.
Opções primárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
e
ceftazidima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 150 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
Opções secundárias
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: espécies de enterococos
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 21 dias.
Opções primárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
e
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
e
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças idade >2 meses: 15-20 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas; adultos: 8-10 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: espécies de Acinetobacter
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 21 dias.
Opções primárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
e
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Neisseria meningitidis
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo do tratamento: 7 dias.
Opções primárias
benzilpenicilina sódica: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 180-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 2.4 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [64]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
Ciclo do tratamento: 7 dias.
Opções primárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
meropeném: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cloranfenicol: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças e adultos: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 4000 mg/dia
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores (por exemplo, adrenalina [epinefrina], noradrenalina [norepinefrina], milrinona, dopamina) devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal