Epidemiologia
Aproximadamente 230,000 a 350,000 mortes súbitas ocorrem anualmente nos EUA. Outras 300,000 paradas cardíacas fora do âmbito hospitalar ocorrem anualmente na Europa e representam 10% a 20% de todas as mortes.[1] Além disso, aproximadamente 90% das mortes súbitas têm origem cardíaca, e a grande maioria ocorre devido a taquicardia ventricular (TV) ou fibrilação ventricular (FV). Estudos populacionais estimaram que a incidência de arritmias ventriculares fatais na população geral seja de 54 por 100,000 pessoas; o risco aumenta com a idade, a presença de fatores de risco para doença arterial coronariana e a presença de cardiopatia estrutural, como disfunção ventricular esquerda ou cicatriz de infarto agudo do miocárdio prévio. Alguns estudos sugerem que as mulheres têm incidência menor de morte súbita cardíaca em comparação aos homens e são menos propensas a terem TV espontânea ou induzida. Porém, as mulheres têm intervalos QT mais longos que os homens e têm mais probabilidade de manifestar torsades de pointes (induzida por medicamentos ou devida a síndrome do QT longo) que os homens.[2]
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