Retinopatia diabética
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
retinopatia diabética não proliferativa
observação
A retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) sem edema macular diabético ou com edema macular diabético sem envolvimento do centro requer apenas vigilância.
Deve-se aconselhar os pacientes a consultar o médico para garantir o controle glicêmico, da hipertensão e lipídico adequado.
observação
O edema macular diabético com envolvimento do centro com boa visão (acuidade visual melhor que 6/9) responde igualmente bem a laserterapia macular, injeção intravítrea de aflibercepte e observação.[92]Baker CW, Glassman AR, Beaulieu WT, et al. Effect of initial management with aflibercept vs laser photocoagulation vs observation on vision loss among patients with diabetic macular edema involving the center of the macula and good visual acuity: a randomized clinical trial. JAMA. 2019 May 21;321(19):1880-94. https://www.doi.org/10.1001/jama.2019.5790 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31037289?tool=bestpractice.com
Portanto, a observação sem tratamento é razoável nesses pacientes, a menos que haja agravamento da acuidade visual.[92]Baker CW, Glassman AR, Beaulieu WT, et al. Effect of initial management with aflibercept vs laser photocoagulation vs observation on vision loss among patients with diabetic macular edema involving the center of the macula and good visual acuity: a randomized clinical trial. JAMA. 2019 May 21;321(19):1880-94. https://www.doi.org/10.1001/jama.2019.5790 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31037289?tool=bestpractice.com
terapia anti-VEGF intravítrea
Edema macular diabético com envolvimento central com visão ≥6/9 e <6/18 responde igualmente bem à injeção intravítrea de fator de crescimento endotelial anti-vascular (anti-VEGF) (aflibercepte, ranibizumabe e bevacizumabe). Foi constatado que a acuidade visual melhora aproximadamente 1.4 vez, em média.[35]Diabetic Retinopathy Clinical Research Network, Wells JA, Glassman AR, et al. Aflibercept, bevacizumab, or ranibizumab for diabetic macular edema. N Engl J Med. 2015 Mar 26;372(13):1193-203. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa1414264 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25692915?tool=bestpractice.com
Caso o paciente apresente resposta à terapia anti-VEGF, ela deve ser continuada de acordo com o esquema, acuidade visual e achados da tomografia de coerência óptica.
O aflibercepte intravítreo (conforme a necessidade, e como dose de ataque fixa seguida por injeções regulares a cada dois meses) comprovou ser efetivo em pacientes com edema macular diabético.[35]Diabetic Retinopathy Clinical Research Network, Wells JA, Glassman AR, et al. Aflibercept, bevacizumab, or ranibizumab for diabetic macular edema. N Engl J Med. 2015 Mar 26;372(13):1193-203. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa1414264 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25692915?tool=bestpractice.com [100]Korobelnik JF, Do DV, Schmidt-Erfurth U, et al. Intravitreal aflibercept for diabetic macular edema. Ophthalmology. 2014 Nov;121(11):2247-54. https://www.doi.org/10.1016/j.ophtha.2014.05.006 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25012934?tool=bestpractice.com [107]Wykoff CC, Le RT, Khurana RN, et al. Outcomes with as-needed aflibercept and macular laser following the phase III VISTA DME trial: ENDURANCE 12-month extension study. Am J Ophthalmol. 2017 Jan;173:56-63. https://www.ajo.com/article/S0002-9394(16)30485-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27702624?tool=bestpractice.com [108]Dascalu AM, Rizzo M, Rizvi AA, et al. Safety and outcomes of intravitreal aflibercept in diabetic macular edema - a systematic review. Curr Pharm Des. 2022;28(21):1758-68. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35469564?tool=bestpractice.com [109]Korobelnik JF, Kleijnen J, Lang SH, et al. Systematic review and mixed treatment comparison of intravitreal aflibercept with other therapies for diabetic macular edema (DME). BMC Ophthalmol. 2015 May 15;15:52. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4467379 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25975823?tool=bestpractice.com
O faricimabe, um inibidor biespecífico de angiopoietina 2 e VEGF, não foi inferior ao aflibercepte (alteração média na melhor acuidade visual corrigida a 1 ano) em ensaios clínicos randomizados de fase 3 realizados com pacientes com edema macular diabético.[110]Wykoff CC, Abreu F, Adamis AP, et al. Efficacy, durability, and safety of intravitreal faricimab with extended dosing up to every 16 weeks in patients with diabetic macular oedema (YOSEMITE and RHINE): two randomised, double-masked, phase 3 trials. Lancet. 2022 Feb 19;399(10326):741-55. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35085503?tool=bestpractice.com A incidência de eventos adversos oculares foi comparável.
Uma revisão sistemática e metanálise em rede constatou que o faricimabe, usado em um protocolo "tratar e estender" para o edema macular diabético com intervalos de até 16 semanas, foi associado com um aumento estatisticamente importante na alteração média na melhor acuidade visual corrigida, em comparação com esquemas flexíveis de ranibizumabe e bevacizumabe.[111]Watkins C, Paulo T, Bührer C, et al. Comparative efficacy, durability and safety of faricimab in the treatment of diabetic macular edema: a systematic literature review and network meta-analysis. Adv Ther. 2023 Dec;40(12):5204-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37751021?tool=bestpractice.com As análises indicaram que o protocolo "tratar e estender" com faricimabe reduziu a espessura retiniana, em comparação com outros esquemas de doses flexíveis (aflibercepte, ranibizumabe, bevacizumabe, dexametasona e laserterapia). A frequência das injeções de faricimabe foi numericamente menor, em comparação com outros tratamentos que usam um esquema de dosagem flexível.[111]Watkins C, Paulo T, Bührer C, et al. Comparative efficacy, durability and safety of faricimab in the treatment of diabetic macular edema: a systematic literature review and network meta-analysis. Adv Ther. 2023 Dec;40(12):5204-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37751021?tool=bestpractice.com
A principal complicação ocular de qualquer injeção intravítrea anti-VEGF é a endoftalmite, infecção intraocular que, sem tratamento imediato pode causar perda da visão. Ocorre após aproximadamente 0.5% das injeções.[94]Cheung CS, Wong AW, Lui A, et al. Incidence of endophthalmitis and use of antibiotic prophylaxis after intravitreal injections. Ophthalmology. 2012 Aug;119(8):1609-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22480743?tool=bestpractice.com
Não há evidências definitivas de efeitos adversos sistêmicos com a injeção intravítrea anti-VEGF.
Opções primárias
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas por 5 doses, seguidos por 2 mg a cada 8 semanas
Mais aflibercepte intravítreoAlguns pacientes podem precisar de dose de manutenção a cada 4 semanas após as 5 doses iniciais.
ou
ranibizumabe intravítreo: 0.3 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês
ou
bevacizumabe: 1.25 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês
ou
faricimabe intravítreo: 6 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês por, pelo menos, 4 doses, e depois ajustar o intervalo entre as doses com base na resposta; ou 6 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês por 6 doses, seguidos por 6 mg a cada 8 semanas por 28 semanas.
terapia anti-VEGF intravítrea
O edema macular diabético com envolvimento do centro com acuidade visual ≥6/18 e <6/96 respondeu melhor à injeção intravítrea de aflibercepte que ao ranibizumabe ou bevacizumabe a 1 ano. A 2 anos, o ranibizumabe e o aflibercepte foram superiores ao bevacizumabe, e foram igualmente efetivos. Considerando sua superioridade de área sob a curva em relação ao ranibizumabe, o aflibercepte é o medicamento de primeira escolha nesse grupo de pacientes. A acuidade visual melhorou em média 1.8 vez a partir da linha basal até 2 anos.[93]Wells JA, Glassman AR, Ayala AR, et al. Aflibercept, bevacizumab, or ranibizumab for diabetic macular edema: two-year results from a comparative effectiveness randomized clinical trial. Ophthalmology. 2016 Jun;123(6):1351-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26935357?tool=bestpractice.com
Caso o paciente apresente resposta à terapia anti-VEGF, ela deve ser continuada de acordo com o esquema, acuidade visual e achados da tomografia de coerência óptica.
O aflibercepte intravítreo (conforme a necessidade, e em doses de ataque fixas seguidas por injeções regulares a cada dois meses) demonstrou ser efetivo em pacientes com edema macular diabético.[35]Diabetic Retinopathy Clinical Research Network, Wells JA, Glassman AR, et al. Aflibercept, bevacizumab, or ranibizumab for diabetic macular edema. N Engl J Med. 2015 Mar 26;372(13):1193-203. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa1414264 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25692915?tool=bestpractice.com [100]Korobelnik JF, Do DV, Schmidt-Erfurth U, et al. Intravitreal aflibercept for diabetic macular edema. Ophthalmology. 2014 Nov;121(11):2247-54. https://www.doi.org/10.1016/j.ophtha.2014.05.006 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25012934?tool=bestpractice.com [107]Wykoff CC, Le RT, Khurana RN, et al. Outcomes with as-needed aflibercept and macular laser following the phase III VISTA DME trial: ENDURANCE 12-month extension study. Am J Ophthalmol. 2017 Jan;173:56-63. https://www.ajo.com/article/S0002-9394(16)30485-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27702624?tool=bestpractice.com [108]Dascalu AM, Rizzo M, Rizvi AA, et al. Safety and outcomes of intravitreal aflibercept in diabetic macular edema - a systematic review. Curr Pharm Des. 2022;28(21):1758-68. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35469564?tool=bestpractice.com [109]Korobelnik JF, Kleijnen J, Lang SH, et al. Systematic review and mixed treatment comparison of intravitreal aflibercept with other therapies for diabetic macular edema (DME). BMC Ophthalmol. 2015 May 15;15:52. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4467379 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25975823?tool=bestpractice.com
O faricimabe, um inibidor biespecífico de angiopoietina 2 e VEGF, não foi inferior ao aflibercepte (alteração média na melhor acuidade visual corrigida a 1 ano) em ensaios clínicos randomizados de fase 3 realizados com pacientes com edema macular diabético.[110]Wykoff CC, Abreu F, Adamis AP, et al. Efficacy, durability, and safety of intravitreal faricimab with extended dosing up to every 16 weeks in patients with diabetic macular oedema (YOSEMITE and RHINE): two randomised, double-masked, phase 3 trials. Lancet. 2022 Feb 19;399(10326):741-55. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35085503?tool=bestpractice.com A incidência de eventos adversos oculares foi comparável.
Uma revisão sistemática e metanálise em rede constatou que o faricimabe, usado em um protocolo "tratar e estender" para o edema macular diabético com intervalos de até 16 semanas, foi associado com um aumento estatisticamente importante na alteração média na melhor acuidade visual corrigida, em comparação com esquemas flexíveis de ranibizumabe e bevacizumabe.[111]Watkins C, Paulo T, Bührer C, et al. Comparative efficacy, durability and safety of faricimab in the treatment of diabetic macular edema: a systematic literature review and network meta-analysis. Adv Ther. 2023 Dec;40(12):5204-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37751021?tool=bestpractice.com As análises indicaram que o protocolo "tratar e estender" com faricimabe reduziu a espessura retiniana, em comparação com outros esquemas de doses flexíveis (aflibercepte, ranibizumabe, bevacizumabe, dexametasona e laserterapia). A frequência das injeções de faricimabe foi numericamente menor, em comparação com outros tratamentos que usam um esquema de dosagem flexível.[111]Watkins C, Paulo T, Bührer C, et al. Comparative efficacy, durability and safety of faricimab in the treatment of diabetic macular edema: a systematic literature review and network meta-analysis. Adv Ther. 2023 Dec;40(12):5204-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37751021?tool=bestpractice.com
A principal complicação ocular de qualquer injeção intravítrea anti-VEGF é a endoftalmite, infecção intraocular que, sem tratamento imediato pode causar perda da visão. Ocorre após aproximadamente 0.5% das injeções.[94]Cheung CS, Wong AW, Lui A, et al. Incidence of endophthalmitis and use of antibiotic prophylaxis after intravitreal injections. Ophthalmology. 2012 Aug;119(8):1609-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22480743?tool=bestpractice.com
Não há evidências definitivas de efeitos adversos sistêmicos com a injeção intravítrea anti-VEGF.
Opções primárias
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas por 5 doses, seguidos por 2 mg a cada 8 semanas
Mais aflibercepte intravítreoAlguns pacientes podem precisar de dose de manutenção a cada 4 semanas após as 5 doses iniciais.
ou
faricimabe intravítreo: 6 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês por, pelo menos, 4 doses, e depois ajustar o intervalo entre as doses com base na resposta; ou 6 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês por 6 doses, seguidos por 6 mg a cada 8 semanas por 28 semanas.
petinopatia diabética proliferativa
aplicar fotocoagulação panretiniana urgentemente
Em pacientes com retinopatia proliferativa, a fotocoagulação panretiniana tem aproximadamente metade do índice de perda grave da visão (pior que 1/60).[74]Diabetic Retinopathy Study Research Group. Photocoagulation treatment of proliferative diabetic retinopathy. Clinical application of Diabetic Retinopathy Study (DRS) findings, DRS report number 8. Ophthalmology. 1981 Jul;88(7):583-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7196564?tool=bestpractice.com [95]Early Treatment Diabetic Retinopathy Study Research Group. Early photocoagulation for diabetic retinopathy. ETDRS report number 9. Ophthalmology. 1991 May;98(5 Suppl):766-85. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2062512?tool=bestpractice.com [96]Hercules BL, Gayed II, Lucas SB, et al. Peripheral retinal ablation in the treatment of proliferative diabetic retinopathy: a three-year interim report of a randomised, controlled study using the argon laser. Br J Ophthalmol. 1977 Sep;61(9):555-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1043048/pdf/brjopthal00237-0004.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/336079?tool=bestpractice.com [97]Ferris F. Early photocoagulation in patients with either type I or type II diabetes. Trans Am Ophthalmol Soc. 1996;94:505-37. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1312110 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8981711?tool=bestpractice.com
As indicações para o tratamento com laser para a retinopatia proliferativa incluem: vascularização leve no disco óptico (maiores que um quarto a um terço da área do disco) com hemorragia vítrea ou pré-retiniana; neovascularização moderada a grave no disco óptico com ou sem hemorragia pré-retiniana; neovascularização moderada a grave em outro sítio com hemorragia vítrea ou pré-retiniana.[98]The Diabetic Retinopathy Study Research Group. Photocoagulation treatment of proliferative diabetic retinopathy: the second report of diabetic retinopathy study findings. Ophthalmology. 1978 Jan;85(1):82-106. https://www.doi.org/10.1016/s0161-6420(78)35693-1 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/345173?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos incluem edema macular, restrição do campo visual (em alguns casos suficientemente graves para acarretar a perda de carteira de habilitação), brilho intenso e perda de visão noturna.
Agentes anti-VEGF intravítreos complementares podem aumentar a probabilidade de regressão neovascular. Em todos os principais estudos que avaliaram o efeito de agentes anti-VEGF intravítreos no edema macular, a proporção de pacientes com retinopatia proliferativa é pequena. A extrapolação dos achados desses estudos a pacientes com retinopatia proliferativa e edema macular tem validade questionável, mas é comum na prática clínica.[35]Diabetic Retinopathy Clinical Research Network, Wells JA, Glassman AR, et al. Aflibercept, bevacizumab, or ranibizumab for diabetic macular edema. N Engl J Med. 2015 Mar 26;372(13):1193-203. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa1414264 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25692915?tool=bestpractice.com
neovascularização da íris
fotocoagulação panretiniana urgente associada a terapia anti-VEGF intravítrea
A neovascularização da íris pode ser identificada ao exame com lâmpada de fenda. No entanto, ela é quase sempre associada com a retinopatia proliferativa. A fotocoagulação panretiniana é recomendada em caráter de urgência em pacientes com neovascularização da íris, mesmo que haja evidências limitadas respaldando o diagnóstico.[99]Jacobson DR, Murphy RP, Rosenthal AR. The treatment of angle neovascularization with panretinal photocoagulation. Ophthalmology. 1979 Jul;86(7):1270-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/95786?tool=bestpractice.com
Em pacientes com retinopatia proliferativa, a fotocoagulação panretiniana tem aproximadamente metade do índice de perda grave da visão (pior que 1/60).[74]Diabetic Retinopathy Study Research Group. Photocoagulation treatment of proliferative diabetic retinopathy. Clinical application of Diabetic Retinopathy Study (DRS) findings, DRS report number 8. Ophthalmology. 1981 Jul;88(7):583-600. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7196564?tool=bestpractice.com [95]Early Treatment Diabetic Retinopathy Study Research Group. Early photocoagulation for diabetic retinopathy. ETDRS report number 9. Ophthalmology. 1991 May;98(5 Suppl):766-85. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2062512?tool=bestpractice.com [96]Hercules BL, Gayed II, Lucas SB, et al. Peripheral retinal ablation in the treatment of proliferative diabetic retinopathy: a three-year interim report of a randomised, controlled study using the argon laser. Br J Ophthalmol. 1977 Sep;61(9):555-63. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1043048/pdf/brjopthal00237-0004.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/336079?tool=bestpractice.com [97]Ferris F. Early photocoagulation in patients with either type I or type II diabetes. Trans Am Ophthalmol Soc. 1996;94:505-37. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1312110 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8981711?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos incluem edema macular, restrição do campo visual (em alguns casos suficientemente graves para acarretar a perda de carteira de habilitação), brilho intenso e perda de visão noturna.
Agentes anti-VEGF intravítreos complementares podem aumentar a probabilidade de regressão neovascular. Não há estudos que avaliem o efeito dos agentes anti-VEGF intravítreos no manejo do edema macular em pacientes com neovascularização da íris. Na prática clínica, no entanto, os resultados dos estudos com agentes anti-VEGF são comumente aplicados ao edema macular em pacientes com neovascularização da íris.[35]Diabetic Retinopathy Clinical Research Network, Wells JA, Glassman AR, et al. Aflibercept, bevacizumab, or ranibizumab for diabetic macular edema. N Engl J Med. 2015 Mar 26;372(13):1193-203. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa1414264 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25692915?tool=bestpractice.com [87]Nguyen QD, Brown DM, Marcus DM, et al. Ranibizumab for diabetic macular edema: results from 2 phase III randomized trials: RISE and RIDE. Ophthalmology. 2012 Apr;119(4):789-801. http://www.aaojournal.org/article/S0161-6420%2811%2901242-5/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22330964?tool=bestpractice.com [100]Korobelnik JF, Do DV, Schmidt-Erfurth U, et al. Intravitreal aflibercept for diabetic macular edema. Ophthalmology. 2014 Nov;121(11):2247-54. https://www.doi.org/10.1016/j.ophtha.2014.05.006 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25012934?tool=bestpractice.com
Caso o paciente apresente resposta à terapia anti-VEGF, ela deve ser continuada de acordo com o esquema, acuidade visual e achados da tomografia de coerência óptica.
O aflibercepte intravítreo (conforme a necessidade, e em doses de ataque fixas seguidas por injeções regulares a cada dois meses) demonstrou ser efetivo em pacientes com edema macular diabético.[35]Diabetic Retinopathy Clinical Research Network, Wells JA, Glassman AR, et al. Aflibercept, bevacizumab, or ranibizumab for diabetic macular edema. N Engl J Med. 2015 Mar 26;372(13):1193-203. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa1414264 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25692915?tool=bestpractice.com [100]Korobelnik JF, Do DV, Schmidt-Erfurth U, et al. Intravitreal aflibercept for diabetic macular edema. Ophthalmology. 2014 Nov;121(11):2247-54. https://www.doi.org/10.1016/j.ophtha.2014.05.006 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25012934?tool=bestpractice.com [107]Wykoff CC, Le RT, Khurana RN, et al. Outcomes with as-needed aflibercept and macular laser following the phase III VISTA DME trial: ENDURANCE 12-month extension study. Am J Ophthalmol. 2017 Jan;173:56-63. https://www.ajo.com/article/S0002-9394(16)30485-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27702624?tool=bestpractice.com [108]Dascalu AM, Rizzo M, Rizvi AA, et al. Safety and outcomes of intravitreal aflibercept in diabetic macular edema - a systematic review. Curr Pharm Des. 2022;28(21):1758-68. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35469564?tool=bestpractice.com [109]Korobelnik JF, Kleijnen J, Lang SH, et al. Systematic review and mixed treatment comparison of intravitreal aflibercept with other therapies for diabetic macular edema (DME). BMC Ophthalmol. 2015 May 15;15:52. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4467379 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25975823?tool=bestpractice.com
O faricimabe, um inibidor biespecífico de angiopoietina 2 e VEGF, não foi inferior ao aflibercepte (alteração média na melhor acuidade visual corrigida a 1 ano) em ensaios clínicos randomizados de fase 3 realizados com pacientes com edema macular diabético.[110]Wykoff CC, Abreu F, Adamis AP, et al. Efficacy, durability, and safety of intravitreal faricimab with extended dosing up to every 16 weeks in patients with diabetic macular oedema (YOSEMITE and RHINE): two randomised, double-masked, phase 3 trials. Lancet. 2022 Feb 19;399(10326):741-55. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35085503?tool=bestpractice.com A incidência de eventos adversos oculares foi comparável.
Uma revisão sistemática e metanálise em rede constatou que o faricimabe, usado em um protocolo "tratar e estender" para o edema macular diabético com intervalos de até 16 semanas, foi associado com um aumento estatisticamente importante na alteração média na melhor acuidade visual corrigida, em comparação com esquemas flexíveis de ranibizumabe e bevacizumabe.[111]Watkins C, Paulo T, Bührer C, et al. Comparative efficacy, durability and safety of faricimab in the treatment of diabetic macular edema: a systematic literature review and network meta-analysis. Adv Ther. 2023 Dec;40(12):5204-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37751021?tool=bestpractice.com As análises indicaram que o protocolo "tratar e estender" com faricimabe reduziu a espessura retiniana, em comparação com outros esquemas de doses flexíveis (aflibercepte, ranibizumabe, bevacizumabe, dexametasona e laserterapia). A frequência das injeções de faricimabe foi numericamente menor, em comparação com outros tratamentos que usam um esquema de dosagem flexível.[111]Watkins C, Paulo T, Bührer C, et al. Comparative efficacy, durability and safety of faricimab in the treatment of diabetic macular edema: a systematic literature review and network meta-analysis. Adv Ther. 2023 Dec;40(12):5204-21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37751021?tool=bestpractice.com
A principal complicação ocular de qualquer injeção intravítrea anti-VEGF é a endoftalmite, infecção intraocular que, sem tratamento imediato pode causar perda da visão. Ocorre após aproximadamente 0.5% das injeções.[94]Cheung CS, Wong AW, Lui A, et al. Incidence of endophthalmitis and use of antibiotic prophylaxis after intravitreal injections. Ophthalmology. 2012 Aug;119(8):1609-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22480743?tool=bestpractice.com
Não há evidências definitivas de efeitos adversos sistêmicos com a injeção intravítrea anti-VEGF.
Opções primárias
aflibercepte intravítreo: 2 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) a cada 4 semanas por 5 doses, seguidos por 2 mg a cada 8 semanas
Mais aflibercepte intravítreoAlguns pacientes podem precisar de dose de manutenção a cada 4 semanas após as 5 doses iniciais.
ou
ranibizumabe intravítreo: 0.3 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês
ou
bevacizumabe: 1.25 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês
ou
faricimabe intravítreo: 6 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês por, pelo menos, 4 doses, e depois ajustar o intervalo entre as doses com base na resposta; ou 6 mg por via intravítrea no(s) olho(s) afetado(s) uma vez ao mês por 6 doses, seguidos por 6 mg a cada 8 semanas por 28 semanas.
retinopatia diabética proliferativa avançada
considerar cirurgia de vitrectomia ± bevacizumabe intravítreo pré-operatório
A vitrectomia também pode trazer benefícios aos pacientes com descolamento da retina por tração macular (DRT) ou descolamento regmatogênico da retina por tração (DRRT).[101]Rice TA, Michels RG, Rice EF. Vitrectomy for diabetic traction retinal detachment involving the macula. Am J Ophthalmol. 1983 Jan;95(1):22-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6185000?tool=bestpractice.com [102]Thompson JT, de Bustros S, Michels RG, Rice TA. Results and prognostic factors in vitrectomy for diabetic traction-rhegmatogenous retinal detachment. Arch Ophthalmol. 1987 Apr;105(4):503-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2436604?tool=bestpractice.com A hemorragia vítrea persistente geralmente é tratada com vitrectomia, que é mais bem realizada precocemente nos pacientes com diabetes do tipo 1, com uma duração do diabetes inferior a 20 anos.[89]Diabetic Retinopathy Vitrectomy Study Research Group. Early vitrectomy for severe vitreous hemorrhage in diabetic retinopathy. Two-year results of a randomized clinical trial. Diabetic Retinopathy Vitrectomy Study report 2. Arch Ophthalmol. 1985 Nov;103(11):1644-52. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2865943?tool=bestpractice.com [90]Diabetic Retinopathy Vitrectomy Study Research Group. Early vitrectomy for severe proliferative diabetic retinopathy in eyes with useful vision. Results of a randomized trial: Diabetic Retinopathy Vitrectomy Study report 3. Ophthalmology. 1988 Oct;95(10):1307-20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2465517?tool=bestpractice.com [103]Diabetic Retinopathy Vitrectomy Study Group. Early vitrectomy for severe vitreous hemorrhage in diabetic retinopathy. Four-year results of a randomized trial. Diabetic Retinopathy Vitrectomy Study report 5. Arch Ophthalmol. 1990 Jul;108(7):958-64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2196036?tool=bestpractice.com
Uma revisão sugeriu que a vitrectomia pode ser benéfica em pacientes com descolamento do vítreo posterior inexistente ou incompleto.[104]Berrocal MH, Acaba-Berrocal L. Early pars plana vitrectomy for proliferative diabetic retinopathy: update and review of current literature. Curr Opin Ophthalmol. 2021 May 1;32(3):203-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33770016?tool=bestpractice.com O bevacizumabe intravítreo pré-operatório pode melhorar os desfechos cirúrgicos.[105]Zhao LQ, Zhu H, Zhao PQ, et al. A systematic review and meta-analysis of clinical outcomes of vitrectomy with or without intravitreal bevacizumab pretreatment for severe diabetic retinopathy. Br J Ophthalmol. 2011 Sep;95(9):1216-22. https://www.doi.org/10.1136/bjo.2010.189514 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21278146?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos da vitrectomia na retinopatia proliferativa incluem catarata, aumento da pressão intraocular, neovascularização no local da incisão, neovascularização da íris, hemorragia na cavidade vítrea, formação de lacerações na retina, descolamento de retina e endoftalmite. A síndrome da trituração, o desenvolvimento rápido do descolamento de retina por tração, pode ocorrer após uma injeção de anti-VEGF intravítrea.[106]Tan Y, Fukutomi A, Sun MT, et al. Anti-VEGF crunch syndrome in proliferative diabetic retinopathy: A review. Surv Ophthalmol. 2021 Nov-Dec;66(6):926-32. https://www.doi.org/10.1016/j.survophthal.2021.03.001 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33705807?tool=bestpractice.com
edema macular sem resposta clínica à terapia com anti-VEGF intravítreo
corticosteroide intravítreo ou laserterapia macular
A corticoterapia intravítrea (dexametasona, fluocinolona acetonida) pode ser considerada para o edema sem resposta clínica ao tratamento com anti-VEGF intravítreo, particularmente em olhos submetidos a extração de catarata.[44]Boyer DS, Yoon YH, Belfort R Jr, et al; Ozurdex MEAD Study Group. Three-year, randomized, sham-controlled trial of dexamethasone intravitreal implant in patients with diabetic macular edema. Ophthalmology. 2014 Oct;121(10):1904-14. http://www.aaojournal.org/article/S0161-6420%2814%2900378-9/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24907062?tool=bestpractice.com [113]Campochiaro PA, Brown DM, Pearson A, et al. Sustained delivery fluocinolone acetonide vitreous inserts provide benefit for at least 3 years in patients with diabetic macular edema. Ophthalmology. 2012 Oct;119(10):2125-32. https://www.doi.org/10.1016/j.ophtha.2012.04.030 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22727177?tool=bestpractice.com Uma revisão sistemática relatou que os corticosteroides intravítreos podem melhorar a visão em indivíduos com edema macular diabético, em comparação com o tratamento simulado ou os controles.[114]Rittiphairoj T, Mir TA, Li T, et al. Intravitreal steroids for macular edema in diabetes. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Nov 17;11(11):CD005656. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8095060 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33206392?tool=bestpractice.com No entanto, os efeitos foram pequenos, cerca de uma linha de visão ou menos na maioria das comparações.[114]Rittiphairoj T, Mir TA, Li T, et al. Intravitreal steroids for macular edema in diabetes. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Nov 17;11(11):CD005656. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8095060 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33206392?tool=bestpractice.com
O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) não recomenda a fluocinolona acetonida para o tratamento do edema macular diabético que apresentar resposta insuficiente às terapias disponíveis em um olho com lente natural (olho fácico) devido à ausência de evidências clínicas.[115]National Institute for Health and Care Excellence. Fluocinolone acetonide intravitreal implant for treating chronic diabetic macular oedema in phakic eyes after an inadequate response to previous therapy. Nov 2023 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ta613
Os efeitos adversos da injeção intravítrea de corticosteroide incluem a endoftalmite, a catarata, a pressão intraocular elevada e a migração do implante.
Em pacientes tratados com corticoterapia intravítrea, ele deve ser continuado a depender da acuidade visual, da presença de catarata, da pressão intraocular e dos achados da tomografia de coerência óptica; considere a troca para agentes anti-VEGF intravítreos ou laserterapia macular, se não houver resposta clínica.
A técnica de fotocoagulação com laser em grid/direta modificada do Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) pode ser considerada para o edema macular sem resposta clínica ao tratamento com anti-VEGF intravítreo.[112]Writing Committee for the Diabetic Retinopathy Clinical Research Network, Fong DS, Strauber SF, et al. Comparison of the modified Early Treatment Diabetic Retinopathy Study and mild macular grid laser photocoagulation strategies for diabetic macular edema. Arch Ophthalmol. 2007 Apr;125(4):469-80. https://www.doi.org/10.1001/archopht.125.4.469 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17420366?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos da laserterapia macular incluem perda da visão paracentral, escotoma visível e, em alguns casos, neovascularização da coroide ou lesão da fóvea.
Em pacientes tratados com laserterapia macular, ela deve ser continuada de acordo com a acuidade visual e os achados da tomografia de coerência óptica; considere a troca para agentes anti-VEGF intravítreos ou corticosteroides intravítreos (dexametasona, fluocinolona acetonida) se não houver resposta clínica.
Opções primárias
implante intravítreo de dexametasona: 0.7 mg por via intravítrea (implante) no(s) olho(s) afetado(s)
ou
implante intravítreo de fluocinolona: 0.19 mg por via intravítrea (implante) no(s) olho(s) afetado(s)
edema macular com tração vítreo-macular anteroposterior
cirurgia de vitrectomia
Alguns pacientes com tração vítreo-macular anteroposterior se beneficiam da cirurgia de vitrectomia.[116]Bahadir M, Ertan A, Mertoğlu O. Visual acuity comparison of vitrectomy with and without internal limiting membrane removal in the treatment of diabetic macular edema. Int Ophthalmol. 2005 Feb-Apr;26(1-2):3-8. https://www.doi.org/10.1007/s10792-006-0008-4 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16786177?tool=bestpractice.com
Os efeitos adversos da vitrectomia incluem catarata, pressão intraocular elevada, hemorragia na cavidade vítrea, formação de lacerações na retina, descolamento de retina e endoftalmite.
edema macular crônico, isquemia macular, descolamento macular crônico, atrofia óptica secundária a glaucoma neovascular
avaliação de baixa visão associada a reabilitação visual
Determinadas formas de retinopatia são extremamente refratárias ao tratamento. Elas incluem a isquemia macular, o edema macular crônico, o descolamento macular crônico e a atrofia óptica avançada decorrente de glaucoma neovascular. Se ambos os olhos forem atingidos, deve-se oferecer uma avaliação da visão a tais pacientes, seguida dos benefícios correspondentes à deficiência visual.[62]American Academy of Ophthalmology. Preferred practice pattern: diabetic retinopathy. Oct 2019 [internet publication]. https://www.aao.org/preferred-practice-pattern/diabetic-retinopathy-ppp [117]American Academy of Ophthalmology. Preferred practice patterns: retina summary benchmarks. Dec 2023 [internet publication]. https://www.aao.org/education/summary-benchmark-detail/retina-summary-benchmarks-2020 [118]Jackson ML, Virgili G, Shepherd JD, et al. Vision Rehabilitation Preferred Practice Pattern®. Ophthalmology. 2023 Mar;130(3):P271-335. https://www.aaojournal.org/article/S0161-6420(22)00869-7/fulltext [119]Codina CJ, Rhodes M. Low vision services provision throughout NHS Trusts in the UK. Br Ir Orthopt J. 2023 Aug 8;19(1):64-70. https://bioj-online.com/articles/10.22599/bioj.293 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37577067?tool=bestpractice.com
Deve-se aconselhar os pacientes a consultar o médico para garantir o controle glicêmico, da hipertensão e lipídico adequado.[62]American Academy of Ophthalmology. Preferred practice pattern: diabetic retinopathy. Oct 2019 [internet publication]. https://www.aao.org/preferred-practice-pattern/diabetic-retinopathy-ppp [117]American Academy of Ophthalmology. Preferred practice patterns: retina summary benchmarks. Dec 2023 [internet publication]. https://www.aao.org/education/summary-benchmark-detail/retina-summary-benchmarks-2020
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